Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 7 de novembro de 2009

Redescobrindo a medicina

Sábado, 7 de novembro de 2009
Por Ivan de Carvalho
Como hoje é sábado, tomo a liberdade de por a política de lado e entrar na área da medicina para abordar brevemente dois assuntos cujo conhecimento está se disseminando ultimamente na sociedade, principalmente graças à Internet e apesar do descrédito e desinteresse da imensa maioria dos profissionais (mas não de todos) da área médica, ao que se soma a viva (vivíssima) reação da indústria farmacêutica.
    Quem quiser detalhes sobre esses assuntos pode pesquisar no Google, escrevendo, por exemplo, Cloreto de magnésio Dr. Luiz Moura. Isto será suficiente para o site de pesquisa lhe indicar diversos vídeos com explicações do médico Dr. Luiz Moura a respeito das utilidades do cloreto de magnésio como preventivo para evitar doenças e como meio de remover problemas de saúde já instalados, além, claro, de poderoso e barato desinfetante.
    Junto com isso, você encontrará uma antiga técnica médica, a auto-hemoterapia, abandonada a partir da descoberta dos antibióticos, que supostamente a substituem. Mas o Dr. Moura explica que não é bem assim. Diz ele que a ação básica dos antibióticos é de impedir a multiplicação dos microorganismos nocivos, dando a chance para que o sistema imunitário do paciente elimine esses microorganismos. Já a auto-hemoterapia tem função totalmente diversa dos antibióticos – essa técnica combate as infecções reforçando extraordinariamente o sistema imunitário, multiplicando por quatro o número de macrófagos, que são as células do sangue que devoram as bactérias e vírus. Antibióticos e auto-hemoterapia são complementares.
    A auto-hemoterapia consiste em retirar sangue de uma veia (10 ml, normalmente) e ato contínuo injetá-lo nos bíceps dos dois braços (5 ml em cada) ou no músculo glúteo (que suporta os 10 ml).
    Lugar de sangue é nas artérias, veias e nas quatro cavidades do coração. No músculo o sangue é reconhecido como “corpo estranho” pelo sistema imunitário, que parte para o ataque e num período de oito horas multiplica por quatro o número de macrófagos – de 5 para 20 a 22, permanecendo neste nível mais alto durante cinco dias, voltando gradualmente ao normal nos dois dias seguintes. Pode-se repetir tudo de sete em sete e até de cinco em cinco dias, se necessário. Extremamente reforçado para “comer” o sangue que foi posto no músculo, lugar “errado”, o sistema imunitário torna-se muito mais eficaz contra bactérias, vírus, células pré-neoplásicas ou mesmo neoplásicas e atua com sucesso nas doenças auto-imunes, a exemplo do lúpus, asma e numerosas outras. A auto-hemoterapia e os antibióticos são, evidentemente, complementares. Quanto ao cloreto de magnésio é um regulador do cálcio. Fixa-o onde ele deve estar (nos ossos, por exemplo, combatendo a osteoporose) e retira-o de onde não deve estar – dissolve calcificações nas artérias e veias, cálculos de oxalato de cálcio nos rins e custa uma pechincha nas farmácias.
Há mais. Ainda pretendo voltar ao assunto.
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Este artigo foi publicado originalmente na Tribuna da Bahia deste sábado.
Ivan de Carvalho é jornalista baiano