Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Projeto de sucateamento do Estado segue com a LDO de 2023

Quarta, 27 de abril de 2022

Notícia do portal G1 mostra mostra que o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023, enviado na semana passada pelo governo ao Congresso Nacional, aponta redução no gasto público e uma consequente precarização da oferta de bens e serviços públicos até 2025. A informação do crescimento exponencial da dívida também é mencionada na notícia, com previsões do governo que não incluem a parcela dos títulos da dívida doados pelo Tesouro Nacional ao Banco Central. Além dessa omissão, outra coisa que não é mencionada pela grande mídia de forma geral é a causa do crescimento exponencial da dívida pública.

O que o governo tem feito para aumentar a arrecadação e reduzir a dívida? Tudo ao contrário. Temos visto agrados para estrangeiros e ricos, como isenção para os que “investem” (especulam) aqui, isenção de impostos sobre importação de motos aquáticas, balões, dirigíveis e planadores, uma política do Banco Central que dispara juros sob a falta justificativa de controle inflacionário e “explode” a dívida, projetos de lei nocivos como o PL 3.877/20 que “legalizou” a injustificável bolsa-banqueiro, entre outros tantos fatores.

O rombo no orçamento está aqui, nestes privilégios de transferências de recursos públicos para bancos, e não no gasto com a estrutura do Estado, como levianamente se tenta jogar a culpa do rombo para despesas com servidores públicos, prejudicando a população com o sucateamento dos serviços essenciais. É por esses e outros motivos que devemos pressionar pela abertura de uma CPI do Banco Central, para que se investigue porque são adotadas estas políticas que jogam contra a sociedade e enriquecem cada vez mais quem lucra com a escassez da nossa economia.

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