Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Violência contra a mulher: Coordenadora de campanha do PSOL sofre agressão

Terça, 25 de setembro de 2018
Maria Tuca é uma das administradoras do grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro

Da
Universa

Arquivo Pessoal
Maria Tuca Santiago
Imagem: Arquivo Pessoal

Maria Tuca Santiago, filiada ao PSOL e coordenadora da campanha de Sérgio Ricardo Verde, candidato a deputado estadual pelo partido no Rio de Janeiro, foi agredida, na noite de ontem, por três homens armados. Segundo Verde, dois desceram de um táxi amarelo e, armados, deram coronhadas e um soco no olho de Tuca. Os agressores levaram o celular dela.

Maria Tuca foi atendida no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador. Depois, seguiu para a 37ª Delegacia de Polícia da região, onde prestou depoimento. Ela fará exame de corpo de delito no IML. Maria Tuca é uma das administradoras do grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, segundo Verde. A informação está registrada no boletim de ocorrência. Não é possível afirmar, no entanto, que o crime tenha alguma motivação política.

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O PSOL divulgou uma nota de repúdio à agressão sofrida por Maria Tuca e exige “apuração e punição imediata dos autores deste ato”. Por telefone, Verde afirmou que, no domingo, durante uma panfletagem da campanha, um homem pegou o panfleto da mão dela, amassou e apontou para ela com a mão em formato de arma.

"Ela é uma figura conhecida aqui por suas posições, trabalha em projetos sociais em comunidades, como capacitação profissional de jovens. Neste momento trabalhava pela reabertura da maternidade da Ilha do Governador", afirma Verde.