Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Autocensura ou censura externa?

Segunda, 20 de outubro de 2009
O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro) acusa de censura o fato de não ter conseguido que empresas que exploram os serviços de outdoor (painéis) expusessem mensagens dos professores pela cidade. Três empresas contratadas pelo Sinpro cancelaram a divulgação do material. O estranho é que vemos por aí a fora painéis de propaganda vagos, inclusive alguns com a frase “estou disponível”.
As peças publicitárias estavam concluídas, os espaços reservados, mas de última hora as três empresas contratadas não aceitaram divulgar o material. Duas delas haviam solicitado da agência de publicidade o teor do material a ser divulgado. Nenhuma outra empresa, depois disso, aceitou os serviços do Sinpro.
O material não tem nada de ofensivo a qualquer pessoa, nem mesmo ao governo Arruda, apesar de suas mensagens serem de cobrança de coisas por ele prometidas e até o momento não cumpridas, ou mensagens lembrando leis que reconhecem direitos dos professores, direitos até agora não realizados.

Veja abaixo os textos das quatro peças que o Sinpro não consegue expor nos painéis da cidade.

1.    O GDF deve mais de 50 milhões aos professores.
ESSA DÍVIDA É SALÁRIO. SALÁRIO É SAGRADO!

2.    Os professores sofrem de doenças profissionais.
GDF, cadê o Plano de Saúde?
OS PROFESSORES EXIGEM O CUMPRIMENTO DOS DIREITOS

3.    O auxílio-alimentação dos professores é de
R$ 3,60 por dia. Dá pra almoçar com isso?
OS PROFESSORES MERECEM UM AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO DIGNO

4.    A licença-prêmio dos professores é lei!
Há três anos o GDF nega esse direito!
OS PROFESSORES EXIGEM O CUMPRIMENTO DOS DIREITOS