Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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segunda-feira, 21 de abril de 2025

Líder camponês é morto com tiro na cabeça na mesma cidade em que Dorothy Stang foi assassinada

Segunda, 21 de abril de 2025

Ronilson Santos foi executado na ‘sexta-feira da paixão’, dias após denunciar ação de madeireiros em Anapu (PA)


Brasil de Fato — São Paulo (SP)
21.abr.2025

Liderança comunitária no Pará e defensor de um assentamento rural do Vale do Pacuru contra a investida de madeireiros, Ronilson de Jesus Santos, de 53 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça no quintal de sua casa. A execução aconteceu na última sexta-feira (18) na cidade de Anapu, a mesma onde a missionarária estadunidense Dorothy Stang foi morta vinte anos antes.

Faltava pouco para o almoço e o caçula de seus três filhos saiu para buscar um peixe, o deixando sozinho em casa. Ao voltar, encontrou Ronilson sem vida. Integrante da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Contraf), o agricultor estava à frente do assentamento Virola-Jatobá, um Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) onde vivem 120 famílias.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pará e Bahia

Segunda, 12 de dezembro de 2011
O Pará decidiu que continuará grande. Uma lição para aqueles que desejam dividir a Bahia.

A Bahia não se divide.

Bicho Homem – Fafá de Belém
Filho da Bahia – Fafá de Belém

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Plebiscito para divisão do Pará deve ter a participação de toda a população do estado, decide STF

Quarta, 24 de agosto de 2011
Da Agência Brasil
Luana Lourenço - Repórter
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (24) que toda a população de um estado tem que ser consultada em plebiscito sobre a divisão de seu território e não apenas os cidadãos que vivem na área a ser desmembrada. A decisão da Corte foi por unanimidade.

A ação julgada foi proposta em 2002 pela Assembleia Legislativa de Goiás, mas a decisão afeta diretamente o plebiscito que decidirá sobre a divisão do Pará para criação dos estados do Tapajós e de Carajás. A decisão da Corte foi por unanimidade.

O relator da ação, ministro José Dias Toffoli, argumentou que a população das áreas remanescentes do estado a ser dividido também precisa ser ouvida em respeito à soberania e cidadania. “Não posso desprezar parte dessas populações. O desmembramento de um estado da federação afeta uma multiplicidade de interesses que não podem ser exclusivamente atribuídos à população da área que vai desmembrar-se”.

O ministro Carlos Ayres Britto lembrou que a divisão de um estado afeta também a população da parte remanescente, o que legitima o direito de participação dessa parcela no plebiscito. “Como um estado, sem ser ouvido por toda sua população, vai se privar, se desfalcar de parte de sua população? O plebiscito é consulta eleitoral, é modalidade de democracia direta, participativa. A vitalidade do processo plebiscitário será maior quanto mais alargada for a consulta”, defendeu.

No caso do Pará, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já havia definido que toda a população do estado participará do plebiscito. No dia 11 de dezembro, os paraenses vão às urnas para decidir sobre a divisão do estado. Os eleitores responderão a duas perguntas: “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós?” e “Você é a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado de Carajás?”.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Estadão: Duda Mendonça fará marketing separatista no Pará

Segunda, 27 de junho de 2011
Deu em O Estado de S. Paulo
Publicitário comandará campanha de rádio e TV dos grupos que defendem a criação dos Estados de Carajás e Tapajos

Daniel Bramatti
O pequeno aeroporto de Redenção, no sudeste do Pará, teve um movimento atípico no dia 9 de junho. Fazendeiros, comerciantes e empresários do setor imobiliário pousaram em jatinhos e helicópteros para se reunir na cidade com o marqueteiro Duda Mendonça. Na pauta do encontro, a conquista de corações e mentes para a causa da criação do Estado de Carajás.

Proprietário de terras e criador de gado na região, Duda é um entusiasta do desmembramento do Pará em três, com a criação de Carajás, no sudeste, e de Tapajós, no oeste. Em dezembro, haverá um plebiscito sobre o assunto, e o marqueteiro vai comandar a propaganda que os dois comitês separatistas farão em rede estadual de rádio e televisão nos 40 dias anteriores à consulta popular.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

No Pará 57% dos votos foram para 2 fichas sujas candidatos ao Senado. Os votos foram anulados

Quarte, 6 de outubro de 2010
O deputado Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT) são da base da candidatura de Dilma. Os dois são fichas sujas. Barbalho havia renunciado ao Senado em razão do escândalo da roubalheira na Sudam —Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia. Rocha renunciou à Câmara dos Deputados pelo seu envolvimento no Mensalão do PT.

Barbalho, que já estava fora do baralho por decisão do TSE, recebeu 1.799.762 de votos sujos. Rocha, com registro negado pelo TRE-Pará, recebeu 1.733.376 votos sujos. Pior (ou melhor), ontem (5/10), o TSE —Tribunal Superior Eleitoral— confirmou a decisão do TRE do Pará. Fichas sujas, os dois ficarão de fora do Senado.

Os senadores eleitos pelos votos válidos foram Flexa Ribeiro (PSDB), com um milhão e oitocentos mil votos, e Marinor Brito (Psol), com 727 mil.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Mário Couto denuncia desvio de mais de R$ 1 bilhão no Pará

Quinta, 20 de maior de 2010
da Agência Senado
Baseado em auditoria realizada pela Auditoria-Geral do Estado do Pará, o senador Mário Couto (PSDB-PA) denunciou nesta quinta-feira (20) o desvio de mais de R$ 1 bilhão no governo do estado, sendo que apenas na Secretaria da Educação o desvio chega a R$ 900 milhões. Ele responsabilizou a governadora Ana Julia Carepa pelo "mar de corrupção" que domina o estado e cobrou sua punição.

Mário Couto disse que a auditora nomeada pela própria governadora fez o levantamento das contas do governo do Pará e constatou que 80% de todas as obras e serviços foram contratados sem licitação. Ele acrescentou que o resultado dessa auditoria foi entregue à Assembleia Legislativa pela auditora, que pediu demissão "com vergonha".

O senador solicitou à Mesa do Senado a criação de uma comissão parlamentar, priorizando os senadores do Pará em sua composição, para acompanhar a revelação dos relatórios daquela auditoria. Mário Couto também pediu que fosse garantido o acesso imediato dessa comissão a todos os documentos entregues à Assembleia Legislativa. Segundo ele, a maioria das denúncias de desvios envolve recursos federais.

Além disso, Mário Couto anunciou ter encaminhado correspondência ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público do Estado do Pará e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) solicitando providências. Ele manifestou a esperança de que a OAB se posicione da mesma forma que no caso do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda.

- Perto do que foi feito no Pará, o que o Arruda fez é fichinha. No caso Arruda, com R$ 10 milhões, os Ministérios Públicos entraram em ação, a população foi para a rua, a OAB correu em cima, tomaram providências imediatas, prenderam o Arruda. No Pará, é pior a corrupção. São R$ 900 milhões apenas em uma Secretaria e não se faz nada - protestou.

O senador relatou que um dos casos de desvio de recursos públicos refere-se ao pagamento em dobro (R$ 18 milhões) por uma obra que não foi realizada. Ele assinalou que a violência tomou conta do estado e que os casos de homicídio já se tornaram banal no interior, enquanto o governo estadual só demonstra apatia diante da situação de insegurança total.