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(Millôr Fernandes)
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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Encontro internacional debate preservação dos fortes militares

Segunda, 6 de novembro de 2017
A Bahia é o estado que possui mais fortes militares no grupo dos 19 candidatos a conjunto de fortificações brasileiras como Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). As cinco fortificações militares são todas em Salvador, capital do estado. Vejam que beleza!!!

 Imagem retirada de abaixo-assinado da Avaaz.Org


Forte de São Marcelo, em Salvador. Foto Taciano / Blog Gama Livre / julho de 2017. Dê um clique na imagem para ampliá-la.



Forte de Santa Maria, em Salvador. Foto: Taciano, Blog Gama Livre / janeiro de 2012. Dê um clique na imagem para ampliá-la.

Forte de Monte Serrat, Salvador. Mais ao fundo, a Igreja de Nossa Senhora de Mont Serrat. Imagem de 
http://www.vivasalvador.com.br

Foto: Taciano / Blog Gama Livre / janeiro de 2012
Forte Santo Antônio da Barra com o seu 'Farol da Barra', em Salvador. Dê um clique na imagem para que ela abra ampliada.

Forte de São Diogo, visto do Forte de Santa Maria. Salvador.
Foto:http://www.bahia-turismo.com/salvador/barra/forte-sao-diogo.htm

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Encontro internacional debate preservação dos fortes militares
Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil



Forte das Cinco Pontas, no Recife
Forte das Cinco Pontas, no Recife, é uma das 19 fortificações brasileiras que juntas são candidatas a Patrimôn Mundial da Unesco  Museu da Cidade do Recife/Divulgação
A importância da preservação dos fortes militares como patrimônio mundial é o tema do Encontro Internacional de Fortificações e Patrimônio Militar (Icofort, da sigla em inglês), que começou hoje (6) no Forte Duque de Caxias, no Leme, zona sul do Rio de Janeiro. Até quarta-feira (8), serão apresentadas e debatidas experiências de gestão, inovação, memória e uso turístico e cultural de fortificações do Japão, Argentina, Uruguai, Peru, México, Jamaica, Espanha e Itália, além de vários estados brasileiros.


Esta é a primeira vez que o encontro científico ocorre no Brasil e decorre do interesse apresentado em 2015 para a candidatura do conjunto de 19 fortificações brasileiras como Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).


O encontro é organizado pelo Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS) do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), em parceria com o Icofort, Conselho Internacional de Monumentos e Sítio (Icomos, da sigla em inglês), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Exército Brasileiro.


Na mesa de abertura do evento, o coordenador do LTDS, professor Roberto Bartholo, disse que muito já foi feito no sentido de preservar as fortificações militares no Brasil e no mundo, por instituições de diversos tipos, tanto públicas como não governamentais, e explicou a importância de se preservar esses monumentos.


“As fortalezas históricas podem ser vulneráveis porque a memória tem um risco e o risco da memória é o esquecimento. Eventos como esse são muito importante para que não sejamos desmemoriados e para que possamos fazer da nossa memória um compromisso. E que essa rede que hoje está aqui se desdobre rumo ao futuro”, disse Bartholo.


Segundo o Coppe, no Brasil existem cerca de mil fortificações em diferentes estados de preservação, entre edificadas e em uso, mesmo que não militares, ruínas ou resquício arqueológico. Para a presidente do Icofort, Milagros Flores, o encontro no Rio de Janeiro é fundamental para compartilhar o conhecimento acumulado sobre o tema.


“Viemos aqui aprender sobre tantos projetos, tantas fortalezas que não teríamos conhecimento sobre o que estão fazendo e como estão sendo geridas. Estamos aqui em um curso intensivo de três dias para aprender e sobretudo para compartilhar todas essas informações importantes e sairemos daqui com muito mais conhecimentos sobre a situação das fortificações a nível mundial, porque esse não é um assunto apenas do Brasil, mas também para países distantes que também têm esse patrimônio tão importante”, disse Milagros Flores.


Na abertura do evento foi assinado um acordo de cooperação científica entre o Icofort e o LTDS, para a troca de informações, organização de eventos e publicação de artigos em prol da preservação e do uso sustentável dessas edificações.


Fortes selecionados

Segundo o representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no encontro, Sérgio Magalhães, que apresentou modelos de gestão do patrimônio tombado, a escolha das 19 fortificações selecionadas para esta candidatura considerou a relevância na história da constituição do território nacional e das fronteiras do país:


“É um conjunto de fortificações no Brasil, é um bem de localização espalhada no território nacional, é um bem cultural seriado, tipologia de monumentos e arquitetura militar, cronologia do século XVI ao XIX. De mais de uma centena de fortificações que nós temos no nosso país, foram selecionadas essas 19 que são emblemáticas no processo de constituição do território nacional”.


Segundo ele, foram escolhidos os marcos da fronteira a Oeste, Norte, Sul e Leste dos país, das lutas contra a Companhia das Índias, de defesa das duas capitais do Brasil colônia (Salvador e Rio de Janeiro) e de defesa de portos para escoação das riquezas do país. Em abril, um seminário internacional ocorreu no Recife para debater os modelos de gestão para esse tipo de patrimônio.


“A Carta de Recife trouxe alguns elementos que devem ser considerados como elementos comuns no sistema de gestão pra essas fortificações. É a compreensão de bem compartilhado por todos os interessados, então não se trata de 19 unidades que vão procurar a candidatura de um modo diferenciado, mas sim haverá uma coordenação para isso. Deve haver pelo menos um ciclo de planejamento, monitoramento, avaliação e controle para todo o conjunto de fortificações”, disse o representante do Iphan Sérgio Magalhães.


Os fortes incluídos no conjunto candidato a ser tombado como patrimônio mundial são: Fortaleza de Santa Cruz da Barra, em Niterói (RJ); Fortaleza de São João, no Rio de Janeiro (RJ); Fortaleza de São José, em Macapá (AP); Forte dos Reis Magos, em Natal (RN); Forte Coimbra, em Corumbá (MS); Forte de Príncipe da Beira, em Costa Marques (RO); Forte de Santa Catarina, em Cabedelo (PB); Forte de Santa Cruz (Fort Orange), em Itamaracá (PE); Forte São João Batista do Brum, no Recife (PE); Forte São Tiago das Cinco Pontas, no Recife (PE); Forte de Santo Antônio da Barra, em Salvador (BA); Forte São Diogo, em Salvador (BA); Forte São Marcelo, em Salvador (BA); Forte de Santa Maria, em Salvador (BA); Forte de Nossa Senhora de Mont Serrat, em Salvador (BA); Forte de Santo Amaro da Barra Grande, no Guarujá (SP); Forte São João, em Bertioga (SP); Fortaleza de Santa Cruz de Anhantomirim, em Governador Celso Ramos (SC); e Forte de Santo Antônio de Ratones, em Florianópolis (SC).


O mais antigo deles, o de Bertioga, foi construído em 1532 para impedir que os povos indígenas utilizassem o canal Bertioga para atacar a cidade de Santos e onde serviu o artilheiro alemão Hans Staden, autor de um dos primeiros relatos da conquista da América.

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Umbigo da Bahia, Jóia valiosa da Terra dos Orixás

Burocratas querem enterrar o “Umbigo da Bahia”

Umbigo da Bahia

Foto: Taciano / Gama Livre janeiro de 2010
Clique na foto que ela abrirá em tamanho normal, permitindo uma melhor visão.
O Forte de São Marcelo, encravado como uma pérola no mar, está a cerca de 300 metros do Mercado Modelo, é o "Umbigo da Bahia", segundo o escritor Jorge Amado.

domingo, 24 de março de 2013

Avaaz: Reabertura do Museu Vivo do Forte São Marcelo (Salvador-Bahia)

Domingo, 24 de março de 2013
De Avaaz.org
Esta petição está esperando pela aprovação da Comunidade da Avaaz.
REABERTURA DO MUSEU VIVO DO FORTE SÃO MARCELO

Por que isto é importante

O Museu Forte São Marcelo foi fechado pelo IPHAN-BA [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] (23.03.2011) sob a alegação de que iria providenciar a restauração da sua estrutura submersa. Nada foi feito e dois anos já se passaram. Salvador perdeu um dos seus mais importantes pontos turísticos e com certeza o maior diferencial da cidade. A ação impensada do IPHAN-BA desativou o Museu Vivo do Forte São Marcelo, que trabalhava o resgate do patrimônio imaterial da nação brasileira, não respeitando o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), seu co-irmão, inclusive de subordinação, que registrou e autorizou o funcionamento do referido museu. Ambos subordinados ao Ministério da Cultura. Memórias do Mar.

Criamos uma campanha ABRACE O FORTE! Assine essa petição.

www.facebook.com/museuvivonacidade
www.museuvivonacidade.com.br
E-mail: projetomuseuvivo@gmail.com
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Assine a petição da Avaaz e leia também duas antigas postagens do Gama Livre sobre o absurdo de se fechar o belo Forte São Marcelo, ação besta de burocratas, coisa de politicagem mais rasteira. Clique nos dois links a seguir:

Umbigo da Bahia, Jóia valiosa da Terra dos Orixás

Burocratas querem enterrar o “Umbigo da Bahia”

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Umbigo da Bahia

Quarta, 1 de fevereiro de 2012
                                                            Foto:  Gama Livre - 31/01/2012
Salvador: Vista do Elevador Lacerda (ligação entre a cidade alta e baixa); do Mercado Modelo; do prédio da ex-Companhia Baiana de Navegação (de onde saem hoje as escunas e barcos com destino às ilhas e ao Morro de São Paulo); e do "Umbigo da Bahia", o belo, mas abandonado, Forte de São Marcelo, construção no meio do mar. Dê um clique na imagem para abri-la em tamanho maior.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Burocratas querem enterrar o “Umbigo da Bahia”

Quinta, 24 de fevereiro de 2011
Chamado pelo escritor Jorge Amado de “O Umbigo da Bahia”, o Forte de São Marcelo, uma verdadeira pérola encravada nos mares da Baia de Todos os Santos, pode voltar ao estado de abandono que viveu por muitos anos. É que a insensatez de burocratas de Brasília pode expulsar do forte o trabalho da Ong que, com recursos próprios, por dez anos vem revitalizando o papel histórico dessa fortificação.

A Abraf (Associação Brasileira dos Amigos das Fortificações Militares e Sítios Históricos) mantém atividades sobre a história do forte e da cidade da Bahia. Os turistas que visitam Salvador e especialmente os alunos de escolas da capital baiana contam com um evento onde são recebidos pela corte de D. João VI. Na companhia do rei e de sua esposa (Carlota Joaquina), e de seus guardas reais, o turista e o estudante percorrem na caravela Príncipe Regente as costas da cidade de Salvador. É uma aula de história.

O Museu do Forte de São Marcelo, também administrado pela Abraf, pode acabar. É o que parece que desejam os burocratas de Brasília.

Quem viveu a cidade de Salvador, quem sempre ao passar pelo Mercado Modelo, pelo Elevador Lacerda, quem parava na Sorveteria Cubana no mirante da Praça Municipal, não podia deixar de admirar aquela obra da engenharia militar cravada dentro do mar. Admirava, mas era impedido de visitá-la. O abandono era geral e absoluto.

Depois de recuperado pela Abraf, pode agora o velho forte voltar ao estágio de abandono e deterioração. Querem os burocratas não apenas “homens ao mar”, mas sim ao mar parte da história da Bahia.

Os burocratas, Deus sabe lá o porquê, querem se apoderar novamente do velho forte baiano. Talvez para deixá-lo ao abandono, como ao abandono estão as demais fortificações militares, e o restante dos prédios que integram o patrimônio histórico do Brasil.

Mas a Bahia começou a reagir!

Leia mais.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Umbigo da Bahia, Jóia valiosa da Terra dos Orixás

Sexta, 6 de agosto de 2010
Jóia encravada no lindo mar da Baia de Todos os Santos, para uns. Umbigo da Bahia, para Jorge Amado, o escritor que revelou ao mundo as belezas da sua terra, os costumes, a gente, os mistérios dos Orixás, os pecados e virtudes da mulher e do homem da Terra Bahia, a beleza de um pedaço do Brasil.

Assim é o Forte de São Marcelo, que tanto cativa o turista como o próprio baiano. Qual o baiano, qual o turista, qual a pessoa que ao descer as ladeiras que levam da cidade alta à cidade baixa nas proximidades do Mercado Modelo que deixa de se extasiar com a beleza do Forte São Marcelo? Niguém, absolutamente ninguém deixa de admirar o velho forte.

Mas o forte, como tantas coisas belas e que devem ser preservadas, já sofreu o abandono por décadas e décadas. Construído no século XVII, tornou-se, há alguns anos, apenas em uma coisa bela de se ver das ladeiras da Bahia ou da Praça Municipal —o mais privilegiado mirante da Baia de Todos os Santos.

Por dentro, a ação do tempo, e não só do tempo, deteriorava o forte. A mobilização de baianos e brasileiros, liderada especialmente por aqueles que compõem a Abraf (Associação Brasileira dos Amigos das Fortificações Militares e Sítios Históricos) conseguiu, a duras penas, que a Jóia construída no século XVII fosse recuperada.

Deixou de ser esconderijo de marginais e do tráfico de drogas para transformar-se em atração da bela capital baiana. Entre 2006 e 2010, por exemplo, mais de 300 mil visitantes. Destes, cerca de 100 mil estudantes, principalmente de escolas pública de Salvador. Esses estudantes veem a beleza do forte por dentro. E aprendem a história da Bahia.

Agora o forte corre o risco de voltar ao que era antes da recuperação. O Termo de Cessão de Uso do forte pela Abraf expirou no dia 12 de julho. Há uma indefinição se a Abraf continuará cuidando do Umbigo da Bahia. Até hoje não houve manifestação quanto à renovação do Termo.

O IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) até agora não deu resposta ao pedido de reconsideração da negativa de renovação do termo de cessão feita pela Abraf. Autarquia do Governo Federal, vinculada ao Ministério da Cultura, é o IPHAN responsável pela proteção dos bens culturais do país, pelos tombamentos, restaurações e revitalizações que assegurem o acervo arquitetônico, urbanístico, documental, etnográfico e artístico do Brasil.

A Abraf já percorreu os gabinetes do presidente nacional do IPHAN e do superintendente da autarquia na Bahia. Conversou com o prefeito João Henrique, de Salvador, com o governador Jaques Wagner, com Juca Ferreira, o ministro da Cultura. Mas sequer o IPHAN respondeu ao pedido de renovação do Termo de Cessão de Uso do forte.

É a insensibilidade das nossas autoridades quando se trata de cultura ou da história do Brasil.

Tenho ainda hoje as imagens em minha mente. Eu, meus irmãos e meus pais, saboreando o sorvete gostoso da Sorveteria A Cubana, localizada no Elevador Lacerda. Da Praça Municipal a visão dos belos palácios Rio Branco e especialmente do Tomé de Souza. Mas nada se igualava às imagens daquela jóia lá embaixo, compondo com o mar da Bahia uma visão que enchia os olhos de uma criança. E continua a encher os olhos de um adulto. Na realidade, de todos os adultos ou crianças da Bahia.

“Você já foi à Bahia, nega? Não, então vá!” Vá e não deixe de visitar o Forte São Marcelo. Aproveite as atividades culturais desenvolvidas pela Abraf no forte e faça uma rápida viagem pelo mar numa pequena caravela réplica das que tantas vezes cruzaram aquele mar.

A viagem, que percorre um pequeno trecho da costa de Salvador, dá direito à companhia de D. João VI e Carlota Joaquina, além de tripulantes também caracterizados com roupas e armas da época. É uma aula de história, com direito a narração feita por um dos tripulantes, o mais nobre deles: D. João VI.
Salvem o Forte de São Marcelo!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Umbigo da Bahia

Terça, 26 de janeiro de 2010
                                                       Foto: Taciano
Clique na foto que ela abrirá em tamanho normal, permitindo uma melhor visão
 O Forte de São Marcelo, encravado como uma pérola no mar, está a cerca de 300 metros do Mercado Modelo, é o "Umbigo da Bahia", segundo o escritor Jorge Amado. Quando você for  a Salvador não pode perder uma visita ao forte, onde assistirá uma apresentação da Corte Real de D. João VI, além de um passeio na caravela Príncipe Regente, de onde verá a bela Salvador beijando o mar.