Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 28 de janeiro de 2017

Proteja as meninas contra o casamento infantil!

Sábado, 28 de janeiro de 2017
Da Avaaz.org

Queridos amigos,

Com uma assinatura, a primeira-ministra de Bangladesh pode salvar milhares de meninas ou abrir uma brecha que pode forçá-las a se casar com seus estupradores

Bangladesh tem aprovado muitas leis progressistas para mulheres e meninas. No entanto, uma nova lei destinada a acabar com o casamento infantil contêm uma cláusula de ‘circunstâncias especiais’, pela qual meninas podem ser forçadas a casar com seus estupradores. 

Os cidadãos já foram às ruas protestar, mas o Parlamento pode aprovar a lei a qualquer momento. Vamos apelar à primeira-ministra para retirar a brecha na lei que permitiria o estupro infantil e acelerar um processo de ação nacional para manter essas meninas seguras: 



Dias depois das extraordinárias marchas das mulheres, isso é algo que podemos fazer juntos pelos mais vulneráveis em nosso planeta


Até o momento, a primeira-ministra favoreceu a cláusula de 'circunstâncias especiais', argumentando que para meninas da zona rural que são vítimas de estupro ou ficam grávidas, casamento é dos males, o menos pior. Porém existem alternativas para melhorar sua proteção: Ela pode aprovar a lei para que meninas de zona rural e seus filhos possam ir à escola sem o sobrenome paterno — atualmente a criança pode ter dificuldade de entrar na escola sem o nome do pai em seu registro —, e lançar um novo plano de ação nacional para prestar serviço para essas meninas em circunstâncias especiais. 

Vamos convencer a primeira-ministra Hasina a retirar a cláusula e tornar Bangladesh um dos pioneiros do mundo no combate ao casamento infantil. Junte-se agora


Bangladesh já tem tanto prometido para as mulheres. As políticas progressistas transformaram famílias desde 1970 quando as mulheres tinham sete filhos cada, e agora pouco acima de dois. E os subsídios para meninas significam que é mais provável que elas cheguem ao ensino médio do que suas vizinhas na Índia, um país muito mais rico. 

Do Afeganistão e Índia, até a Somália e Kenya, a Avaaz tem usado nosso poder coletivo para lutar contra o abuso de jovens meninas e pressionar pelos direitos das mulheres. Vamos agora apoiar Bangladesh a se tornar uma luz para o mundo finalmente acabar com o casamento infantil! 

Com esperança, 

Risalat, Antonia, Lisa, Emma, Alice, Ricken e toda a equipe da Avaaz 


MAIS INFORMAÇÕES:
Pobreza condena milhares de meninas da Ásia a casamento forçado (El País)

A cada sete segundos uma menina é forçada a se casar (Deutsche Welle)

Não permitam o casamento infantil sob "circunstâncias especiais" (em inglês) (Girls Not Brides Bangladesh)

Enorme retrocesso contra o casamento infantil em Bangladesh (em inglês) (Human Rights Watch)