Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Mulher hostiliza motorista com falas de teor racista na padaria Roma, Setor Sul do Gama

Terça, 7 de janeiro de 2023

Do Portal gamacidadao

Mulher hostiliza motorista com falas de teor racista na padaria Roma, Setor Sul do Gama

Na cidade do Gama em Brasília — DF, um motorista de aplicativo denuncia passageira por racismo na madrugada deste último domingo (5/2). Jhony Charlies Gonçalves do Nascimento, motorista de um veículo de aplicativo, sofreu com ofensas de uma cliente por um desentendimento quanto ao caminho que tinha escolhido para deixá-la em casa. A ação foi gravada pelo trabalhador que foi chamado de “vagabundo”, “mala” e “sujeira”, além de ter captado no vídeo a frase: “nunca vi mais preto”.

Jhony chamou a polícia e os dois foram encaminhados à 20ª Delegacia de Polícia (Gama), onde ele fez um boletim de ocorrência por injúria racial.

Queremos saber qual foi a atitude da plataforma em relação a passageira, já que a bandeira é de TOLERÂNCIA ZERO contra o R@C1SM0 ?

sábado, 7 de dezembro de 2019

Blitz verifica principais problemas de acessibilidade no Setor Central do Gama

Sábado, 7 de dezembro de 2019
Do Portal Gama Cidadão

Na manhã deste sábado (07/12), em alusão ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência", com o objetivo de garantir acessibilidade, aconteceu o “Passeio de Conscientização sobre Acessibilidade do Gama”.


A inspeção percorreu pelo Setor Central da cidade. Percorrendo um total de 2,30 km, trouxe o slogan, “Gama Acessível Eu Visto esta Camisa!”. A ação é uma iniciativa da Defensoria Pública local e da Associação dos Deficientes do Gama e Entorno (ADGE). O evento contou com o apoio do Círculo do Pedal; Associação Comercial e Industrial do Gama (ACEIG); Administração Regional do Gama; Detran, 16º GBM – Grupamento de Bombeiro Militar – Gama e o 9º Batalhão de Polícia Militar do Gama. Além da cobertura do portal Gama Cidadão, e da presença das pessoas com mobilidade reduzida. 
Durante a vistoria, as equipes analisaram principalmente o nível de acesso nas calçadas e no comércio local. No calçamento foram encontrados irregularidades como buracos, calçadas quebradas, tampa de bueiros expostos, postes de concreto em locais impróprios, além de placas de sinalização. Diversos todos obstáculos no caminho dos cadeirantes que não contam com rampas de acesso a muitos estabelecimentos e atendimento adequado.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Direitos das Pessoas com Deficiência: Privilégios ou mecanismos para redução das desigualdades?

Sexta, 6 de dezembro de 2019
Do Portal Gama Cidadão

Não bastasse a apresentação de projeto de lei pelo Governo Federal tendente a esvaziar as cotas de emprego para pessoas com deficiência (PL 6159/2019).


O portal de notícias da Globo – G1 republica,  no dia 5/12/2019, uma notícia publicada em 30/11/2015 sobre um outdoor em Curitiba com o seguinte apelo: “PELO FIM DOS PRIVILÉGIOS PARA DEFICIENTES“.
O “protesto”, assinado pelo Movimento pela Reforma de Direitos, reivindicaria: redução em 50% das vagas exclusivas para deficientes; fim das cotas para deficientes em empresas; redução em 50% de filas e assentos exclusivos para deficientes; fim da isenção de impostos na compra de carro zero; fim das cotas em concurso público; fim da gratuidade.
Ainda de acordo com a matéria publicada no G1, a fanpage do “movimento” indicaria o seguinte objetivo: “Queremos parar de ser prejudicados por leis que privilegiam uma minoria e esquecem a maioria”.
A republicação faz breve menção indicando que o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Curitiba teria sido o responsável pela publicidade, “com a intenção de que aqueles que se revoltassem com a mensagem passassem a defender os direitos da pessoa com deficiência”.
Mas, afinal, tais direitos e garantias conferidos às “pessoas com deficiência” (e não “deficientes”, como constou no outdoor), podem ser considerados privilégios?
O art. 3º da Constituição Federal inclui, entre os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, “…reduzir as desigualdades sociais e regionais” (inc. III). Ninguém, em sã consciência, poderia negar que a deficiência (física, mental ou sensorial) coloca a pessoa em situação de desigualdade em relação às demais pessoas, sem deficiência. Permito-me alguns exemplos, nas questões relacionadas às “reinvindicações” acima mencionadas:
Vagas exclusivas (5%): Estacionar próximo das entradas, para pessoas sem deficiência, representa comodidade, celeridade e conforto; para a maioria das pessoa com deficiência, é condição para a efetiva inclusão e utilização dos espaços públicos: primeiro pela dificuldade (e muitas vezes impossibilidade) de deslocamento de grandes distâncias; segundo, porque nossas cidades não são acessíveis, de forma que normalmente apenas existe uma rota acessível entre a vaga reservada e o acesso ao edifício;
Cotas de emprego em empresas com mais de 100 empregados (2 a 5%): Constitui fato notório e inquestionável que o empregador, tendo diante de si uma pessoa com deficiência e outra sem, quase sempre contrata esta última, ainda que ambas apresentem a mesma qualidade curricular. Assim, não obrigar o empregador a contratar duas pessoas com deficiência para cada cem vagas fomentaria a discriminação, transferindo o sustento da pessoa com deficiência ao Estado e à sociedade, de forma indigna;
Assentos exclusivos em transporte público: O assento para uma pessoa sem deficiência representa maior conforto na viagem, enquanto para a pessoa com deficiência constitui condição para o exercício do direito de ir e vir;
Isenção na compra de carro zero: Para a quase totalidade das pessoas sem deficiência, o automóvel constitui meio de conforto, agilidade e status; para a pessoa com deficiência, porém, que sequer conta com meios de transportes e cidades acessíveis, possuir um veículo próprio é indispensável para o exercício de seus direitos como cidadão, com acesso à saúde, educação, lazer, religião etc. A isenção concedida pelo Estado, assim, acaba por diminuir as consequências de ele próprio (Estado) não cumprir com sua obrigação de proporcionar cidades com acesso universal;
Cotas nos concursos públicos (5%): Um dos fundamentos para a cota nos concursos públicos é o mesmo para as cotas nas empresas (a dificuldade de acesso ao mercado de trabalho em razão das discriminações). Outra razão importante a ser observada é que: de um lado, a maioria das pessoas com deficiência tem mais dificuldade de acesso ao conhecimento; de outro, os concursos públicos sabidamente exigem conhecimento muito além daquele necessário para o bom desempenho da respectiva função. Assim, separam-se 5% das vagas para que as pessoas com deficiência concorram entre si, restando as outras 95% para a ampla concorrência.
A partir desses exemplos, fica fácil perceber que tais direitos e garantias visam aproximar as pessoas com deficiência ao máximo possível de uma vida considerada comum, atendendo a essência do princípio da igualdade que, para o jurista e filósofo Rui Barbosa, consiste em “aquinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam”. Buscam essas políticas públicas eliminar barreiras físicas e atitudinais que impedem ou dificultam a efetiva inserção e participação da pessoa com deficiência na sociedade, com autonomia, segurança e dignidade.
Privilégio, diversamente, traduz a ideia de vantagem e regalia; equivale a conferir a determinadas pessoas vantagens em relação a outras iguais a ela. Assim, ainda nas palavras de Rui Barbosa, a “desigualdade flagrante” ocorreria justamente se atendidas as “reivindicações” aludidas, pois equivaleria a “tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade”.
Portanto, os direitos e garantias destinados às pessoas com deficiência relativamente àquelas que não têm deficiência não são privilégiosdevendo ser firmemente defendidos por toda a sociedade!
Wemer Hesbom (Defensor Público no DF)
Da redação do Gama Cidadão

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O Gama Livre recomenda a leitura de:

Projeto de Lei 6.159/2019 apresentado pelo Poder Executivo impõe retrocesso nos direitos de pessoas com deficiência, aponta PFDC (MPF)  (6 de dezembro de 2019)

Hoje o Brasil acorda de Luto. É dia de vergonha nacional —por Wemer Hesbom  (26 de maio de 2017)

TCDF aplica multa a ex-Diretor da NOVACAP por não observância de normas de acessibilidade no Gama  (3 de abril de 2017)

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Crime ambiental em parque ecológico Ponte Alta do Gama

Sábado, 23 de fevereiro de 2019
Do Portal Gama Cidadão
Por Danrley Willyan


A área vem sendo maltratada há muitos anos, a qualidade de vida dos moradores está sendo diretamente atingida. Várias denúncias foram feitas para o IBRAM e para a AGEFIS.



Parque ecológico da Ponte Alta do Gama foi criado pela lei 1202 de setembro de 1996, anda sofrendo há vários anos por falta de fiscalização. De acordo com a defesa ambiental, o parque é responsabilidade do IBAMA e o seu Adelino dos bois (se diz proprietário da área alegando usucapião) e as empresas de construção civil cometem crime ambiental ao depositarem resíduos sólidos na área (LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998). 

Vária denúncias vêm sendo feitas durante os anos, denúncias no ministério público, ações públicas, notificações ao IBRAM e a AGEFIS, no entanto nada acontece; a defesa ambiental já se encontra desacreditada.

O parque abriga as nascentes dos córregos da Mina e da Serra, que alimentam o rio Ponte Alta. Situado em uma região de vale, possui cachoeira de 12 m de altura, conhecida como Loca. Os resíduos de construção civil juntamente com os outros resíduos irão prejudicar alguns do muitos mananciais e atingirão futuramente as nascentes que estão na região, onde deveria ser um parque.

População se posiciona

Reclamações relacionadas aos insetos, pernilongos, perigo de dengue, vêm muitos ratos e baratas do lixão, são algumas das reclamações dos moradores. A qualidade de vida é atingida diretamente pela queima do lixo, moradores reclamam que junta muitas cinzas nos tetos da casa e no chão. O lixão impede moradores de aproveitarem as áreas de lazer da quadra 30 do Setor Oeste, tão conhecidas da cidade, pelo trabalho do seu Formiga.
A área vem sendo maltratada há muitos anos, nesse momento está aparecendo cobras, lagartos. Várias denúncias foram feitas para o IBRAM e para a AGEFIS, acho que os órgãos estão fazendo vista grossa. Diz Gláucia Formiga.
Toneladas de denúncias são feitas todos os anos, seu Adelino dos bois busca ser protegido por políticos. A questão é que passa ano, passa eleição, mas nada acontece; proprietário alega usucapião, porém não produz nada na terra.
Moradora da cidade, Shirley Guedes,
Moradora da cidade Shirley Guedes diz que é necessário cuidar do meio ambiente e que a construção civil deveria encontrar um lugar correto para descartar o lixo gerado. Ela inclusive cita alguns contêineres que existem perto do parque urbano e vivencial.
Ela caminha todo fim de tarde com seu amado cão (Gil), porém, as vezes, a qualidade da sua caminhada é atingida pela fumaceira.
Morador da quadra 30, que não quis ser identificado, diz que há muita fumaça que o vento traz e polui o ar que respiramos, além de reclamar do mal cheiro.
Se for pra tampar, tampe com terra e não com lixo. Lixão deveria ser onde não tem cidade perto, onde não prejudique a população. Tem que pensar na qualidade de vida da população. Seria perfeito ter esse espaço público de volta para a população.
Administração Regional do Gama responde as nossa indagações dizendo que o problema é de responsabilidade da AGEFIS e do IBRAM. Declara, ainda, que estão dispostos a colaborar com qualquer dúvida ou indagação da população, das entidades e da imprensa local.

Dever do Cidadão

Nós do Gama Cidadão fomos na quadra 30 do Setor Leste, onde o SOS DF já passou e percebemos que a população tem uma parcela de culpa em relação aos entulhos e restos de construção que se encontram espalhados pela cidade.
Segue algumas fotos que fizemos das quadras onde já foi feito o trabalho de pegar os entulhos.
Precisando descarta entulho? Papa Entulho;

Recomendação da defesa ambiental

Ligar na ouvidoria do GDF, acionar o ministério público, já foi feito e deve continuar sendo feito.
Vocês que chegaram até aqui, leitores do gama cidadão, pedimos que exerçam seu direito de cidadania ligando para polícia militar ambiental pelo 190 e denunciem as atividades ilegais, a base da polícia militar ambiental fica próxima da UnB.

Assista à reportagem do Danrley Pereira:

Por Danrley Pereira – Da Redação do Gama Cidadão.
Leia mais:
Gama: Uma ilha cercada de lixo
APM do Parque Ecológico da Ponte Alta do Gama ameaçada pelo desmatamento
Governo inaugura papa-entulho no Gama
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O Gama Livre recomenda a leitura das postagens abaixo. 

Silenciado o canto das juritis. Aves nativas são mortas por agrotóxicos na Ponte Alta, no Gama (DF); O veneno que mata o pássaro também mata o homem

Impunidade!!! Poder Público continua omisso com o desmatamento na APM (Área de Proteção de Mananciais) do Parque Ecológico da Ponte Alta do Gama

Moradores denunciam crime ambiental na Área de Proteção de Mananciais do Parque Ecológico da Ponte Alta do Gama