Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 28 de julho de 2019

BYE BYE BRASIL

Domingo, 28 de outubro de 2019
Por
Pedro Augusto Pinho
Marcos de Oliveira, Diretor de Redação do Monitor Mercantil, escreveu em sua coluna Fatos e Comentários, no dia 16 de julho de 2019:

"Muitas vezes, os atos de desconstrução do Brasil que vêm sendo praticados nos últimos anos são criticados de forma isolada. Perde-se o “grande quadro”, tão valorizado pelos norte-americanos. Estes atentados recentes ao país não vêm só do Governo Bolsonaro; eles marcaram o Governo Temer e começaram antes dele, no autogolpe de Dilma Rousseff, ao terceirizar a condução da política econômica. Vamos a alguns deles:

– Redução de verbas para universidades

– Cortes na pesquisa

– Mutilação do Mais Médicos

– Fim da produção, por laboratórios nacionais, de medicamentos de uso contínuo

– Acordo com a União Europeia

– Desmonte das empresas nacionais capazes de competir no exterior

– Redução da importância da Petrobras

– Entrega do pré-sal

– Fim do Fundo Soberano (o da Noruega, grande produtor de petróleo, como o Brasil, tem mais de US$ 1 trilhão)

– Ataques aos direitos trabalhistas

– Cortes nas verbas dos sindicatos (inclusive patronais, mantendo fortes apenas as federações que recebem recursos compulsórios via Sistema S)

– Independência do Banco Central

– Demolição do BNDES e demais bancos públicos

– E os mais óbvios: reformas da Previdência e Tributária, ampliando a desigualdade social

Vistos em conjunto, tem-se o quadro de um projeto destinado a tirar do Brasil qualquer capacidade de se desenvolver e exercer uma posição soberana no mundo".

Só faltou dizer que por trás de tudo isso estão também a banca, o capital financeiro internacional, em sua trajetória para a dominação da aldeia global, e os agentes estrangeiros no judiciário e no legislativo que propõe a entrega das receitas tributárias, sob o manto do sistema de securitização da dívida pública, projeto de lei complementar 459/17, de autoria do senador José Serra, várias vezes denunciado e detalhadamente explicado pela Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã, auditora fiscal Maria Lucia Fattorelli.

Pedro Augusto Pinho, administrador aposentado