Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Militares perseguidos pela ditadura militar pedem pressa em processos de anistia

Terça, 25 maio de 2010

da Agência Brasil
Daniella Jinkings - Repórter
Brasília – O deputado federal Pedro Wilson (PT-GO) e representantes do grupo de militares perseguidos durante a ditadura militar (1964-1985) foram ao Ministério da Justiça reclamar da demora na tramitação dos processos de anistia. Durante reunião realizada hoje (25) com representantes do ministério, eles cobraram a conclusão das ações.

Para o deputado, os militares que foram cassados pelo AI-5 merecem o julgamento e o pagamento das indenizações. Segundo ele, os processos que tramitam pelo ministério já foram julgados, mas tiveram de voltar para revisão por conterem informações erradas.

“Eles [os militares] foram as primeiras pessoas processadas e cassadas no Brasil. Alguns com 80, 90 anos lutaram pelo Brasil e querem que esses processos sejam agilizados, senão eles vão receber isso depois da morte, o que já não interessa mais”, disse o parlamentar.

O representante da Associação de Defesa dos Direitos e Pró-Anistia Ampla dos Atingidos por Atos Institucionais, coronel José Wilson, afirmou que o número de processos sob revisão é muito pequeno e por isso, não há necessidade de tanta demora. “Queremos a conclusão de processos que estão parados”, declarou.

O presidente da Comissão de Anistia do ministério, Paulo Abrão, não participou do encontro, mas esclareceu que os processos têm tramitado normalmente. Segundo ele, alguns casos muito complexos ainda serão avaliados pela comissão.

“No caso dos militares, os processos dependem de instruções que muitas vezes não estão disponíveis. Os processos dos militares que pedem anistia são os que têm mais celeridade, 90% dos casos já foram resolvidos”, afirmou.

Abrão estima que existam cerca de 12 mil pedidos de anistia política esperando julgamento no país. Segundo ele, as ações de militares não chegam a um terço desse valor.

Brasília – O deputado federal Pedro Wilson (PT-GO) e representantes do grupo de militares perseguidos durante a ditadura militar (1964-1985) foram ao Ministério da Justiça reclamar da demora na tramitação dos processos de anistia. Durante reunião realizada hoje (25) com representantes do ministério, eles cobraram a conclusão das ações.

Para o deputado, os militares que foram cassados pelo AI-5 merecem o julgamento e o pagamento das indenizações. Segundo ele, os processos que tramitam pelo ministério já foram julgados, mas tiveram de voltar para revisão por conterem informações erradas.

“Eles [os militares] foram as primeiras pessoas processadas e cassadas no Brasil. Alguns com 80, 90 anos lutaram pelo Brasil e querem que esses processos sejam agilizados, senão eles vão receber isso depois da morte, o que já não interessa mais”, disse o parlamentar.

O representante da Associação de Defesa dos Direitos e Pró-Anistia Ampla dos Atingidos por Atos Institucionais, coronel José Wilson, afirmou que o número de processos sob revisão é muito pequeno e por isso, não há necessidade de tanta demora. “Queremos a conclusão de processos que estão parados”, declarou.

O presidente da Comissão de Anistia do ministério, Paulo Abrão, não participou do encontro, mas esclareceu que os processos têm tramitado normalmente. Segundo ele, alguns casos muito complexos ainda serão avaliados pela comissão.

“No caso dos militares, os processos dependem de instruções que muitas vezes não estão disponíveis. Os processos dos militares que pedem anistia são os que têm mais celeridade, 90% dos casos já foram resolvidos”, afirmou.

Abrão estima que existam cerca de 12 mil pedidos de anistia política esperando julgamento no país. Segundo ele, as ações de militares não chegam a um terço desse valor.