
“ Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."
(Millôr Fernandes)
segunda-feira, 8 de janeiro de 2024
MEMÓRIA —Governo cria Dia Nacional de Combate à Tortura; data marca desaparecimento de Amarildo

quarta-feira, 28 de julho de 2021
Shibata: TRF3 afasta prescrição de denúncia contra ex-agente da ditadura
Quarta, 28 de julho de 2021
Trata-se das mortes de Manoel Lisboa de Moura e Emmanuel Bezerra dos Santos, que foram presos ilegalmente e cruelmente torturados entre agosto e setembro de 1973. Segundo a acusação, o episódio teve supostamente a participação de figuras destacadas entre os oficiais responsáveis pela aniquilação de opositores do regime militar, como o delegado Sérgio Paranhos Fleury, o agente policial Luiz Martins de Miranda Filho e o coronel Antônio Cúrcio Neto, entre outros. Embora os óbitos tenham sido causados por intensas sessões de espancamento e uso de instrumentos de tortura, informa a denúncia que o laudo assinado por Shibata, único ex-agente da ditadura que teve algum envolvimento nessas mortes, omitiu marcas evidentes nos corpos das vítimas e apenas endossou a versão oficial forjada na época, de que os militantes haviam sido mortos após troca de tiros com agentes das forças de segurança.Acolhendo recurso do Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) reconheceu não haver prescrição da pretensão punitiva do Estado, em crime de falsidade ideológica cometido por ex-agente da ditadura militar. A decisão ocorreu em denúncia contra o médico legista Herry Shibata, por elaborar laudos necroscópicos falsos que esconderam sinais de tortura de dois militantes políticos assassinados pelos órgãos de repressão.
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Direitos do cidadão: PGR propõe Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) contra decreto de Bolsonaro que esvazia Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura
quinta-feira, 27 de junho de 2019
Somos todos culpados
domingo, 16 de dezembro de 2018
Uma em cada 10 vítimas de tortura morre no cárcere e Judiciário se omite
domingo, 21 de outubro de 2018
Ditadura, tortura e censura formam uma afronta à dignidade humana

quarta-feira, 27 de junho de 2018
Somos todos culpados
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
Promotoria instaura procedimento contra bloco carnavalesco "Porões do Dops"; para membros do MPSP, grupo faz apologia à tortura
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
Direitos Humanos: MPF apura suposta prática de tortura em unidade do Exército na cidade de Jataí, em Goiás
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura: Relatório de missão a unidade de privação de liberdade do Estado do Mato Grosso constata tratamentos cruéis, desumanos e degradantes, bem como tortura
Do Gama Livre
terça-feira, 15 de agosto de 2017
Direitos do cidadão. Brasil Nunca Mais Digit@l: campanha divulga site que reúne documentos sobre violações de direitos durante a ditadura
sábado, 29 de outubro de 2016
Direitos Humanos: Unidades socioeducativas do Ceará são piores do que presídios, diz pesquisador
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Ditadura Militar: MPF/SP denuncia médico legista que forjou laudo sobre morte de dirigente partidário em 1972
O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP) denunciou o médico legista Antonio Valentini por forjar o laudo necroscópico de um preso político em 1972 e ocultar a verdadeira causa do óbito. Ele trabalhava no Instituto Médico Legal de São Paulo e foi responsável por examinar o cadáver do dirigente do Partido Operário Revolucionário Trotskista, Rui Osvaldo Aguiar Pfutzenreuter, capturado e morto por agentes da repressão. Apesar dos claros sinais de tortura no corpo, Valentini atestou, com informações falsas, a versão oficial de que o militante morrera após troca de tiros com policiais.
sábado, 25 de junho de 2016
Direitos Humanos: Evento em São Paulo discute tortura no país

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil
O Memorial da Resistência, no Largo General Osório, na região da Luz, na capital paulista, antiga sede do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), recebeu neste sábado (25) um debate sobre a tortura. O debate antecede o Dia Internacional da Luta contra a Tortura, celebrado no dia 26 de junho.
domingo, 24 de abril de 2016
Nota Pública de repúdio do MPD contra a apologia a torturadores e ditaduras; Jair Bolsonaro cometeu crime e quebrou o decoro parlamentar: deve ser processado e perder o mandato
Por isso, repudiamos e lamentamos, profundamente, as manifestações do Deputado Jair Bolsonaro enaltecendo a figura do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra, conclamando as autoridades à tomada de providências criminais e de perda de mandato por quebra do decoro parlamentar.
Não podemos aceitar a volta das vozes das trevas, de triste memória para o Brasil.
Diretoria do MPD
Na sessão do dia 17 de abril quando a Câmara dos Deputados votava o prosseguimento do processo de impeachment contra a Presidente da República Dilma Rousseff, no momento em que foi chamado ao microfone, o Deputado Federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), ao declarar o seu voto favoravelmente ao afastamento da Presidente, fê-lo “em memória do Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra”.
Este militar homenageado pelo parlamentar, como se sabe, atuou durante quase quatro anos (entre setembro de 1970 a janeiro de 1974) como chefe do Destacamento de Operações Internas (DOI-CODI) do II Exército (São Paulo), órgão da ditadura encarregado da repressão aos grupos de oposição.
Uma de suas várias vítimas foi, inclusive, uma Deputada Federal, Bete Mendes, que, em 1986, reconheceu o militar como tendo sido o seu algoz em 1970. Ele estava no posto de adido militar no Uruguai. A parlamentar chegou a enviar uma carta ao Presidente José Sarney, solicitando que ele fosse exonerado do cargo e pronunciou discurso sobre o assunto no Congresso Nacional. Nada obstante, ele foi mantido na função.
terça-feira, 19 de abril de 2016
O torturador Brilhante Ustra e banalidade do mal
Escrevi constantemente sobre ele no passado, quando teimava em convencer o mundo de que o DOI-Codi não passava de uma inofensiva colônia de férias para adultos rebeldes.