Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Comprometido e acusado, Dallagnol reforça as denúncias do Inrtercept e do jornalista

Quarta, 17 de julho de 2019
Por
Helio Fernandes*

Em matérias contundentes, ininterruptas e não contestadas, Grenn Grennwald, desmonta o Procurador e prova de forma irrespondível, que ele não é um paradigma de moralidade, independência e de prioridade para o espírito público como apregoava. Em matérias vastamente publicadas e com enorme repercussão, seus interesses pessoais e particulares estão sempre acima de tudo.

Não estou revelando nada, apenas repercutindo e comentando o que foi vastamente publicado. Também as acusações, diversas e variadas, registram coincidentemente, o propósito de FATURAR, pessoalmente, os sucessos da Lava-Jato, antes do conluio Procuradores-Moro ainda magistrado. Todos supostamente empolgados com o propósito de "servir à coletividade".

Propósito e objetivo destruído pela ação deles mesmos. A ação e execução, contradizendo e contrariando o que tentavam ou imaginavam transmitir à comunidade, como desprendimento.

Dallagnol, o chefe e coordenador da Procuradoria da Lava-Jato e um subordinado, conversaram sobre a formação de uma firma, para faturar com a popularidade da operação. Como prova insofismável de que não imaginavam deixar a Procuradoria, a "firma ficaria em nome das mulheres".

Depois, tentando se justificar, diria: "Eu faria conferências contra a corrupção". Não explicou quanto cobraria ou se teria agente.

(Presidentes dos EUA fazem conferencias cobrando caríssimo, mas só depois de deixarem os cargos. E não poderem mais ocupar cargos públicos, eleitos ou nomeados).

PS- Existe um evidente choque entre o procurador em exercício, e o palestrante, com ou sem firma.

PS2- A própria Folha, que deu destaque às matérias, registra e conclui:  "Como conseqüência, julgamentos podem ser anulados".

PS3- Rigorosamente verdadeiro. E dá mais repercussão e importância ao julgamento do STF, no fim do recesso.

PS4- No dia 1 de agosto, na pauta do STF, está a continuação da apreciação da PARCIALIDADE ou IMPARCIALIDADE de Moro.

PS5- E com royalties para Rui Barbosa, "até as pedras da rua", sabem que isso pode beneficiar Lula.

PS6- Perdão, beneficiar o ex-presidente não. Confirmar a PERSEGUIÇÃO que venho denunciando ha mais de 1 ano.

*Fonte: Da coluna de Hélio Fernandes no Blog Oficial do Jornal da Tribuna da Imprensa. Matéria pode ser republicada com citação do autor.