Segunda, 30 de dezembro de 2013
Por Mauro Santayana
Há pouco mais de dois mil anos, em uma terra seca e
pedregosa, coberta de desertos e montanhas, e dominada por feroz e grande
império, viveu um homem, filho de carpinteiro, que chicoteava hipócritas e derrubava
moedas pelas escadas dos templos, abria os olhos de cegos e lavava os pés de
prostitutas e mendigos, fazia os aleijados andarem, ressuscitava mortos e
alimentava de pão e palavra os famintos.
Seria bom que a Igreja, aproveitando a presença inspiradora de
Francisco, instituísse, sem acabar com as que
existem, nova data para lembrar esse homem, que foi coroado de espinhos
e cravado a uma cruz de madeira, para enfrentar seu destino.
Nessa data – que poderíamos chamar de O Dia de Cristo - não comemoraríamos o seu nascimento nem
lembraríamos a sua morte, mas apenas praticaríamos seu exemplo.
Não faríamos uma ceia em nossa própria casa, mas em casa
alheia, de preferência em uma creche ou asilo, ou de uma família pobre e
humilde. Leia a íntegra