Quinta, 24 de outubro de 2013
Da Pública
Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo
Levantamento da Agência Pública e O Eco revela problemas com estudos de
impacto ambiental, falta de diálogo com comunidades e abusos contra
trabalhadores nas obras financiadas pelo banco
Problemas na elaboração de estudos de impacto ambiental, falta de
diálogo com as comunidades atingidas como exige a lei, o não cumprimento
de condicionantes socioambientais e até a morte de trabalhadores estão
entre os motivos que levaram os Ministérios Públicos Federais, Estaduais
e Trabalhistas de sete estados da região amazônica a mover ações contra
empresas e governos responsáveis por grandes empreendimentos de
infraestrutura na região, todos financiados pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), de 2008 a 2012.
No total, foram 80 ações movidas pelos Ministérios Públicos contra 17
dos 20 empreendimentos de infraestrutura na Amazônia que tomaram mais
recursos junto ao BNDES nesse período. Não constam nos sites ações
contra a refinaria de alumina da Alcoa/Alumina, em São Luís, a Linha de
Transmissão Porto Velho-Araraquara do Complexo Energético do rio
Madeira, em Rondônia, e a Termelétrica do Parnaíba, da Eneva (MPX), no
Maranhão.