Terça, 25 de agosto de 2015
O governador do Rio de Janeiro está metendo o pezão pelas mãos. Tenta justificar, com argumentos os mais vagabundos possíveis, a operação de discriminação contra pobres e negros executada por seu governo. Para o Pezão do Rio de Janeiro, o arrancar de adolescentes de ônibus vindos de bairros da periferia em direção às praias da Zona Sul ocorrem para impedir crimes como arrastões. Esses jovens pobres e em sua maioria negros foram arrancados dos ônibus em barreiras da PM de Pezão e levados presos (vão dizer que detidos) para o Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Ciaca).
Num primeiro momento, o governo vagabundo do Rio de Janeiro informou que os jovens foram detidos por estarem sem documento de identidade e sem dinheiro para as passagens. Como andar sem documento não é crime, e ser o argumento da falta de dinheiro uma mentira deslavada, Pezão agora dá uma topada, escorrega e vem com outro blá, blá, blá.
O lindo Rio de Janeiro está sem sorte mesmo. Depois de um prefeito que tentou segregar as favelas com a construção de muros para impedir o direito constitucional de ir e vir, teve um governador rei da farra do guardanapo nas terras de França. Agora, um Pezão no direito constitucional de ir e vir.
Ó Cristo Redentor, toma conta de seu povo. Castiga aqueles que maltratam os seus jovens.
