Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Ministro do STF revoga prisão do banqueiro André Esteves e mantém a de Delcídio

Quinta, 17 de dezembro de 2015
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O baqueiro, que está preso no Presídio de Bangu, no Rio de Janeiro, deverá cumprir prisão domiciliar integral, deverá afastar-se dos cargos de direção do BTG Pactual e comparecer quizenalmente à Justiça. André Esteves não poderá manter contato com outros investigados na Operação Lava Jato e sair do país sem autorização.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Procuradoria Geral da República denuncia Delcídio (senador PT/Ms) e André Esteves (controlador do banco BTG Pactual) por atrapalharem investigação da Lava Jato

Segunda, 7 de dezembro de 2015
Andre Richter – Repórter da Agência Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou hoje (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e André Esteves, ex-controlador do banco BTG Pactual, pelo crime de  impedir e embaraçar a investigação penal.

Pelos mesmos crimes, a procuradoria também denunciou o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira, e o ex-advogado do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Ceveró, que responderá ainda pelo crime de patrocínio infiel. Todos estão presos por determinação do Supremo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Zavascki determina transferência de André Esteves para presídio no Rio

Quinta, 26 de novembro de 2015
André Richter – Repórter da Agência Brasil
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou hoje (26) a transferência do diretor executivo do Banco BTG Pactual, André Esteves, da Superintendência da Polícia Federal (PF) para o Presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro. Na mesma decisão, o ministro negou pedido de liberdade a Esteves.
A transferência de Esteves foi requerida pela Polícia Federal. Os delegados informaram ao ministro que não têm condições de mantê-lo na Superintendência do Rio por falta de espaço. O banqueiro foi preso ontem (25) para cumprir prisão temporária de cinco dias, que podem ser prorrogados por mais cinco. Além dele, foi peso ontem o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), também por determinação de Zavascki.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Doleiro Alberto Youssef envolve André Esteves, do BTG Pactual, no petrolão

Sábado, 28 de fevereiro de 2015
Da Revista Época 
Delação premiada, obtida por ÉPOCA, fala de esquema na BR Distribuidora
 
MURILO RAMOS, THIAGO BRONZATTO E DIEGO ESCOSTEGUY
SEM GÁS O banqueiro André Esteves e um trecho da delação premiada de Alberto Youssef. Segundo Youssef, foi Pedro Paulo Leoni Ramos quem confirmou a participação do BTG de Esteves no esquema (Foto: Clayton De Souza/Estadão Conteúdo/AE)
SEM GÁS O banqueiro André Esteves e um trecho da delação premiada de Alberto Youssef. Segundo Youssef, foi Pedro Paulo Leoni Ramos quem confirmou a participação do BTG de Esteves no esquema (Foto: Clayton De Souza/Estadão Conteúdo/AE)

Em meados de 2008, numa festa infantil em São Paulo, iniciou-se – entre brigadeiros, bexigas coloridas e a algazarra das crianças – a primeira conversa de um negócio que, anos depois, arrastaria para as investigações da Operação Lava Jato um dos banqueiros mais ricos do Brasil. Ali, o empresário Carlos Santiago, mais conhecido como Carlinhos, soube que um grupo de executivos do mercado financeiro, liderados pelo banqueiro carioca André Esteves, pretendia fazer negócios pelo país afora. Carlinhos, dono de uma rede de postos de combustíveis em São Paulo, era uma figura mal-afamada no segmento em que atuava. Fora acusado pela Agência Nacional de Petróleo e por uma CPI no Congresso de adulterar combustíveis. Semanas depois, apesar dessa ficha corrida, Carlinhos já almoçava com Esteves para fechar uma sociedade em postos de combustível. Após o cafezinho, negócio fechado: o banqueiro apertou as mãos de Carlinhos – um “shake hands”, na expressão repetida por Esteves nessas ocasiões. Nascia ali, no fim de 2008, a Derivados do Brasil, a DVBR, uma rede de 118 postos espalhados principalmente por São Paulo e Minas Gerais. Era um dos primeiros negócios de Esteves no que ele gosta de chamar de “economia real”.

No ano seguinte, Esteves e seus sócios criaram o BTG Pactual, conglomerado que se tornou, hoje, o maior banco de investimentos do Brasil, responsável por administrar R$ 138,6 bilhões. Ao fazer negócio com Carlinhos, a turma de Esteves apostou que conseguiria comprar combustível barato e vendê-lo caro. Deu errado. Os prejuízos acumulavam-se. Em 2011, após procurar sem sucesso sócios no mercado privado, Carlinhos e os executivos do BTG recorreram à BR Distribuidora, principal subsidiária da Petrobras, que fatura R$ 86 bilhões anualmente. Em julho daquele ano, a BR topou pagar uma pequena fortuna para estampar sua marca na rede DVBR e assegurar que a rede comprasse combustível somente da estatal. “Houve uma grande comemoração quando o acordo foi fechado. A BR ofereceu uma proposta bem melhor que as outras”, afirma um ex-sócio do BTG que acompanhou a negociação. “O BTG conseguiu reverter parte daquela besteira que cometeu ao se juntar com Carlinhos.” Foi um excelente negócio para todos os envolvidos – menos para a BR, como se descobrirá abaixo.

Leia a íntegra em:
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/02/doleiro-alberto-youssef-envolve-bandre-esteves-do-btg-pactualb-no-petrolao.html