Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Segunda, 31 de maio de 2010
Além disso, sonegam-se informações essenciais, sobretudo na TV, que hoje dá a pauta comportamental do país. Sabe-se que José Serra é candidato, que Dilma Rousseff também o é, tal qual Marina Silva. Nada se diz, porém, do candidato Plínio Arruda Sampaio, que aos 28 anos de idade, em 1958, governou de fato o Estado de São Paulo (no auge da expansão) como coordenador do Plano de Ação do governador Carvalho Pinto. Depois, em 1963, deputado federal pelo Partido Democrata Cristão, relatou o projeto de reforma agrária, e por isso foi cassado e perseguido durante a ditadura.
Nesse tempo, Serra dirigia a UNE, Dilma era secundarista e Marina apenas uma criança entre os seringais. Mas o nome de Plínio não aparece nos noticiários nem nas pesquisas apresentadas aos eleitores, as quais se limitam aos “três principais candidatos”.
Quem define que são três? A característica da democracia é igualar os candidatos, nunca bani-los do conhecimento do eleitor.” (Flávio Tavares, jornalista e escritor, em artigo no jornal Zero Hora de Porto Alegre)