Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
Mostrando postagens com marcador abelhas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador abelhas. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 20 de maio de 2021

Dia Mundial da Abelha mobiliza público para a proteção de um dos maiores polinizadores

Quinta, 20 de maio de 2021

FAO/James Cane

Da ONU News

Influência do inseto cobre grande parte das espécies de plantas com flores silvestres do planeta, safras alimentares e terras agrícolas; evento na FAO incentiva regeneração ambiental e proteção. 

As Nações Unidas marcam este 20 de maio o Dia Mundial da Abelha. Com as hashtags #WorldBeeDay e #Savethebees, a ONU chama a atenção de legisladores e do público para a importância de se proteger os polinizadores. 

A data realça a dependência do mundo em relação a estes insetos e a necessidade de conservação para resolver questões de abastecimento global de alimentos e à eliminação da fome nos países em desenvolvimento. 

Degradação 

A organização alerta ainda que é preciso conter a perda de biodiversidade e a degradação dos ecossistemas como previsto nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODS. 

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Dia da Terra

 Abril 22

Dia da Terra
Certa vez, Einstein disse:
— Se as abelhas desaparecessem, quantos anos de vida sobrariam para a terra? Quatro, cinco? Sem as abelhas não há polinização, sem polinização não há plantas, nem animais, nem gente.
Ele falou isso numa roda de amigos.
Os amigos riram.
Ele, não.
E agora acontece que existem cada vez menos abelhas no mundo.
E hoje, Dia da Terra, vale a pena lembrar que isso não acontece por vontade divina nem maldição diabólica, e sim
por causa do assassinato dos bosques nativos e da proliferação dos bosques industriais,
por causa dos cultivos de exportação, que proíbem a diversidade da flora,
por causa dos venenos que matam as pragas enquanto matam a vida natural,
por causa dos fertilizantes químicos que fertilizam o dinheiro e esterilizam o solo,
e por causa das radiações de alguns aparelhos que a publicidade impõe à sociedade de consumo.
                  
Eduardo Galeano, no livro Os filhos dos dias
(Um calendário histórico sobre a humanidade),
Editora L&PM, 2012, página 136

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Dia da Terra

Abril 22
Dia da Terra
Certa vez, Einstein disse:
— Se as abelhas desaparecessem, quantos anos de vida sobrariam para a terra? Quatro, cinco? Sem as abelhas não há polinização, sem polinização não há plantas, nem animais, nem gente.
Ele falou isso numa roda de amigos.
Os amigos riram.
Ele, não.
E agora acontece que existem cada vez menos abelhas no mundo.
E hoje, Dia da Terra, vale a pena lembrar que isso não acontece por vontade divina nem maldição diabólica, e sim
por causa do assassinato dos bosques nativos e da proliferação dos bosques industriais,
por causa dos cultivos de exportação, que proíbem a diversidade da flora,
por causa dos venenos que matam as pragas enquanto matam a vida natural,
por causa dos fertilizantes químicos que fertilizam o dinheiro e esterilizam o solo,
e por causa das radiações de alguns aparelhos que a publicidade impõe à sociedade de consumo.
                  Eduardo Galeano, no livro Os filhos dos dias (Um calendário histórico sobre a humanidade), Editora L&PM, 2012, página 136

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Estudo estima em R$ 43 bilhões a contribuição econômica dos polinizadores

Quarta, 6 de fevereiro de 2019
Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil 
O serviço ecossistêmico prestado pelos animais polinizadores à agricultura brasileira contribuiu com um valor econômico estimado de R$ 43 bilhões em 2018. A estimativa se refere ao valores que seriam gastos pelos agricultores caso os polinizadores não contribuíssem para a produção de alimentos. O cálculo foi feito pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) e pela Rede Brasileira de Interações Planta-Polinizador (Rebipp), que lançou hoje (6) o Relatório Temático sobre Polinização, Polinizadores e Produção de Alimentos no Brasil, junto com o Sumário para Tomadores de Decisão.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Salvar as Abelhas — Vencemos!!

Quinta, 3 de maio de 2018
Por
Alice Jay
da Avaaz 

Querida incrível comunidade da Avaaz, 


Acabamos de conseguir uma proibição total dos pesticidas que matam as abelhas em todos os 28 países da União Europeia!!! 


Essa luta levou 7 anos e estou extremamente orgulhosa do nosso movimento! Fomos mencionados em centenas de artigos nos últimos dias e a imprensa nos citou como “catalisadores” dessa vitória


E o resultado é IMPRESSIONANTE, pois não significa apenas uma pequena vitória para salvar as abelhas - este resultado proíbe o uso dos inseticidas mais usados mundialmente, pressionando a indústria a desenvolver um modelo completamente novo de agricultura não tóxica! 


Nós enfrentamos as maiores indústrias químicas do mundo e usamos todos os truques possíveis – desde uma sólida petição com 5 milhões de assinaturas, passando por financiamento coletivo a cientistas, até correr atrás de ministros em aeroportos. 


Aqui está a história maluca de como fizemos isso – dê uma olhada e vamos levar esta vitória ao mundo todo...

domingo, 29 de abril de 2018

Histórico: Europa decide proibir pesticida que exterminou mihões de abelhas

Domingo, 29 de abril de 2018
Vários estudos mostraram ligações entre o uso de neonicotinoides e a diminuição das populações de abelhas

Do Sputnik / Foto: Pública - Pixabay
e Portal ContextoExato

Na sexta-feira, reguladores europeus proibiram uma classe amplamente usada de pesticidas chamada neonicotinoides, um movimento chamado de “grande vitória” e “inovador” por ativistas por poupar a vida das abelhas, essenciais ao equilíbrio do ecossistema.

"A proibição inovadora da UE aos pesticidas neonicotinoides que matam abelhas é uma grande vitória para os polinizadores, para as pessoas e para o planeta", disse Tiffany Finck-Haynes, ativista sênior da Friends of the Earth (Amigos da Terra).

A diretora do programa de saúde ambiental do Centro Europeu para a Diversidade Biológica, Lori Ann Burd, chamou a iniciativa de uma vitória da "regulamentação de pesticidas baseada na ciência".

De acordo com uma declaração recente da União Europeia, os três tipos de pesticidas neonicotinoides — imidacloprida, clotianidina e tiametoxam — só serão permitidos em estufas permanentes que não abriguem abelhas. As novas regulamentações devem entrar em vigor até o final deste ano.

Vários estudos mostraram ligações entre o uso de neonicotinoides e a diminuição das populações de abelhas.

"A saúde das abelhas continua sendo de extrema importância para mim, uma vez que diz respeito à biodiversidade, à produção de alimentos e ao meio ambiente", afirmou o comissário europeu para saúde e segurança alimentar, Vytenis Andriukaitis, ao jornal The Guardian.

Martin Dermine, da Rede Europeia de Ação contra Pesticidas, também elogiou a proibição, afirmando que "autorizar os neonicotinoides durante um quarto de século foi um erro e levou a um desastre ambiental. A votação de hoje é histórica".

"A maioria dos países membros deu um sinal claro de que nossa agricultura precisa de transição", acrescentou Dermine. "Usar pesticidas que matam abelhas não pode mais ser permitido e apenas práticas sustentáveis ​​devem ser usadas para produzir nossos alimentos".

Além disso, os críticos dos pesticidas também apontaram para os desenvolvimentos ambientais dos EUA. "Embora os apicultores dos EUA tenham relatado perdas catastróficas novamente neste inverno, ao invés de proibir esses perigosos pesticidas, a agência americana está considerando aumentar o uso em 165 milhões de acres", observou.
==========

Leia também:

E se as abelhas desaparecerem, como estão desaparecendo?

Abelha no Gama, DF. Foto Taciano, blog Gama Livre


domingo, 3 de setembro de 2017

E se as abelhas desaparecerem, como estão desaparecendo?

Dia da Terra

Certa vez, Einstein disse:


— Se as abelhas desaparecessem, quantos anos de vida sobrariam para a terra? Quatro, cinco? Sem as abelhas não há polinização, sem polinização não há plantas, nem animais, nem gente.

Ele falou isso numa roda de amigos.

Os amigos riram.

Ele, não.

E agora acontece que existem cada vez menos abelhas no mundo.

E hoje [22/abril], Dia da Terra, vale a pena lembrar que isso não acontece por vontade divina nem maldição diabólica, e sim

por causa do assassinato dos bosques nativos e da proliferação dos bosques industriais,

por causa dos cultivos de exportação, que proíbem a diversidade da flora,

por causa dos venenos que matam as pragas enquanto matam a vida natural,

por causa dos fertilizantes químicos que fertilizam o dinheiro e esterilizam o solo,

e por causa das radiações de alguns aparelhos que a publicidade impõe à sociedade de consumo.

Eduardo Galeano, no livro Os filhos dos dias (Um calendário histórico sobre a humanidade), Editora L&PM, 2012, página 136

O massacre das abelhas pelo agrotóxico. Nos últimos anos, no Brasil mais de um bilhão de abelhas foram mortas

Domingo, 3 de setembro de 2017
As abelhas são responsáveis por “70% da polinização das plantas utilizadas para a produção de alimentos e, com o desaparecimento das plantas, o primeiro impacto negativo que teremos é a falta de alimentos

Do IHU
Instituto Humanitas Unisinos

Entrevista especial com Lionel Segui Gonçalves

Por: Patricia Fachin | 03 Setembro 2017

O fenômeno do desaparecimento das abelhas pode ser explicado cientificamente, diz Lionel Segui Gonçalves, especialista em genética de abelhas, à IHU On-Line. Segundo ele, esse fenômeno que tem ocorrido no mundo todo, e particularmente no Brasil, está associado ao uso de agrotóxicos que contêm neonicotinoides. No Brasil “já temos várias ocorrências. Lamentavelmente, o país é um dos maiores consumidores mundiais de agrotóxicos, e as abelhas estão sofrendo com isso. (...) Gostaria de deixar claro que está havendo um massacre, principalmente nas nossas condições aqui no Brasil, em que a cada dia que passa nós temos mais ocorrência de perda de abelhas”, enfatiza.


De acordo com o professor Gonçalves, “as moléculas desse agrotóxico atuam diretamente no sistema nervoso das abelhas e, principalmente, no cérebro delas, causando um transtorno na comunicação das células nervosas. Com isso, a abelha acaba tendo uma deficiência na sua comunicação, o que faz com que ela fique desorientada, isto é, o plano de navegação dela fica prejudicado, de forma que ela não consegue voltar para sua fonte de origem, que são as colmeias, e acaba se perdendo”, explica.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A maior petição em defesa das abelhas de todos os tempos!

Quinta, 16 de fevereiro de 2017


De Nell Greenberg - Avaaz 

Queridos amigos,

o imidaclopride é um químico terrível que é usado em boa parte das frutas e vegetais do mundo e que ameaça o ciclo de vida das abelhas e de outros insetos. 

Neste momento, o Canadá estuda a possibilidade de bani-lo. Eles abriram uma consulta pública para ajudá-los a decidir, mas poderosos da indústria de agroquímicos estão fazendo lobby pesado para proteger sua produção multimilionária. 


Vamos fazer com que o Canadá se mantenha firme! Inclua seu nome na petição abaixo com apenas um clique, e antes do encerramento da consulta pública, vamos enviar o maior apelo de todos os tempos para que eles ignorem o lobby e defendam as abelhas! 




Para o Primeiro-ministro Justin Trudeau, todos os líderes mundiais e ministros da Agricultura:

domingo, 13 de novembro de 2016

Reduzir mortes de abelhas no inverno é discutido na Olimpíada do Conhecimento

Domingo, 13 de novembro de 2016
Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil
 Matheus Minotto tem apenas 11 anos, mas o entusiasmo do aluno do Sesi de Criciúma (SC) com o projeto que ajudou a desenvolver é tão envolvente que fica impossível um visitante da Olimpíada do Conhecimento não acabar se unindo por alguns minutos à concentração de curiosos em frente ao seu estande. O projeto apresentado por ele e outras cinco crianças e seis adultos da mesma unidade do ensino técnico é uma solução para reduzir o número de mortes de abelhas no período do inverno.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Dia da Terra

Abril 22

Dia da Terra
Certa vez, Einstein disse:

— Se as abelhas desaparecessem, quantos anos de vida sobrariam para a terra? Quatro, cinco? Sem as abelhas não há polinização, sem polinização não há plantas, nem animais, nem gente.
Ele falou isso numa roda de amigos.
Os amigos riram.
Ele, não.
E agora acontece que existem cada vez menos abelhas no mundo.
E hoje, Dia da Terra, vale a pena lembrar que isso não acontece por vontade divina nem maldição diabólica, e sim
por causa do assassinato dos bosques nativos e da proliferação dos bosques industriais,
por causa dos cultivos de exportação, que proíbem a diversidade da flora,
por causa dos venenos que matam as pragas enquanto matam a vida natural,
por causa dos fertilizantes químicos que fertilizam o dinheiro e esterilizam o solo,
e por causa das radiações de alguns aparelhos que a publicidade impõe à sociedade de consumo.
Eduardo Galeano, no livro Os filhos dos dias (Um calendário histórico sobre a humanidade), Editora L&PM, 2012, página 136

domingo, 27 de março de 2016

Especialistas alertam para o risco de extinção de animais polinizadores no mundo

Domingo, 27 de março de 2016
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

Especialistas alertam para o risco de extinção de animais polinizadores no mundo
Cerca de 90% das plantas também dependem de animais polinizadores —Tânia Rêgo/Agência Brasil
A preservação de espécies de animais polinizadores é importante não apenas para a biodiversidade do planeta, mas para garantir a oferta de alimentos para a população. Mais de três quartos das principais lavouras de alimentos no mundo dependem, em algum grau, dos serviços de polinização animal, seja para garantir o volume ou a qualidade da produção e cerca de 90% das plantas  também dependem dessas espécies.