Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Vergonha no Gama! Vergonha no GDF! E a construção da Avenida JK continua paralisada

Segunda, 24 de novembro de 2014
Já se arrastam por quase dois anos a duplicação e urbanização da Avenida JK, no Gama. Até o momento o governo vem usando a 'técnica da golfada'. Iniciou as obras, parou. A comunidade chiou e denunciou? Mais uma golfada de construção. Depois parou. Cada vez que a mídia, TVs, jornais, blogues, faces, twitters, iniciavam nova denúncia de que a coisa parou, o governo do DF colocava algumas máquinas e outro tanto de trabalhadores. Recomeçava, mas logo depois suspendia as obras. 

São quase dois anos desde o início dos trabalhos. A avenida tem em torno de 1.350 metros. Isso mesmo, apenas 1.350 metros, mas é muito importante, pois serve aos setores Oeste, Central e Sul, levando ainda a outra avenida que serve aos setores Norte, ao Setor de Indústria e ao Leste.

Depois de muito atraso, as pistas de rolamento ficaram prontas. São duas em cada sentido da pista. Alguns erros de engenharia são gritantes. Os retornos são quase todos verdadeiras obras à irracionalidade para o fluxo de veículos, representando risco de batidas.

Depois do para, retoma, para, retoma, das obras, ainda hoje as pessoas sofrem. A construção do calçamento às margens da avenida, e que tinha começado na segunda quinzena de setembro, já parou há muito tempo. Foram construídas calçadas apenas nos 580 metros iniciais, estando abandonado os 750 metros restantes.

Os pontos de ônibus possuem a baia para os veículos, com uma pavimentação que é uma vergonha. Além disso, na extensão dos 750 metros ainda sem passeios, os passageiros são obrigados a esperar o transporte público sobre a terra seca, na poeira, ou, se chove, em cima do barro molhado. É pé de poeira ou pé de lama. Ah! E em nenhum dos pontos de ônibus há qualquer abrigo contra o sol e a chuva. No restante da avenida também não há abrigo para os passageiros.

Na maior extensão da avenida as faixas de pedestres continuam acabando em batente. Isto é, num meio-fio ou no barro alto, o que impede o seu uso por cadeirantes e pessoas com outras deficiências de locomoção. As faixas não são mais pintadas, mas sim feitas com fibra sintética. Ocorre que em alguns trechos essas fibras estão acabando. Teria sido problema do controle de qualidade?

Quanto ao canteiro central da avenida, a coisa continua do jeito que estava há meses. Muito barro. Não há o plantio de grama ou outras plantas. Sequer há pavimentação. Uma coisa horrorosa.

As fotos a seguir dão uma ideia dos problemas aqui apontados.

Fotos: Gama Livre. Dê um clique sobre as imagens para ampliá-las.
Sexta-feira (21/11), sol e poeira enquanto espera o ônibus. Calçada não existe na maior parte da avenida. Pés na terra.


Segunda-feira (24/11), chuva e barro. Pés no barro muito molhado.

Mulher sofrendo pelas 'calçadas de barro' atrás da escola CEM 2 do Gama. Foto: 21/11/2014.
 
Da guia (meio-fio) pra cá, começa a baia para os ônibus. Do meio fio pra lá, quem espera o transporte público fica com os pés no barro e a cabeça na chuva. Este é o padrão dos 'Pontos de ônibus' às margens da Avenida JK. Este ponto fica do lado Oeste, virado para os fundos do CEM 2 (Setor Central). Sem calçada, sem abrigo, sem nada. Foto: 24/11/2014.

Área em que deveria existir uma calçada. Trecho final da Avenida JK, no sentido Setor Central/Setor Sul do Gama. Essa é a situação nos restantes 750 metro da avenida. Como é ronceiro o governo do DF. Muito ronceiro. Foto: 21/11/2014