Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Em meio a protestos, Sérgio Moro fala dos benefícios da Lava Jato nos EUA

Segunda, 6 de fevereiro de 2017
José Romildo - Correspondente da Agência Brasil
O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, disse hoje (6), em uma palestra nos Estados Unidos, que as investigações que vêm sendo realizadas no Brasil contra a corrupção no meio político e empresarial possibilitarão o fortalecimento das instituições e reforçarão na sociedade a aversão contra o comportamento de pessoas públicas que descumprem a lei. Moro atribuiu os boatos espalhados na internet de que seria um agente da CIA (órgão de inteligência do governo norte-americano) a uma "teoria da conspiração", que busca tirar do centro do debate político os efeitos positivos das investigações.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Moro bateria Lula no 1º turno se fosse candidato, aponta sondagem

Terça, 26 de julho de 2016
Do Metrópoles
Pesquisa revela que, se o juiz federal fosse candidato ao Planalto contra o petista, ganharia com 57,9% dos votos 

Por Guilherme Waltenberg
Famoso por sua atuação à frente da Operação Lava Jato em primeira instância, o juiz paranaense Sérgio Moro bateria com facilidade — e ainda no primeiro turno — o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso fosse candidato à Presidência e as eleições fossem hoje. É o que mostra levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta terça-feira (26/7). Se fosse candidato, o juiz teria 57,9% dos votos ante 21,3% de Lula, que já governou o país por dois mandatos e elegeu sua sucessora, Dilma Rousseff, agora afastada da Presidência. Outros 13,9% dos entrevistados disseram que não votariam em nenhum dos dois; e 6,9% não souberam ou não quiseram opinar.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Obstrução da Justiça: Para o senador petista Jorge Viana, Moro é um bandido; também os procuradores e os delegados federais

Terça, 7 de junho de 2016

Ele chamou o juiz Sergio Moro, os procuradores da Lava Jato e os delegados da PF de "bandidos". E sugeriu uma estratégia para obstruir a Justiça

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Corregedoria Nacional de Justiça arquiva três representações contra o juiz Sérgio Moro, uma delas apresentada por deputados do PT e PC do B

Segunda, 16 de maio de 2016
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

A corregedora nacional de Justiça, Nancy Andrighi, arquivou hoje (16) três representações contra o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes da Operação Lava Jato na primeira instância. Com isso, os pedidos são automaticamente arquivados.

quarta-feira, 30 de março de 2016

O que Sérgio Moro realmente falou a Teori Zavascki — Lava Jato: Sérgio Moro não se desculpou com STF por divulgação de grampos

Quarta, 30 de março de 2016
Do Blog do Sombra

Moro pediu desculpas por controvérsias decorrentes da decisão
POR TAIGUARA FERNANDES DE SOUSA

A imprensa nacional divulgou erroneamente que o juiz Sérgio Moro se desculpou com o STF pela divulgação dos grampos envolvendo autoridades com foro privilegiado.  ...

O Juiz Sérgio federal Sérgio Moro acaba de enviar ofício contendo explicações ao Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo à um pedido específico do ministro Teori Zavascki. No ofício divulgado na noite desta terça-feira, 29, Moro pede respeitosas desculpas ao STF por toda a controvérsia causada pela divulgação das gravações envolvendo autoridades com foro privilegiado, e não pelo fato de ter levantado o sigilo das gravações, destacando que apenas cumpriu seu dever constitucional.

terça-feira, 29 de março de 2016

Moro pede mobilização da sociedade civil para combater corrupção

Terça, 29 de março de 2016
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Em palestra hoje (29), no Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, o juiz federal responsável pela Operação Lava Jato, Sérgio Moro, disse que a Justiça não é capaz de, sozinha, combater a corrupção no país, e pediu que a sociedade civil se mobilize no combate à corrupção.
São Paulo - O ex-procurador de Milão e integrante da Operação Mãos Limpas, Piercamillo Davigo (E), a procuradora Geisa de Assis Rodrigues e o juiz federal Sérgio Moro no simpósio Lava Jato e Mãos Limpas (Rovena
Ex-procurador de Milão, Itália, e integrante da Operação Mãos Limpas, Piercamillo Davigo (E), a procuradora Geisa de Assis Rodrigues e o juiz federal Sérgio Moro no simpósio do MPF, em São Paulo  Rovena Rosa/Agência Brasil
A palestra de Moro foi no simpósio Lava Jato e Mãos Limpas – nome da operação italiana de combate à corrupção – organizado pelo MPF. O juiz – que estava acompanhado de pelo menos sete seguranças – não permitiu que sua fala fosse gravada pela imprensa, não deu entrevista e não comentou seu pedido de desculpas, apresentado hoje ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, por ter autorizado a divulgação de escutas telefônicas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff.

“O problema do Mãos Limpas, na Itália, não ter cumprido o que dela se esperava, no sentido de melhorar as instituições, é que houve uma reação política e a democracia italiana não foi forte suficiente para prevenir essa reação política”, disse, ressalvando que não há estatísticas confiáveis para se atestar o aumento ou a diminuição da corrupção na Itália após a operação, nos anos 1990.

“A Justiça tem um papel relevante – [de] identificar fatos criminais e estabelecer a culpa a partir de provas –, mas ela sozinha não consegue resolver o problema, é preciso que as outras instituições operem. É necessário que as outras [instituições] aprovem leis tendentes a melhorar o sistema de prevenção da corrupção, que a sociedade civil organizada se mobilize”, disse.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Operação Lava-Jato: Sérgio Moro deve enviar hoje ao Supremo lista da Odebrecht

Segunda, 28 de março de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro deve enviar hoje (28) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista de pagamentos que teriam sido feitos a cerca de 200 políticos, apreendida em uma busca da Polícia Federal na casa de Benedicto Barbosa da Silva Júnior, um dos executivos da Odebrecht, durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, conhecida como Acarajé, deflagrada no mês passado.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Operação Xepa Odebrecht: Moro impõe sigilo em mais uma investigação da Lava Jato

Quinta, 24 de março de 2016
André Richter – Repórter da Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro decretou hoje (24) sigilo em mais uma investigação da Operação Lava Jato. Na manhã de desta quinta-feira, o sistema de processos da Justiça Federal passou a não permitir acesso aos documentos da 26ª fase, conhecida como Operação Xepa, deflagrada na terça-feira (22). O sigilo foi colocado porque a operação deflagrada nessa terça-feira tem conexão com a 23ª fase, que também corre em segredo de Justiça.

Lava Jato: Moro envia ao Supremo investigação sobre Lula

Quinta, 24 de março de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro determinou o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) de parte da investigação da Operação Lava Jato que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parentes e pessoas ligadas a ele. Moro cumpriu determinação do ministro Teori Zavascki. Na última terça-feira (22), o ministro mandou suspender a apuração e cobrou explicações de Moro sobre a decisão que retirou o sigilo das interceptações envolvendo Lula e a presidenta Dilma Rousseff.

Em despacho proferido ontem (23), Moro determinou remessa de todos os procedimentos investigatórios que envolvem o ex-presidente e decidiu que o material colhido nas buscas e apreensões realizadas pela Operação Aletheia, que investiga Lula, continue armazenado na Polícia Federal para que fique à disposição da Corte.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Sérgio Moro envia ao Supremo grampos de conversa entre Lula e Dilma

Segunda, 21 de março de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro, da Justiça Federal em Curitiba, enviou hoje (21) ao Supremo Tribunal Federal (STF) as interceptações telefônicas nas quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa com a presidenta Dilma Rousseff e com o ministro do gabinete pessoal da presidenta, Jaques Wagner.

O juiz federal Sérgio Moro participa de apresentação de um conjunto de medidas contra a impunidade e pela efetividade da Justiça, na sede Associação dos Juízes Federais do Brasil (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Sérgio Moro decidiu que a parte da investigação em que pessoas com foro não aparecem deve continuar com ele —Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Na decisão, Moro entendeu que a parte da investigação da Lava Jato em que autoridades com foro por prerrogativa de função foram grampeados fortuitamente deve ser analisada pelo STF.

"Já quanto ao presente processo, como fortuitamente foram colhidos diálogos com interlocutores ocupantes de cargos com foro privilegiado, é o caso de, independentemente da situação jurídica do ex-presidente, ainda assim remeter ao Egrégio Supremo Tribunal Federal para eventuais medidas cabíveis", decidiu o juiz.

Com base na decisão proferida pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, que determinou, na sexta-feira (18), que Lula continue sendo investigado pela Justiça Federal em Curitiba, Moro decidiu que a parte da investigação em que pessoas com foro não aparecem deve continuar com ele.

Lula é investigado pela suposta ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro pela compra de uma cota de um apartamento no Guarujá e em um sítio em Atibaia (SP), que é frequentado pela família do ex-presidente.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Moro, o novo MacGyver

Sexta, 18 de março de 2016
Os último acontecimentos políticos são ricos em fornecer material para as redes sociais, especialmente para o WhatsApp. Parece que surgem centenas ou milhares de piadas, charges, montagens a cada minuto.

Com a posse/não-posse de Lula na Casa Civil do governo Dilma, surgiu, possivelmente na tardinha desta quinta (17/3), com direito ao palavreado comum ao ex-presidente, a mensagem seguinte:

quinta-feira, 17 de março de 2016

Juízes do DF estão assinando manifesto de apoio à Sérgio Moro

Quinta, 17 de março de 2016
Neste momento na frente da sede do TJDFT juízes estão assinando documento em apoio a Sérgio Moro. 

quarta-feira, 16 de março de 2016

Uma tentativa de obstrução de Justiça. "Janot teria tomado no cu": Falou Lula sobre procurador-geral

Quarta, 16 de março de 2016
Da Revista IstoÉ //// Blog do Sombra
A liberação, pelo juiz Sérgio Moro, do sigilo de grampos autorizados no celular utilizado pelo ex-presidente Lula, revelou outro diálogo forte, além dos já divulgados até agora em que sugerem uma tentativa de obstrução de Justiça pela presidente Dilma Rousseff. ...
 
Para evitar depoimentos forçados ou prisão, Lula telefonou para Sigmaringa Seixas, uma espécie de assessor jurídico do petista, e sugeriu uma conversa, informal, com Rodrigo Janot. Sigmaringa responde que isso não adiantaria, que o melhor seria uma petição formal ao procurador-geral da República.
 
Lula diz que “esse cara se fosse formal não seria procurador-geral da República, teria tomado no cu, teria ficado em terceiro lugar (…) Quando eles precisam não tem formalidade, quando a gente precisa é cheio de formalidade”.
 
Diz ainda que “ele recusou quatro do Aécio [Neves] é aceitou a primeira de bandido do Acre contra mim”. Ao fim e ao cabo, menciona que essa é a gratidão dele por ser procurador-geral.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Declarações por escrito de Lula não valem para defesa de Bumlai, diz juiz

Sexta, 11 de março de 2016

André Richter – Repórter da Agência Brasil


O juiz federal Sérgio Moro participa de apresentação de um conjunto de medidas contra a impunidade e pela efetividade da Justiça, na sede Associação dos Juízes Federais do Brasil (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O  juiz  Sérgio  Moro  pediu  que  a defesa de Bumlai  confirme se mantém desistência do depoimento de Lula, previsto para o dia 14Arquivo/Agência Brasil

O juiz Sérgio Moro entendeu hoje (11) que as declarações enviadas por escrito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Justiça Federal em Curitiba não podem ser usadas como prova na defesa do pecuarista José Carlos Bumlai. Para Moro, declarações a favor de investigados devem ser feitas por meio do contraditório, conforme o Código de Processo Penal (CPP), para ter validade.

Diante da decisão de não reconhecer como prova de defesa as declarações de Lula, Moro pediu aos advogados de Bumlai que esclareçam se mantêm desistência do depoimento do ex-presidente como testemunha de defesa na ação penal que o pecuarista responde na Operação Lava Jato. O depoimento de Lula foi marcado para segunda-feira (14), às 9h, por meio de videoconferência, na Justiça de São Paulo.

“Observo que a praxe é aceitar apenas declarações por escrito quando de caráter meramente abonatório. Declarações que digam respeito aos fatos em apuração devem ser prestadas em Juízo, sob contraditório, para terem valor probatório, como exigência do Artigo 155 do CPP (Código de Processo Penal)”, justificou Moro.

Mais cedo, a defesa de Bumlai pediu dispensa do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como testemunha de defesa do empresário.

Em troca do depoimento presencial, Lula mandou esclarecimentos por escrito ao juiz. O ex-presidente disse que é amigo de Bumlai desde 2002 e que nunca tratou de assuntos políticos com o pecuarista. Lula também informou que nunca teve conhecimento de que Bumlai tenha usado a amizade com ele para obter vantagens em qualquer tipo de negócio.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB): Nota pública contra a iniciativa do Sindicato dos Advogados de São Paulo em processar o juiz Sérgio Moro

Quinta, 10 de maço de 2016
Da AMB

testenota

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) considera inadmissível a iniciativa do Sindicato dos Advogados de São Paulo em protocolar pedido de processo disciplinar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz Sérgio Moro, que preside a Operação Lava Jato.
Para a AMB, o CNJ não pode ser encarado como uma instância recursal ou como caminho para cercear a autonomia da magistratura. Tal medida evidencia mais uma forma de intimidação dos juízes em suas atividades estritamente jurisdicionais e indica possível tentativa de impedimento à atuação do juiz que está à frente das investigações da Lava Jato.
A magistratura brasileira reafirma a sua confiança nas instituições, sobretudo no Poder Judiciário, e reitera que não se furtará diante de ações e manobras que venham a tentar paralisar o trabalho dos juízes no combate à corrupção.
João Ricardo Costa
Presidente da AMB

terça-feira, 8 de março de 2016

Moro sustenta que não é necessário 'domínio do fato' para condenar Odebrecht

Terça, 8 de março de 2016
Deu no Paraná Online
Ao condenar o maior empreiteiro do País, Marcelo Odebrecht, a 19 anos e quatro meses de prisão, o juiz federal Sérgio Moro apontou que não é necessário utilizar a teoria do domínio do fato - tese jurídica que ficou famosa no julgamento do mensalão - para condenar o empresário. Moro assinalou, ainda, que o pagamento de propina do Grupo Odebrecht a agentes públicos e a políticos "fazia parte da política corporativa" da companhia.
Na sentença de 234 páginas, Moro destrincha os argumentos do Ministério Público Federal, das defesas dos executivos e as informações do Ministério Público suíço sobre contas controladas pela Odebrecht no exterior para concluir que Marcelo Odebrecht foi o "mandante" dos crimes praticados pelo grupo empresarial.
A sentença vai contra o principal argumento da defesa do empreiteiro, de que ele era presidente da holding e não tinha controle sobre as ações e obras tocadas pelas diferentes empresas do grupo.

Odebrecht pagou US$ 14,3 milhões a ex-diretores da Petrobras, diz Moro

Terça, 8 de março de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O juiz federal Sérgio Moro disse hoje (8) que as investigações da Operação Lava Jato comprovaram que a empreiteira Odebrecht pagou 14,3 milhões de dólares e mais 1,9 milhão de francos suíços aos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusco, em contas offshore no exterior, entre 2007 e 2011.

A conclusão consta da sentença na qual o juiz condenou o empresário Marcelo Odebrecht e três ex-executivos da empreiteira. De acordo a decisão, a empreiteira participou do esquema de cartel de licitações da Petrobras e destinou um percentual dos valores recebidos para pagar propina aos ex-diretores da estatal. Para o juiz, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, apesar de negar que atuasse diretamente nos negócios da empresa com a Petrobras, tinha conhecimento dos pagamentos irregulares.

segunda-feira, 7 de março de 2016

NA VARANDA COM EDSON SOMBRA. A corrente do mal: Vão tentar tirar Sergio Moro da Lava Jato

Segunda, 7 de março de 2016
Parece brincadeira... Mas não é. Fica o aviso: Sergio Moro não perderá essa
Sob a alegação de que o juiz Sérgio Moro extrapolou ao determinar a condução do ex-presidente Lula para prestar depoimento, um “grupo” que tem fortes ligações com ministros do Supremo Tribunal Federal, estuda propor medida judicial que conceda a remoção do magistrado. ...

domingo, 6 de março de 2016

Moro diz que coerção não é "antecipação de culpa" de Lula e repudia violência

Domingo, 6 de março de 2016

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

Em nota divulgada hoje [ontem] (5), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo inquéritos da Operação Lava Jato na primeira instância, repudiou os atos de violência ocorridos ontem (4) durante o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Polícia Federal (PF) e disse que a condução coercitiva de Lula não significa "antecipação de culpa do ex-presidente". Na manhã dessa sexta-feira, Lula foi conduzido coercitivamente para depor na sala da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, zona sul paulistana.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Moro aceita documentos suíços em ação contra Odebrecht

Quarta, 10 de fevereiro de 2016
Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil
O juiz Federal Sérgio Moro negou nesta quarta-feira (10) o pedido da defesa de Márcio Faria para que fossem excluídos, de uma ação penal da Lava Jato, documentos enviados pela Suíça ao Brasil.

No último dia 2, Moro tinha suspendido a tramitação da ação penal na qual ex-executivos da Empreiteira Odebrecht são investigados na Operação Lava Jato. A decisão foi motivada pelo entendimento da Justiça da Suíça de que houve ilegalidade no compartilhamento de documentos entre o Ministério Público suíço e o Ministério Público Federal (MPF), sobre o suposto pagamento de propina a ex-funcionários da Petrobras. 

A empreiteira recorreu para impedir que o Ministério Público brasileiro utilize os dados financeiros para sustentar as investigações da Lava Jato. De acordo com as investigações, o dinheiro era depositado em contas operadas pelo ex-diretores da estatal na Suíça, por meio de empresas offshore controladas pela Odebrecht.

Segundo a decisão de Moro tomada hoje, a defesa de Márcio Faria apresentou uma petição informando que o Tribunal Suíço “teria reconhecido a ilegalidade na remessa de tais documentos ao Brasil.

De acordo com Moro, a Corte suíça se pronunciou com relação a um recurso da off-shore Havinsur, uma das off-shores que, de acordo com a acusação, teriam sido utilizadas pela Odebrecht para fazer os pagamentos. A Corte suíça reconheceu apenas erros procedimentais na transmissão dos documentos.

“Como o erro procedimental é suprível e sanável, a Corte denegou expressamente o pedido da Havinsur de que fosse proibida a utilização da prova ou que fosse solicitada a devolução imediata dos documentos”, diz a decisão de Moro.

“Portanto, considerando os próprios termos expressos da Corte Suíça, reconhecendo erro procedimental sanável e denegando a moção de proibição de utilização da prova no Brasil ou de solicitação de retorno dos documentos, indefiro o pedido da Defesa de Márcio Faria de exclusão das provas”, afirma o juiz.

Com a decisão, foi retomada a fase das alegações finais. O prazo para a defesa será encerrado em sete dias.