Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
Mostrando postagens com marcador lava-jato. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador lava-jato. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Procuradores-chefes do MPF divulgaram hoje (17/6) moção de apoio a Rodrigo Janot

Sexta, 17 de junho de 2016
Do MPF
Nota destaca atuação imparcial do procurador-geral da República

Os procuradores-chefes das unidades do Ministério Público Federal (MPF) nos estados, Distrito Federal e nas Procuradorias Regionais manifestaram-se, nessa quinta-feira, 16 de junho, em apoio à atuação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Reunidos em Brasília, eles divulgaram moção de apoio, reiterando a imparcialidade e a atuação institucional do chefe do MPF.

Confira a íntegra da nota:

quarta-feira, 15 de junho de 2016

A Lava Jato intocável

Quarta, 16 de junho de 2016
Da Tribuna da Imprensa
Por Hélio Duque*
Só o realismo fantástico de Gabriel García Márquez, no clássico “Cem Anos de Solidão”, encontra paralelo com a atual realidade brasileira. Nele o autor conta a história da fictícia cidade colombiana de Macondo e a ascensão e queda dos seus fundadores, a família Buendia. Macondo é uma mistura de realidade e fantasia, onde a população perde a memória e a sociedade é mergulhada em conflitos que levará a decadência.

Felizmente o Brasil não é Macondo. Tivemos um tempo passado onde a sociedade perdeu a memória, aceitando o cinismo como acontecimento normal, mas despertou da fantasia em tempo. Ao voltar à realidade viu-se mergulhada em crise moral, política e econômica inédita na sua história. Perplexa e angustiada, a população vem sendo atropelada, cotidianamente, com fatos estarrecedores, envolvendo no maremoto da corrupção figuras públicas e privadas. As investigações, em boa hora, da “Operação Lava Jato” provocaram um abalo sísmico na corrupção nacional. Desmontando um sistema que operava, na escala de bilhões, ativa e passivamente, no assalto planejado por agentes públicos e privados ao patrimônio nacional.

Confissões públicas, gravações às pencas, documentos em profusão, delações dos malfeitores em número recorde, respondem, por condenação, até agora, a penas de prisão de mais de 1000 anos. O brasileiro honesto passa a ver o mundo político e empresarial infestado por notórios delinquentes de “colarinho branco”. A vida pública está mergulhada em cenário de muitos dos seus integrantes já identificados e outros que vivem o cotidiano da incerteza de quando serão acusados. Acreditavam na invencibilidade da corrupção e na impunibilidade geral e irrestrita. A cultura da corrupção sistêmica, com o pagamento de propina envolvendo a relação público e privada, foi ferida de morte. Parodiando o inesquecível Muhammad Ali, que dizia “flutuar como uma borboleta e picar como uma abelha” no Brasil a corrupção flutua como borboleta e pica a sociedade com voracidade de leão.

Os brasileiros decentes e honestos serão devedores eternos da força tarefa da “Operação Lava Jato”. Foi pela destemida ação do Ministério Público Federal, dos delegados e agentes da Política Federal e da competência jurídica do juiz Sérgio Moro que se conheceu a corrupção sistêmica documentadamente provada na vida nacional. Demonstrando que não existe nenhum poder ou organizações poderosas com capacidade de anular ou parar as investigações conduzidas pela apelidada popularmente de “República de Curitiba”.

Na Itália, na década de 90, a “Operação Mãos Limpas”, ao comprovar que o pagamento de propina nos contratos públicos era padrão de governabilidade, levou várias centenas de empresários e homens públicos à prisão. O sistema político, dos democratas cristãos, aos socialistas e comunistas foi destruído. Tempos depois o Congresso aprovaria diversas leis para anistiar e impedir a continuidades das investigações. Em 13 de julho de 1994, era aprovado o decreto que os italianos honestos chamaram de “Salvi Ladri”. Foi um golpe mortal na “Mãos Limpas”.

No Brasil, gravações telefônicas envolvendo ex-presidentes da República (Lula e Sarney), o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros e outras figuras coroadas da política nacional demonstram desejo de ver implodida a “Lava Jato”. O objetivo claro dessas conversas e gravações é manter intocável a impunidade dos que se consideram donos do poder, afrontando os legítimos direitos da sociedade. Não fosse a ação vigilante da opinião pública brasileira, certamente já teriam aprovado no legislativo a versão tupiniquim do “Salvi Ladri” tropical.

Por tudo isso e muito mais, os brasileiros honestos não podem se omitir na mobilização e apoio intransigente à “Operação Lava Jato”, sob pena de ver a cultura da corrupção triunfar mais uma vez. Devem meditar nas sábias palavras do Papa Francisco: “O pecado se perdoa, a corrupção não pode ser perdoada. Pecador sim, corrupto não”.

*Helio Duque é doutor em Ciências, área econômica, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Foi Deputado Federal (1978-1991). É autor de vários livros sobre a economia brasileira.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Cerveró delata Dilma e filho de FHC em depoimento à Lava Jato liberado pelo STF

Quinta, 2 de junho de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo dos depoimentos de acordos de delação premiada do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Nos depoimentos, Cerveró citou a presidente afastada Dilma Rousseff, um filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além de outros políticos que já são investigados na Operação Lava Jato.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Juiz Sérgio Moro condena mais um operador financeiro preso nas fases iniciais da Lava Jato; imóveis apreendidos na Lava Jato serão leiloados

Quarta, 25 de maio de 2016
Raul Henrique Srour foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto, além de pagamento de multa
 
A Justiça Federal condenou Raul Henrique Srour, um dos operadores financeiros investigados nas fases iniciais da Operação Lava Jato, a 7 anos e 2 meses de prisão em regime semiaberto pelos crimes de lavagem de dinheiro e operação fraudulenta de câmbio. A sentença proferida nesta quarta-feira (25) também determinou pagamento de multa no valor de R$ 108,6 milhões. Maria Josilene Costa, ré no mesmo processo, foi absolvida.

Lava Jato: Teori Zavascki homologa delação de Sérgio Machado

Quarta, 25 de maio de 2016
Do Jornal do Brasil
Ex-presidente da Transpetro cita Romero Jucá, Renan Calheiros e José Sarney

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou na noite desta terça-feira (24) a delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, responsável pela queda do senador Romero Jucá do Ministério do Planejamento nesta segunda-feira (23), após divulgação de conversa na qual Jucá planeja interromper as investigações da operação Lava Jato.

A partir de agora, a delação de Machado passa a ter valor jurídico e pode provocar desdobramentos que resultem em novos inquéritos abertos pela Procuradoria-geral da República com a autorização do STF.
A delação de Machado passa a ter valor jurídico e pode provocar desdobramentos que resultem em novos inquéritos abertos pela Procuradoria-geral da República com a autorização do STF.
A delação de Machado passa a ter valor jurídico e pode provocar desdobramentos que resultem em novos inquéritos abertos pela Procuradoria-geral da República com a autorização do STF.
Na cúpula do PMDB, o receio é que se confirmem as informações que vêm circulando no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional: a de que Machado gravou José Sarney e o presidente do Senado, Renan Calheiros, em tentativas de se estancar a Lava Jato. Quem teve acesso aos áudios, gravados pelo ex-presidente da Transpetro em conversas separadas com os peemedebistas, afirma que o caso Jucá "não é nada" comparado ao que Renan e Sarney disseram.

As gravações foram feitas no âmbito da delação premiada que Sérgio Machado fechou com a Procuradoria, negociada desde março, quando a conversa com Jucá foi gravada. O acordo com a PGR foi selado na semana passada. Nas gravações, Machado compromete, ainda, os senadores Jader Barbalho e Edison Lobão.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

No tablet apreendido na Operação Lava Jato: As negociações políticas e demandas de deputados distritais

Sexta, 20 de maio de 2016
Os segredos do tablet
Por Ana Maria Campos - Eixo Capital, Correio Braziliense /////Blog do Sombra
Apreendido na Operação Vitória de Pirro, uma das etapas da Lava-Jato, um tablet contém detalhes sobre a vida financeira e pessoal de seu dono, de negociações políticas envolvendo vários partidos e de demandas de deputados distritais. O equipamento foi encontrado, em 12 de abril, por policiais federais na casa do então secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara Legislativa, Valério Neves Campos. Organizado, ele sistematizada no aparelho de uso pessoal muitos dos assuntos que tratava no dia-a-dia. O computador portátil está sendo periciado e será enviado para a força-tarefa de Curitiba.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Lava Jato: Justiça reconhece violação do acordo de colaboração por Fernando Moura

Quarta, 18 de maio de 2016
Do MPF
Decisão atende pedido formulado pelo MPF. Lobista foi condenado a 16 anos e dois meses de prisão

Justiça reconhece violação do acordo de colaboração por Fernando Moura

A Justiça Federal, acolhendo pedido formulado pelo Ministério Público, reconheceu, nesta quarta-feira, 18 de maio, a violação do acordo de colaboração premiada do lobista Fernando Antônio Hourneaux de Moura. Na decisão, em que também foi condenado o ex-ministro José Dirceu, Fernando Moura teve pena fixada de 16 anos e dois meses, inicialmente em regime fechado, pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção e pertinência à organização criminosa. 

O condenado atuou a mando de José Dirceu na indicação de cargos dentro Petrobras e recebeu pelo menos R$ 5 milhões em propina paga por empreiteiras que mantinham contratos fechados com a estatal. Além de ter violado seu acordo, Moura teve sua prisão preventiva restabelecida.

Combate à corrupção: Tribunais referendam ações da força-tarefa Lava Jato

Quarta, 18 de maio de 2016
Do MPF
Somente 3,9% de HCs e RHCs impetrados pelas defesas em instâncias superiores obtiveram sucesso
Tribunais referendam ações da força-tarefa Lava Jato
Em pouco mais de dois anos de trabalho da força-tarefa Lava Jato em Curitiba, somente 3,9% das decisões contestadas em tribunais superiores (Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça e Tribunal Regional Federal da 4.ª Região) foram revisadas. De um total de 432 habeas corpus (HCs) ou recursos em habeas corpus (RHCs) impetrados pelas defesas de réus ou investigados, somente 17 obtiveram sucesso.

Os dados reforçam a regularidade dos trabalhos promovidos até aqui por procuradores da República, delegados da Polícia Federal (PF), auditores da Receita Federal (RF) e pelo juiz federal Sérgio Moro, que estão à frente do caso na primeira instância. Além disso, derrubam os questionamentos apresentados pelas defesas de que abusos estariam sendo cometidos durante as investigações.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

PGR pede ao Supremo autorização para investigar Dilma, Lula e Cardozo

Quarta, 4 de maio de 2016
André Richter – Repórter da Agência Brasil
Em um procedimento que tramita de forma sigilosa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para iniciar uma investigação contra a  presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. 

O pedido é baseado na delação premiada feita pelo senador Delcídio do Amaral (MS). Em uma das oitivas, o senador acusou a presidenta e Lula de terem interesse em nomear, no ano passado, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marcelo Navarro para barrar as investigações da Operação Lava Jato e libertar empreiteiros presos. Na época, Cardozo ocupava o cargo de ministro da Justiça, responsável por indicar informalmente à Presidência da República nomes de possíveis candidatos.

Caberá ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no Supremo, decidir sobre a abertura do pedido de investigação. Ainda não há data para a tomada da decisão.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Rodrigo Janot, PGR, pede abertura de inquérito contra Aécio, Cunha e Edinho Silva

Segunda, 2 de maio de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para iniciar as investigações contra pessoas citadas no acordo de delação premiada do senador Delcídio do Amaral (MS) na Operação Lava Jato. As petições chegaram ao Supremo na quinta-feira (28).
Brasília - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na sessão do STF que adiou o julgamento sobre a validade da posse do ex-presidente Lula na Casa Civil (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Rodrigo Janot encaminhou as petições ao Supremo no dia 28 Arquivo/Antonio Cruz/Agência Brasil
Nos pedidos de abertura de inquérito, Janot pretende investigar o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Edinho Silva, o deputado federal Marco Maia (PT-RS) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rego.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Rodrigo Janot: “Estou convencido, com as circunstâncias de fatos que existem hoje, que não existiu um mensalão e não existiu uma Lava Jato”. Para ele, é toda uma operação conjugada, onde o mensalão foi uma parte do iceberg que depois veio a ser descoberto

Sexta, 22 de abril de 2016
Na Brazil Conference, Procurador Geral da República destaca independência e profissionalismo do Ministério Público

Evento é realizado pela Universidade de Harvard e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT)

22/04/2016
Durante palestra na Brazil Conference, nesta sexta-feira, 22 de abril, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, elencou vários fatos que, em sua visão, permitiram ao Ministério Público chegar ao nível de independência e profissionalismo no encaminhamento de investigações. Realizado pela Universidade de Harvard e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), o evento busca discutir os problemas e promover as ações que promovam o desenvolvimento do Brasil.

O primeiro fato lembrado foi a aprovação da Emenda Constitucional (EC) 35, em 2001, que acabou com a prévia autorização da Câmara ou do Senado para investigações e processamento de parlamentares. Segundo ele, a mudança gerou um “reflexo direto no gabinete do procurador-geral da República que assumiu de vez um viés majoritariamente penal”.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Schahin confirma a Moro propina de R$ 2,5 milhões a diretores da Petrobras

Quarta, 20 de abril de 2016
Ivan Richard e Marcelo Brandão - Repórteres da Agência Brasil
Um dos sócios do grupo Schahin, o executivo Milton Schahin, disse hoje (20) em depoimento ao juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal, em Curitiba, que pagou US$ 2,5 milhões em propina a diretores da Petrobras pelo contrato de operação e compra do navio-sonda Vitória 10.000. O executivo afirmou ainda que o empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo pecuarista José Carlos Bumlai ao Banco Schain foi quitado como parte das negociações do grupo com a estatal.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Operação Lava Jato: TRF mantém prisão preventiva de Renato Duque

Quarta, 13 de abril de 2016
Do MPF
MPF se manifestou contrário ao habeas corpus da defesa do réu
PRR2: decisão mantém prisão preventiva de Renato Duque
Por dois votos a um, a Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve nessa terça-feira, 12 de abril, a prisão preventiva do ex-diretor de serviços da Petrobrás Renato Duque. A decisão seguiu parecer da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2), que defendeu a medida como forma de garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal.

A PRR2 rechaçou a tese apresentada no habeas corpus de que a liberdade de Duque não ofereceria risco, uma vez que ele está afastado desde 2012 da Petrobrás. No parecer, a procuradora regional da República Neide Cardoso sustentou que há fortes indícios do delito cometido e que, em função dos contatos políticos do réu e dos recursos financeiros à sua disposição, há probabilidade de que ele se furte à aplicação da lei penal. 

sexta-feira, 1 de abril de 2016

É ladrão que não acaba mais! Polícia Federal deflagra 27ª fase da Operação Lava Jato

Sexta, 1º de abril de 2016

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (1º) a 27ª fase da Operação Lava Jato para investigar a prática dos crimes de extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

Nesta fase, denominada Operação Carbono 14, estão sendo cumpridas 12 ordens judiciais: três mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva em São Paulo (SP), um mandado de busca e apreensão e um de prisão temporária em Carapicuíba (SP), um mandado de busca e apreensão em Osasco (SP) e três mandados de busca e apreensão, além de um de prisão temporária em Santo André (SP).

Cinquenta policiais estão envolvidos nesta operação. Os presos serão encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, enquanto aqueles conduzidos para depoimentos serão ouvidos na cidade de São Paulo.

Esta fase foi chamada de Operação Carbono 14 em referência a procedimentos usados pela ciência para a datação de itens e a investigação de fatos antigos. Às 10h, a PF dará entrevista coletiva em Curitiba para dar detalhes da operação.

quinta-feira, 31 de março de 2016

VEJA revela: Gerente da Petrobras conta que mandou avisar Dilma da compra superfaturada de Pasadena

Quinta, 31 de março de 2016
Da Revista Veja /// Blog do Sombra

"Projeto secreto"

Por Hugo Marques
De 2003 a 2005, Otávio Pessoa Cintra ocupou o cargo de gerente da Petrobras América, no Texas, EUA. Ali, ele teve contato com o escândalo que está na origem de tudo e garante que avisou seus superiores na ocasião. "Tomei conhecimento em 2014 que Dilma sabia de tudo". ...
 
Sua identidade nunca foi revelada, mas ele está no melhor lado da Lava Jato. Como informante, ajudou a Polícia Federal a dar os primeiros passos para desvendar o esquema de corrupção na Petrobras. Seu nome é Otávio Pessoa Cintra. Ele é engenheiro, tem 55 anos e é funcionário da estatal há 30 anos. De 2003 a 2005, Cintra ocupou o cargo de gerente da Petrobras América, braço da estatal no exterior, com sede em Houston, no Texas, Estados Unidos. Ali, ele teve contato com o escândalo que está na origem de tudo: a compra, altamente superfaturada, da refinaria de Pasadena, também em Houston. Em entrevista a VEJA, Cintra garante: "Pasadena era um projeto secreto". A história de Cintra mostra como um funcionário da estatal teve acesso a informações comprometedoras e tentou, sem sucesso, alertar seus superiores para o que estava acontecendo. Ele conta que mandou recado para a então ministra Dilma Rousseff na época. E soube, há dois anos, que seu recado chegou à destinatária. "Tomei conhecimento em 2014 que Dilma sabia de tudo."

quarta-feira, 30 de março de 2016

O que Sérgio Moro realmente falou a Teori Zavascki — Lava Jato: Sérgio Moro não se desculpou com STF por divulgação de grampos

Quarta, 30 de março de 2016
Do Blog do Sombra

Moro pediu desculpas por controvérsias decorrentes da decisão
POR TAIGUARA FERNANDES DE SOUSA

A imprensa nacional divulgou erroneamente que o juiz Sérgio Moro se desculpou com o STF pela divulgação dos grampos envolvendo autoridades com foro privilegiado.  ...

O Juiz Sérgio federal Sérgio Moro acaba de enviar ofício contendo explicações ao Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo à um pedido específico do ministro Teori Zavascki. No ofício divulgado na noite desta terça-feira, 29, Moro pede respeitosas desculpas ao STF por toda a controvérsia causada pela divulgação das gravações envolvendo autoridades com foro privilegiado, e não pelo fato de ter levantado o sigilo das gravações, destacando que apenas cumpriu seu dever constitucional.

terça-feira, 29 de março de 2016

Em Portugal, Gilmar Mendes fala de "sistema de corrupção generalizado" no Brasil

Terça, 29 de março de 2016
Da Agência Brasil*
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, declarou, em entrevista à agência portuguesa Lusa, que existe "um sistema de corrupção generalizado" no Brasil. Mendes disse que a corrupção existe "certamente no que diz respeito ao financiamento de campanhas, basta ver as listas de quaisquer empresas".

Moro marca data de depoimentos de réus da Lava Jato

Terça, 29 de março de 2016
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na 1ª instância, marcou para o próximo mês o interrogatório dos réus, em mais uma ação penal. O pecuarista José Carlos Bumlai e outras 9 pessoas serão ouvidas a partir do dia 13 de abril.

sábado, 26 de março de 2016

Sérgio Moro decide libertar nove presos da 26ª fase da Operação Lava Jato

Sábado, 26 de março de 2016
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

 O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, decidiu pela liberação de nove presos temporários da  26ª fase da Operação Lava Jato, identificada como Operação Xepa. As prisões foram efetuadas no dia 22 de março. O prazo para o cumprimento vence hoje (26). Em despacho, Moro diz que não é o caso de prorrogação das prisões e determina a expedição dos alvarás de soltura.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Lava-jato: Mais duas associações de juízes condenam ameaças a ministro do STF

Quinta, 24 de março de 2016
Andre Richter - Repórter da Agência Brasil
Mais duas associações de juízes divulgaram nota, hoje (24), para repudiar ameaças ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) pediram maturidade política e absoluto zelo pelas garantias democráticas. Mais cedo, a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) também manifestou a sua posição contra as intimidações ao ministro.