Segunda, 14 de junho de 2010
Da Agência Senado
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou em discurso, nesta segunda-feira (14), que "causou surpresa" a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na convenção do PT, neste domingo, quando ele disse esperar que as oposições "não façam jogo rasteiro, inventando dossiês todo dia". O senador taxou a afirmação de "esdrúxula".
- O presidente, ao nosso ver, de forma desonesta intelectualmente, tentou responsabilizar a oposição pelos dossiês. Como é que a oposição faria dossiês contra ela mesma?A prática de dossiês é fascista, é covarde, é coisa de 'politicalhões' - sustentou.
O senador lembrou que o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo Sousa confirmou que foi procurado por pessoas da campanha da candidata Dilma Rousseff para investigar até a família do candidato José Serra. Alvaro Dias disse que esta não é a primeira vez que o PT é ligado à feitura de dossiês contra adversários políticos, lembrando a prisão de pessoas, em 2006, e a apreensão de R$ 1,7 milhão. Afirmou que o dinheiro seria usado no pagamento de um suposto dossiê contra José Serra, à época candidato ao governo de São Paulo.
Mais recentemente, continuou o senador Alvaro Dias, "houve a feitura de dossiê" no Gabinete Civil da Presidência da República, dirigido então por Dilma Rousseff, na época da CPI dos Cartões Corporativos. Disse que o delegado da Polícia Federal que investigou o fato afirmou que houve a feitura do documento contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Disse que o Ministério Público pediu para aprofundar as investigações, mas um ministro do Supremo Tribunal Federal não permitiu.
Em aparte, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) sustentou que à candidata Dilma Rousseff não interessa um dossiê contra adversários, pois ela "tem todas as condições de ganhar as eleições". Por isso, acrescentou Lobão, a candidata não tem interesse "em tumultuar o processo eleitoral".
Edison Lobão ponderou que "não está claro, e dificilmente ficará", onde teria nascido o dossiê mencionado nos últimos dias pela imprensa.
- A candidata Dilma Rousseff não tem nada a ver com isso e não será afetada por isso. Quem sabe, até em razão da intriga que se procura tecer em torno do assunto, ela se beneficie, ela pode sair vítima dessa situação toda - disse Lobão.
Também em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) leu trechos do discurso da candidata do PT na convenção de domingo (13), em que ela diz que quer confrontar projetos e programas com seus adversários.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou em discurso, nesta segunda-feira (14), que "causou surpresa" a afirmação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na convenção do PT, neste domingo, quando ele disse esperar que as oposições "não façam jogo rasteiro, inventando dossiês todo dia". O senador taxou a afirmação de "esdrúxula".
- O presidente, ao nosso ver, de forma desonesta intelectualmente, tentou responsabilizar a oposição pelos dossiês. Como é que a oposição faria dossiês contra ela mesma?A prática de dossiês é fascista, é covarde, é coisa de 'politicalhões' - sustentou.
O senador lembrou que o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo Sousa confirmou que foi procurado por pessoas da campanha da candidata Dilma Rousseff para investigar até a família do candidato José Serra. Alvaro Dias disse que esta não é a primeira vez que o PT é ligado à feitura de dossiês contra adversários políticos, lembrando a prisão de pessoas, em 2006, e a apreensão de R$ 1,7 milhão. Afirmou que o dinheiro seria usado no pagamento de um suposto dossiê contra José Serra, à época candidato ao governo de São Paulo.
Mais recentemente, continuou o senador Alvaro Dias, "houve a feitura de dossiê" no Gabinete Civil da Presidência da República, dirigido então por Dilma Rousseff, na época da CPI dos Cartões Corporativos. Disse que o delegado da Polícia Federal que investigou o fato afirmou que houve a feitura do documento contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Disse que o Ministério Público pediu para aprofundar as investigações, mas um ministro do Supremo Tribunal Federal não permitiu.
Em aparte, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) sustentou que à candidata Dilma Rousseff não interessa um dossiê contra adversários, pois ela "tem todas as condições de ganhar as eleições". Por isso, acrescentou Lobão, a candidata não tem interesse "em tumultuar o processo eleitoral".
Edison Lobão ponderou que "não está claro, e dificilmente ficará", onde teria nascido o dossiê mencionado nos últimos dias pela imprensa.
- A candidata Dilma Rousseff não tem nada a ver com isso e não será afetada por isso. Quem sabe, até em razão da intriga que se procura tecer em torno do assunto, ela se beneficie, ela pode sair vítima dessa situação toda - disse Lobão.
Também em aparte, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) leu trechos do discurso da candidata do PT na convenção de domingo (13), em que ela diz que quer confrontar projetos e programas com seus adversários.