Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Lava Jato: força-tarefa oferece nova denúncia contra ex-senador Gim Argello

Quarta, 25 de julho de 2018
Do MPF
Político é acusado dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção enquanto era membro das CPIs da PetrobrasA força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal no Paraná (MPF/PR) apresentou nova denúncia contra o ex-senador Jorge Afonso Argello, conhecido como Gim Argello, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em razão de sua atuação para obstruir os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Senado e na Câmara dos Deputados, no ano de 2014.

sábado, 8 de outubro de 2016

STJ mantém prisão preventiva do ex-senador Gim Argello

Sábado, 8 de outubro de 2016
Decisão seguiu parecer da PGR, que sustentou a gravidade dos crimes praticados pelo político

A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu, nesta quinta-feira, 6 de outubro, manter a prisão preventiva do ex-senador Gim Argello. Por unanimidade e seguindo entendimento da Procuradoria-Geral da República, os ministros negaram provimento ao recurso interposto pelo político para reverter a prisão decretada em abril pela 13a Vara Federal de Curitiba, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), em decorrência da Operação Lava Jato.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

PF divulga nota repudiando declarações de Paulo Roxo, assessor de Gim, em depoimento ao juiz Sérgio Moro

Terça, 30 de agosto de 2016
Do DPF
Brasília/DF - A Polícia Federal foi surpreendida na tarde de hoje [29/8] com declarações de Paulo César Roxo Ramos, réu na ação penal correspondente à 28ª fase da Operação Lava Jato, em que alega ter sido “coagido, chantageado e intimidado ostensivamente” em seu interrogatório.

Os depoimentos prestados em sede policial por Paulo César Roxo Ramos foram gravados em áudio e vídeo e seguiram todos os parâmetros legais para um ato desta natureza. Todas as suas declarações foram dadas com a mais absoluta tranquilidade e sem nenhum tipo de obstrução, sendo sempre a ele garantido direito constitucional de permanecer em silêncio e não responder às perguntas, sempre na companhia de seu advogado constituído.

Todo o material correspondente aos depoimentos do réu está à disposição do Ministério Público Federal e da Justiça Federal para as providências que se entender cabíveis ao caso.

A Polícia Federal repudia as alegações de Paulo Cesar Roxo Ramos uma vez que não refletem a postura de seus servidores que primam por uma atuação técnica, responsável e garantidora de todos os direitos fundamentais do cidadão. 

domingo, 12 de junho de 2016

Crise na República. Os obscuros negócios de Gim Argello: E-mails revelam negociações que envolvem obras de arte e cargos no governo Dilma

Domingo, 12 de junho de 2016
Por Por Eduardo Militão - Correio Braziliense  //// Blog do Sombra

Quebra de sigilos revelaram novas suspeitas envolvendo o ex-senador do Distrito Federal, preso em abril

Um contrato de direitos de propriedade intelectual reserva 3,33% dos lucros da venda da pílula do câncer para o operador do bicheiro Carlinhos Cachoeira em negócio com o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), que ficaria com 30%. Réu e preso por corrupção, concussão, lavagem de dinheiro e pertinência a organização na Operação Lava-Jato, o ex-parlamentar participaria do negócio por meio de uma empresa de seu filho, a HTS Investimentos. O uso do remédio foi suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal.
 
Um email do advogado Clodoaldo Andrade, obtido pelo Correio, foi enviado para Gim e Gleyb Ferreira da Cruz — braço-direito de Cachoeira e condenado em primeira instância a 7 anos e 8 meses de prisão por ser operador do bicheiro, dono do laboratório Vitapan e pivô da Operação Monte Carlo. A mensagem, de 6 de janeiro, sucede outra, enviada com outro contrato em novembro de 2015, redigida depois de uma reunião do ex-senador com o criador da chamada “pílula do câncer”, o professor aposentado da Universidade de São Paulo Gilberto Chierice.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Réus: Moro aceita denúncia contra Gim Argello e mais oito investigados da Lava Jato; fala, Gim! Fala, Gim!

Terça, 10 de maio de 2016 

Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, recebeu hoje (10) a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e mais oito pessoas. O ex-senador foi preso no mês passado durante a 28º fase da Operação Lava Jato.

Além de Gim Argello, o juiz acatou a denúncia do MPF contra Dilson de Cerqueira Paiva Filho, Jorge Afonso Argello Júnior, José Adelmário Pinheiro Filho, Paulo César Roxo Ramos, Ricardo Ribeiro Pessoa, Roberto Zardi Ferreira, Valério Neves Campos e Walmir Pinheiro Santana.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Justiça manda PF concluir em 15 dias investigação contra Gim Argello

Terça, 26 de abril de 2016
André Richter – Repórter da Agência Brasil
A Justiça Federal em Curitiba deu prazo de 15 dias para que a Polícia Federal conclua as investigações da 28ª fase da Lava Jato, deflagrada no dia 12 deste mês. A operação prendeu, em Brasília, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), acusado pela força-tarefa de procuradores da operação de receber propina em troca de sua atuação política em comissões parlamentares de inquérito que investigavam a Petrobras.
No despacho, a juíza Gabrila Hardt, da 13ª Vara Federal em Curitiba, substituta do juiz Sérgio Moro, entendeu que a Polícia Federal precisa de mais prazo para finalizar a investigação.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Moro manda soltar dois presos da Lava Jato ligados a Gim Argello

Sexta, 15 de abril de 2016
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, mandou soltar hoje (15) Paulo Cesar Roxo Ramos e Valério Neves Campos, dois investigados presos na 28º fase da Operação Lava Jato, em Brasília, na terça-feira (12). Ambos são ligados ao ex-senador Gim Argello, que está preso preventivamente, na capital paranaense, sem prazo definido.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Gim, o gato: Não foi por falta de aviso

Quarta, 13 de abril de 2016
Lembrei agora de alguns lances das eleições de 2006 para o Senado, aqui no DF.

O PDT do Distrito Federal tinha como candidato a senador Ezequiel Nascimento que, por conhecimento de coisas que não sabíamos, ou por premonição, ou ainda por dedução, espezinhou o candidato a suplente na chapa de Joaquim Roriz.

O suplente do Senador da Bezerra de Ouro —Roriz— era o cidadão (???) que neste momento se encontra atrás das grades na República de Curitiba, o ex-senador Gim Argello (ops! Gim, não. Jorge Afonso, como exigiu ser chamado e referenciado em qualquer documento do Senado. Não adianta procurar pelo nome de Gim senador. Não vai achar nos anais do Senado da República (que República!!!)

No programa eleitoral de Ezequiel Nascimento um miado repetido diariamente e exaustivamente e que, na época, chegou a fazer algum sucesso. Além da exposição de uma garrafa de Gim, sempre alertava que o voto em Roriz poderia mais adiante fazer com que o Gato —o Gim— assumisse a senatoria. E terminava mais ou menos assim: Cuidaaaadoooo com o gato!!

O eleitor de Brasília não ouviu os apelos e as denúncias do candidato do PDT. Roriz foi eleito. Mais adiante, como cantada (ou miada?) a pedra por Ezequiel, o coronel de Luziânia foi bombardeado com denúncias de corrupção por todos os lados. Para não ser cassado, pulou fora, renunciou. E sabe quem assumiu? O Gato!!

E o Gato subiu nos muros da política e soube fazer a sua cama. Foi até vice-líder do governo petista, se enfronhou com os velhos e carcomidos caciques, animais de outra espécie, a esperta raposa, da política do Brasil. Chegou a ser companheiro de caminhada diária de Dilma Roussef, a ainda chefe da Casa Civil do governo Lula. Aprendeu muita coisa com eles e ensinou, certamente, algum pulo do gato.

Pulou tanto que acabou perdendo a reeleição para senador e, aí o drama. Ficou igual (ou quase igual) às pessoas comuns. Isso pelo menos no que se refere ao foro privilegiado. Foro especial nenhum. Justiça de primeira instância, MPF e PF fungando no cangote do gato. Fungaram, fungaram, fungaram e sentiram fedor.

Daí para o MPF, PF e Justiça, cruzarem colaborações premiadas com documentos e rastros outros, só não foi mais rápido do que um porre de gim.

E aí...MIAAAAUUU!!! Prenderam o gato. Preventivamente, ou seja, sem tempo definido. Que vai ter um monte de advogado defensor do animal, melhor, do gato, vai. Enquanto não se consiga um habeas corpus felino, o gato vai ter que continuar miando no Paraná.

O temor de muitos políticos, e não só da política paroquial (uhmmm!! Paroquial? Saiu sem querer querendo) de Brasília, mas também do Brasil, é se o gato resolver miar diferente. Miar acusando parceiros de terríveis caçadas na vida política (que merda de vida!!!).

Se o gato tiver mesmo culpa no cartório, se com as unhas puxou brasa para a sua sardinha, ou se comeu peixe frito sem pescar, e somente se tiver culpa, que curta um bom tempo de gaiola.

Resultado de imagem para gaiola de gato
Imagem da internet

terça-feira, 12 de abril de 2016

Nova fase da Lava Jato investiga propina para CPI da Petrobras; Ufa! Até que enfim fisgaram o ex-senador Gim (PTB-DF)

Terça, 12 de abril de 2016
Lava Jato investiga propina para CPIs da Petrobras
Do MPF no Paraná
28ª fase da operação tem por alvo pagamentos efetuados a um então senador da República para interferir nos trabalhos de CPIs em 2014

Nesta terça-feira, 12 de abril de 2016, foi deflagrada a 28.ª fase da Operação Lava Jato, que tem o objetivo de aprofundar as investigações sobre obstrução dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Ambas as comissões foram instauradas em maio de 2014, após a deflagração da primeira fase da Operação Lava Jato, e tinham por objeto a investigação de fatos relacionados à Petrobras.

A operação tem como alvos o ex-Senador Gim Argello (Jorge Afonso Argello) e pessoas a ele relacionadas. Foram cumpridos 1 mandado de prisão preventiva, 2 de prisão temporária, 5 de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão, todos expedidos pelo juízo da 13.ª Vara Federal de Curitiba, que também determinou o bloqueio de ativos de 2 investigados e de 3 pessoas jurídicas.

Ao autorizar as medidas, requeridas pelo Ministério Público Federal, o juízo entendeu que foram “colhidas provas, em cognição sumária, de que dirigentes das empreiteiras envolvidas no esquema criminoso que vitimou a Petrobrás pagaram vantagem indevida, ou seja propina, ao então Senador [Gim Argello] para que não fossem convocados a prestar depoimentos durante os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito [CPI] instaurada no Senado para apurar crimes havidos na Petrobrás e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito [CPMI] instaurada no Senado e na Câmara para apurar esses mesmos crimes, tudo durante o ano de 2014”.

Até o momento, foram colhidas evidências do pagamento de propina a Gim Argello pelas empreiteiras UTC Engenharia (R$ 5.000.000,00) e OAS (R$ 350.000,00). Também estão sob investigação pedidos de propina dirigidos a outras empreiteiras envolvidas no esquema criminoso que se firmou na Petobras.

Para o Procurador da República Athayde Ribeiro Costa, “os fatos são alarmantes porque há fortes indicativos de que uma comissão de investigação parlamentar, que tem um importante papel de investigação de fatos graves em nossa democracia, foi usado por um então senador para, em vez de combater a corrupção, praticá-la.”

O coordenador da Força Tarefa, Deltan Dallagnol, destaca que existe um compromisso do Ministério Público Federal em buscar desempenhar uma atividade de investigação de excelência, integrada com outros órgãos. “O crime de corrupção é um crime de difícil investigação e muitas vezes exige, como nesse caso, o recurso a técnicas especiais de investigação, como a colaboração premiada, a quebra de sigilo telefônico e telemático bem como a avaliação da posição geográfica dos investigados ao tempo dos fatos.”

O procurador ressaltou, ainda, a independência e o caráter técnico das investigações, neste momento de turbulência política. “A Constituição configurou o Ministério Público como um ente independente dos demais Poderes do Estado e deu independência a cada um de seus membros, de modo que a Força Tarefa segue apenas a Constituição e as Leis. A obrigação das dezenas de policiais, auditores e procuradores que atuam no caso, com a lei e a sociedade, é de avançar, de modo sereno, mas firme, para apurar a responsabilidade de todos aqueles que praticaram corrupção, seja quem for”.

Propina paga pela UTC Engenharia

O colaborador Ricardo Ribeiro Pessoa (Ricardo Pessoa), dirigente da UTC Engenharia, afirmou que teria procurado o então senador Gim Argello para evitar que fosse convocado a depor nas comissões parlamentares de inquérito. Após acertos, pagou a quantia de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) a Gim Argello, o que foi feito usando mecanismos de dissimulação (lavagem de dinheiro).

Segundo o colaborador Ricardo Pessoa, Gim Argello teria orientado que tal valor fosse dividido e doado aos diretórios distritais de quatro partidos políticos: Democratas (DEM/DF) – R$ 1.700.000,00 -, Partido da República (PR/DF) – R$ 1.000.000,00 -, Partido da Mobilização Nacional (PMN/DF) – R$ 1.150.000,00 - e Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB/DF) – R$ 1.150.000,00. Estes partidos, juntamente com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB/DF), formaram, em 2014, a coligação "União e Força", pela qual Gim Argello era candidato a novo mandato de senador da República pelo Distrito Federal. Não há indício de que tais partidos tenham participado ou tivessem ciência da origem ilícita dos recursos.

Os R$ 5.000.000,00 solicitados por Gim Argello foram efetivamente doados pela UTC Engenharia, entre julho e outubro de 2014, aos partidos citados, como demonstram recibos e documentos de transferências bancárias. Em contrapartida, não houve convocação de Ricardo Ribeiro Pessoa para prestar depoimento na CPI da Petrobras no Senado e na CPMI da Petrobras.

Propina paga pelo Grupo OAS

No telefone celular do Presidente do Grupo OAS, José Adelmário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro), apreendido na 7.ª Fase da Operação Lava Jato, foram encontradas mensagens relacionadas ao assunto Gim Argello.

Em mensagem enviada em 14/05/2014 (data da instalação da CPI da Petrobras no Senado) a executivos do Grupo OAS, Léo Pinheiro solicita que seja feito pagamento no valor de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais) para a conta bancária de uma paróquia do Distrito Federal, apontando como centro de custo a “Obra da Renest” (referência à RNEST, refinaria da Petrobras).

Nas mensagens, o pagamento à paróquia é associado a pessoa de alcunha “Alcoólico”. A identificação de "Alcoólico" como sendo Gim Argello, num trocadilho com a bebida “Gim”, foi evidenciada em troca de mensagens de Léo Pinheiro com Otávio Marques de Azevedo, presidente do Grupo Andrade Gutierrez, outra das empreiteiras envolvidas no pagamento de propinas a agentes da Petrobras.

Identificou-se, ainda, que Gim Argello é frequentador da paróquia e manteve contatos frequentes com executivos da OAS por meio de ligações e encontros pessoais no período de funcionamento da CPI da Petrobras no Senado e da CPMI da Petrobras.

O pagamento de R$ 350.000,00 à paróquia foi efetivamente realizado em 19/05/2014, como demonstram as mensagens posteriores no celular de Léo Pinheiro e as informações fiscais da Construtora OAS. Em contrapartida, não houve convocação de Léo Pinheiro para prestar depoimento nas referidas comissões parlamentares. Não há indicativo de que a paróquia tenha participado do ilícito ou de que tivesse conhecimento da origem ilícita dos valores.

Prova de corroboração

A palavra de colaboradores indicando os crimes foi corroborada por diversas outras provas, tais como: mensagens de celular; registros de ligações telefônicas; relatórios confirmando, pela localização geográfica dos terminais telefônicos, a realização de reuniões; passagens aéreas; registros de ingresso em empresa; existência de requerimentos de convocação dos empresários nas CPIs sem resultado; uso de vocabulário cifrado em mensagens; e existência de ligações telefônicas entre membro da CPI e empresários que eram potenciais investigados.

Lava Jato – Acompanhe todas as informações oficiais do MPF sobre a Operação Lava Jato no site www.lavajato.mpf.mp.br.

10 Medidas – O combate à corrupção é um compromisso do Ministério Público Federal. Para que a prevenção e o combate à corrupção existam de modo efetivo, o MPF apresentou ao Congresso Nacional um conjunto de dez medidas distribuídas em três frentes: prevenir a corrupção (implementação de controles internos, transparência, auditorias, estudos e pesquisas de percepção, educação, conscientização e marketing); sancionar os corruptos com penas apropriadas e acabar com a impunidade; criar instrumentos para a recuperação satisfatória do dinheiro desviado. Saiba mais em www.dezmedidas.mpf.mp.br.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Senador Gim. Ops! Senador Jorge Afonso

Delator da Lava-Jato acusa o ex-senador Gim Argelo, hoje conhecido (ou desconhecido como Jorge Afonso) de ter levado uma baba de R$5 milhões quando era vice-presidente da CPI da roubalheira da Petrobras.

O Gama Livre reproduz postagem publicada em 30 de maio deste ano.

Sábado, 30 de maio de 2015

Sandra Starling, sobre Gim Argello: "Não sei como dar um título a coisas como estas . . ."

Sábado, 30 de maio de 2015
Da Tribuna da Internet
Sandra Starling, no jornal O Tempo
O ex-senador Gim Argello agora se chama Jorge Afonso
Pensei em intitular como um circo o que anda acontecendo no Congresso. Mas os circos merecem meu respeito e minha saudade. Um mau teatro? Deles podemos escapar: é só não ir. Se a novela é ruim, a gente desliga a televisão. Mas o que fazer com essas excelências?! Vejam só.

Ex-senador pelo PTB, Gim Argello – é aquele mesmo, apadrinhado por Dilma e Renan que seria sabatinado por seus pares para ocupar uma vaga de ministro do TCU e renunciou antes – mudou de nome parlamentar no fim de seu mandato. Se alguém tentar saber algo sobre ele, no Senado Federal, nada mais encontrará nas páginas oficiais. Teria morrido? Não! Está vivinho da silva, mas não adota mais esse apelido de guerra. Voltou a ser o cidadão Jorge Afonso Argello, seu nome de batismo. Até aí, tudo bem.

Todo mundo que usa um apelido – registrado na Justiça Eleitoral –, como Chico Vigilante ou Tiririca, ou que só usa um sobrenome, tem todo o direito de voltar a ser um cidadão comum e, como tal, readotar seu nome completo. Eu mesma só assino Sandra Starling, quando, na verdade, sou Sandra Meira Starling e, até hoje, tomo um susto ou não me reconheço quando, na fila do médico ou de algum exame laboratorial, sou chamada por Sandra Meira. Mas nunca vi ninguém mandar sumir de seu prontuário na Câmara dos Deputados ou no Senado o nome que usou como parlamentar. Pois foi isso o que o Gim fez.

APAGANDO OS RASTOS
No dia 26 de dezembro do ano passado, requereu em ofício ao presidente da Casa que fosse expungido de atas, projetos, relatórios, requerimentos e discursos o nome que usava ao tempo em que circulava como pajem-mor. Você, talvez, não se recorde: era aquele que, na campanha presidencial de 2010, costumava acompanhar a candidata Dilma em suas caminhadas matinais e andanças por missas nas cidades-satélite de Brasília. Deferido o ofício em janeiro por Renan Calheiros, de Gim não resta rastro algum nos registros oficiais do Senado. Talvez – quem sabe? – para não deixar evidências que lhe criem embaraços em investigações judiciais a que já está submetido. Ou evitar que possa ser mencionado na operação Lava-Jato, o que, aliás, já ocorreu. Detalhe: o agora cidadão comum Jorge Afonso foi vice-presidente da CPI da Petrobras do ano passado, aquela que nada concluiu sobre o que investigava.

Tudo isso posto, cabe perguntar: que nome dar a isso aí?!

sábado, 30 de maio de 2015

Sandra Starling, sobre Gim Argello: "Não sei como dar um título a coisas como estas . . ."

Sábado, 30 de maio de 2015
Da Tribuna da Internet
Sandra Starling, no jornal O Tempo
O ex-senador Gim Argello agora se chama Jorge Afonso
 
Pensei em intitular como um circo o que anda acontecendo no Congresso. Mas os circos merecem meu respeito e minha saudade. Um mau teatro? Deles podemos escapar: é só não ir. Se a novela é ruim, a gente desliga a televisão. Mas o que fazer com essas excelências?! Vejam só.

Ex-senador pelo PTB, Gim Argello – é aquele mesmo, apadrinhado por Dilma e Renan que seria sabatinado por seus pares para ocupar uma vaga de ministro do TCU e renunciou antes – mudou de nome parlamentar no fim de seu mandato. Se alguém tentar saber algo sobre ele, no Senado Federal, nada mais encontrará nas páginas oficiais. Teria morrido? Não! Está vivinho da silva, mas não adota mais esse apelido de guerra. Voltou a ser o cidadão Jorge Afonso Argello, seu nome de batismo. Até aí, tudo bem.

Todo mundo que usa um apelido – registrado na Justiça Eleitoral –, como Chico Vigilante ou Tiririca, ou que só usa um sobrenome, tem todo o direito de voltar a ser um cidadão comum e, como tal, readotar seu nome completo. Eu mesma só assino Sandra Starling, quando, na verdade, sou Sandra Meira Starling e, até hoje, tomo um susto ou não me reconheço quando, na fila do médico ou de algum exame laboratorial, sou chamada por Sandra Meira. Mas nunca vi ninguém mandar sumir de seu prontuário na Câmara dos Deputados ou no Senado o nome que usou como parlamentar. Pois foi isso o que o Gim fez.

APAGANDO OS RASTOS
No dia 26 de dezembro do ano passado, requereu em ofício ao presidente da Casa que fosse expungido de atas, projetos, relatórios, requerimentos e discursos o nome que usava ao tempo em que circulava como pajem-mor. Você, talvez, não se recorde: era aquele que, na campanha presidencial de 2010, costumava acompanhar a candidata Dilma em suas caminhadas matinais e andanças por missas nas cidades-satélite de Brasília. Deferido o ofício em janeiro por Renan Calheiros, de Gim não resta rastro algum nos registros oficiais do Senado. Talvez – quem sabe? – para não deixar evidências que lhe criem embaraços em investigações judiciais a que já está submetido. Ou evitar que possa ser mencionado na operação Lava-Jato, o que, aliás, já ocorreu. Detalhe: o agora cidadão comum Jorge Afonso foi vice-presidente da CPI da Petrobras do ano passado, aquela que nada concluiu sobre o que investigava.

Tudo isso posto, cabe perguntar: que nome dar a isso aí?!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Lava Jato: Confirmada delação de empreiteiro contra Gim, Lobão e Renan Filho

Segunda, 18 de maio de 2015
Do Diário do Poder
Na mesma delação, Pessoa citou um parente de ministro do TCU
Ricardo Pessoa delatou o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB).
Fontes ligadas às investigações confirmaram informações de que o ex-senador Gim Argello, que preside o PTB no Distrito Federal, foi um dos citados pelo dono das construtoras UTC e Constran, Ricardo Pessoa, como beneficiário de propina, durante depoimento sob acordo de delação premiada assinado com a Procuradoria-Geral da República. Argello foi líder do PTB e de um bloco que reunia vários partidos que apoiaram o primeiro governo Dilma, no Senado.

Pessoa listou o senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA); a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB); o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; uma autoridade militar com atuação no setor elétrico; o parente de um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU); e pelo menos cinco parlamentares federais.

O governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), que é filho do senador Renan Calheiros, presidente do Senado, também teria citado no depoimento, segundo o jornal Folha de S. Paulo. A campanha de Renan Filho teria recebido doação de R$ 1 milhão da UTC. Investigadores preferem acreditar que o dinheiro não era para campanha e sim a título de propina para que fossem mantidos os contratos da empreiteira na Petrobras.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Uai! E Gim ainda critica Reguffe?

Terça, 30 de setembro de 2014
Veja aqui os inquéritos que o senador Gim responde atualmente.

Gim Argello (PTB-DF)
Senador
Inq 2724 – Crimes contra o patrimônio, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção passiva
Inq  3059 – Crimes da Lei de Licitações
Inq  3592 – Peculato
Inq  3723 – Crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores
Inq  3746 – Crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores


Leia também:

Quem é Gim Argello, que o governo Dilma quer colocar no TCU

Servidores protestam contra indicação do senador Gim Argello ao TCU

Pressionado, Gim desiste de vaga para ministro do TCU


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Pressionado, Gim Argelo desiste de vaga no TCU

Quarta, 9 de abril de 2014 
Senador do PTB havia sido indicado pela base aliada do governo para aproximar legenda à campanha de Dilma, mas foi alvo de críticas de oposicionistas e até do presidente do TCU

Débora Álvares - O Estado de S. Paulo
Sob a justificativa de que não pretende ser alvo de disputas políticas, o senador Gim Argello (PTB-DF) desistiu nesta quarta-feira, 9, de concorrer a uma vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). A decisão veio horas após o presidente da Corte, Augusto Nardes, divulgar nota na qual pede ao Senado a "observância dos requisitos constitucionais previstos para a posse de qualquer cidadão que venha a ser membro da Corte". "Nesse contexto, ao presidente do TCU, responsável pela posse, compete, ouvido o Plenário, avaliar todos os requisitos exigíveis, entre eles idoneidade moral, reputação ilibada, notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública", afirmou. 

Leia mais em http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,pressionado-gim-argelo-desiste-de-vaga-no-tcu,1151597,0.htm 
= = = = = = = = = = = 
Comentário do Gama Livre: Que tal agora ele desistir do Senado?

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Servidores protestam contra indicação do senador Gim Argello ao TCU

Segunda, 7 de abril de 2014
O senador pode ocupar a vaga de conselheiro deixada por Valmir Campello, que se aposentou na semana passada

Arthur Paganini
Correio Braziliense

Servidores repudiam indicação de Gim Argello ao TCU (Breno Fortes/CB/D.A. Press)
Servidores repudiam indicação de Gim Argello ao TCU
Cerca de 200 servidores do Tribunal de Contas da União (TCU) estão mobilizados na tarde desta segunda-feira (7/4), em frente à sede do órgão, para protestar contra a indicação do senador Gim Argello (PTB-DF) ao posto de conselheiro do TCU. Uma vaga será deixada por Valmir Campello, que se aposentou na semana passada.
Para o auditor de controle externo Henrique Ziller, Gim não tem os requisitos necessários para o cargo. "Como alguém que responde a seis inquéritos, entre eles por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e dispensa ilegal de licitação, poderia ser ministro do TCU?", questiona. Representantes da sociedade civil também participam do ato.
O procurador do Ministério Público junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira cobra do Senado, da Presidência da República e da presidência do TCU uma manifestação de repúdio contra as articulações em torno do nome de Gim ao tribunal.
"O TCU é da sociedade e não está aqui para fazer barganha política ou para servir a negociações com vistas à eleição de outubro. O momento de evitar esse mal é agora", defende.

#gimnão. É hoje, segunda-feira, em Brasília o 2º Ato Público em Defesa do TCU e da moralidade

Segunda, 7 de abril de 2014

#gimnão; Servidores tentam barrar indicação de Gim para o TCU


CONVOCAÇÃO URGENTE!

sábado, 5 de abril de 2014

#gimnão; Servidores tentam barrar indicação de Gim para o TCU

Sábado, 5 de abril de 2014

CONVOCAÇÃO URGENTE!

Em virtude do pedido de aposentadoria do Ministro VALMIR CAMPELO, protocolado nesta data, as Associações Nacionais dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC) e do Ministério Público de Contas (AMPCON) CONVOCAM os Auditores de Controle Externo, Procuradores de Contas, demais servidores, mídia e demais segmentos da sociedade civil organizada para participar do II ATO PÚBLICO NA RAMPA DO TCU e protestar contra a provável indicação do Senador GIM ARGELLO para o cargo vitalício de Magistrado da mais Alta Corte de Contas do País.

O Congresso Nacional pode aprovar o nome do Senador já na próxima terça-feira, dia 8 de abril. Essa provável indicação pelo Congresso Nacional constituirá grave violação às exigências constitucionais de idoneidade moral e reputação ilibada, já que o Senador foi denunciado pelo Procurador-Geral da República no Inquérito 3.059 pelo crime de peculato e dispensa indevida de licitação.

Além Disso, o STF autorizou a investigação no Inquérito 3.746 sobre indício da prática de crime de lavagem de dinheiro envolvendo o Senador, que também figura como acusado no Inquérito 2.724 que apura a prática de crimes de apropriação indébita, ocultação de bens e corrupção passiva. Investigação do MPDFT e da Polícia Civil do DF também indica, segundo a mídia, a participação do candidato em esquema fraudulento de concessão de bolsas de pesquisa para a Copa-2014.

PARTICIPE!



Fonte: Comunicação ANTC.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Campanha tenta barrar indicaçao de Gim Argello ao TCU

Quarta, 19 de fevereiro de 2014
Do Contas Abertas
Com a possibilidade cada vez mais concreta de indicação do senador Gim Argello (PTB-DF) ao cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, entidades da sociedade civil lançaram a campanha “Ministro Ficha Limpa para o TCU”. O objetivo é evitar que candidatos condenados ou ainda sob investigação sejam indicados ao cargo. Argello responde a inquérito do Supremo Tribunal Federal sobre suspeita de lavagem de dinheiro.

Apadrinhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com as bênçãos de José Sarney (PMDB-AP), Argello recebeu a promessa de ser nomeado por Dilma para o TCU e já estaria pedindo votos abertamente aos colegas de plenário. Caso a indicação seja aprovada pelos senadores, Argello deverá assumir a vaga do ministro Valmir Campelo, que se aposenta em outubro. No entanto, entidades da sociedade civil, entre elas o Contas Abertas, defendem que há entrave ético para a ascensão do senador à condição de “fiscal do dinheiro público”.

Em 2013, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello determinou a abertura de inquérito para apurar indícios de lavagem de dinheiro por parte do senador, em razão de movimentações atípicas nas contas da mulher e do filho. Já em 2010, Argello tinha sido alvo de questionamentos do Ministério Público no TCU depois de denúncias de que R$ 1,4 milhão em emendas dele ao Orçamento foram repassados a institutos fantasmas.

Leia a íntegra da postagem  no Contas Abertas.
Com a possibilidade cada vez mais concreta de indicação do senador Gim Argello (PTB-DF) ao cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, entidades da sociedade civil lançaram a campanha “Ministro Ficha Limpa para o TCU”. O objetivo é evitar que candidatos condenados ou ainda sob investigação sejam indicados ao cargo. Argello responde a inquérito do Supremo Tribunal Federal sobre suspeita de lavagem de dinheiro.
Apadrinhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com as bênçãos de José Sarney (PMDB-AP), Argello recebeu a promessa de ser nomeado por Dilma para o TCU e já estaria pedindo votos abertamente aos colegas de plenário. Caso a indicação seja aprovada pelos senadores, Argello deverá assumir a vaga do ministro Valmir Campelo, que se aposenta em outubro. No entanto, entidades da sociedade civil, entre elas o Contas Abertas, defendem que há entrave ético para a ascensão do senador à condição de “fiscal do dinheiro público”.
Em 2013, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello determinou a abertura de inquérito para apurar indícios de lavagem de dinheiro por parte do senador, em razão de movimentações atípicas nas contas da mulher e do filho. Já em 2010, Argello tinha sido alvo de questionamentos do Ministério Público no TCU depois de denúncias de que R$ 1,4 milhão em emendas dele ao Orçamento foram repassados a institutos fantasmas.
De acordo com a assessoria do senador, o “boato” de que Gim assumiria posto de ministro do TCU já ocorre há cerca de dois anos, porém, o senador não tem nenhuma informação a respeito. Ainda de acordo com a assessoria, não há porque se falar em “ficha limpa” no caso de Argello, já que há apenas inquéritos contra o senador e não um processo julgado.
Segundo nota da campanha, esse tipo de jogo político é de “total contrassenso, desrespeito e desprestígio à Carta Política de 1988”. Para as entidades, não respeitar as exigências constitucionais para indicação e escolha dos ministros do TCU afronta o espírito da Súmula 42 do STF, que considera legítima a equiparação de juízes do Tribunal de Contas, em direitos e garantias, aos membros do Poder Judiciário.
“Os requisitos de idoneidade moral e reputação ilibada exigidos dos candidatos ao cargo de Ministro do TCU não são pressupostos subjetivos que possam ser definidos ao gosto do chefe de plantão”, afirma a nota. A falta de critérios, apontada pelas organizações, permite a indicação de candidatos ‘ficha suja’ para o exercício do principal cargo de fiscalização das contas do país.
Além do Contas Abertas, também assinaram a nota de apresentação da campanha a Associação dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas, a Amarribo Brasil, a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Contas, o Instituto de Fiscalização e Controle, a Confederação dos Servidores Públicos, a Sindicato dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) e a União dos Auditores do SUS (Unasus).
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Com a possibilidade cada vez mais concreta de indicação do senador Gim Argello (PTB-DF) ao cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, entidades da sociedade civil lançaram a campanha “Ministro Ficha Limpa para o TCU”. O objetivo é evitar que candidatos condenados ou ainda sob investigação sejam indicados ao cargo. Argello responde a inquérito do Supremo Tribunal Federal sobre suspeita de lavagem de dinheiro.
Apadrinhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com as bênçãos de José Sarney (PMDB-AP), Argello recebeu a promessa de ser nomeado por Dilma para o TCU e já estaria pedindo votos abertamente aos colegas de plenário. Caso a indicação seja aprovada pelos senadores, Argello deverá assumir a vaga do ministro Valmir Campelo, que se aposenta em outubro. No entanto, entidades da sociedade civil, entre elas o Contas Abertas, defendem que há entrave ético para a ascensão do senador à condição de “fiscal do dinheiro público”.
Em 2013, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello determinou a abertura de inquérito para apurar indícios de lavagem de dinheiro por parte do senador, em razão de movimentações atípicas nas contas da mulher e do filho. Já em 2010, Argello tinha sido alvo de questionamentos do Ministério Público no TCU depois de denúncias de que R$ 1,4 milhão em emendas dele ao Orçamento foram repassados a institutos fantasmas.
De acordo com a assessoria do senador, o “boato” de que Gim assumiria posto de ministro do TCU já ocorre há cerca de dois anos, porém, o senador não tem nenhuma informação a respeito. Ainda de acordo com a assessoria, não há porque se falar em “ficha limpa” no caso de Argello, já que há apenas inquéritos contra o senador e não um processo julgado.
Segundo nota da campanha, esse tipo de jogo político é de “total contrassenso, desrespeito e desprestígio à Carta Política de 1988”. Para as entidades, não respeitar as exigências constitucionais para indicação e escolha dos ministros do TCU afronta o espírito da Súmula 42 do STF, que considera legítima a equiparação de juízes do Tribunal de Contas, em direitos e garantias, aos membros do Poder Judiciário.
“Os requisitos de idoneidade moral e reputação ilibada exigidos dos candidatos ao cargo de Ministro do TCU não são pressupostos subjetivos que possam ser definidos ao gosto do chefe de plantão”, afirma a nota. A falta de critérios, apontada pelas organizações, permite a indicação de candidatos ‘ficha suja’ para o exercício do principal cargo de fiscalização das contas do país.
Além do Contas Abertas, também assinaram a nota de apresentação da campanha a Associação dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas, a Amarribo Brasil, a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Contas, o Instituto de Fiscalização e Controle, a Confederação dos Servidores Públicos, a Sindicato dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) e a União dos Auditores do SUS (Unasus).
Confira nota completa da campanha
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Com a possibilidade cada vez mais concreta de indicação do senador Gim Argello (PTB-DF) ao cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, entidades da sociedade civil lançaram a campanha “Ministro Ficha Limpa para o TCU”. O objetivo é evitar que candidatos condenados ou ainda sob investigação sejam indicados ao cargo. Argello responde a inquérito do Supremo Tribunal Federal sobre suspeita de lavagem de dinheiro.
Apadrinhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com as bênçãos de José Sarney (PMDB-AP), Argello recebeu a promessa de ser nomeado por Dilma para o TCU e já estaria pedindo votos abertamente aos colegas de plenário. Caso a indicação seja aprovada pelos senadores, Argello deverá assumir a vaga do ministro Valmir Campelo, que se aposenta em outubro. No entanto, entidades da sociedade civil, entre elas o Contas Abertas, defendem que há entrave ético para a ascensão do senador à condição de “fiscal do dinheiro público”.
Em 2013, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello determinou a abertura de inquérito para apurar indícios de lavagem de dinheiro por parte do senador, em razão de movimentações atípicas nas contas da mulher e do filho. Já em 2010, Argello tinha sido alvo de questionamentos do Ministério Público no TCU depois de denúncias de que R$ 1,4 milhão em emendas dele ao Orçamento foram repassados a institutos fantasmas.
De acordo com a assessoria do senador, o “boato” de que Gim assumiria posto de ministro do TCU já ocorre há cerca de dois anos, porém, o senador não tem nenhuma informação a respeito. Ainda de acordo com a assessoria, não há porque se falar em “ficha limpa” no caso de Argello, já que há apenas inquéritos contra o senador e não um processo julgado.
Segundo nota da campanha, esse tipo de jogo político é de “total contrassenso, desrespeito e desprestígio à Carta Política de 1988”. Para as entidades, não respeitar as exigências constitucionais para indicação e escolha dos ministros do TCU afronta o espírito da Súmula 42 do STF, que considera legítima a equiparação de juízes do Tribunal de Contas, em direitos e garantias, aos membros do Poder Judiciário.
“Os requisitos de idoneidade moral e reputação ilibada exigidos dos candidatos ao cargo de Ministro do TCU não são pressupostos subjetivos que possam ser definidos ao gosto do chefe de plantão”, afirma a nota. A falta de critérios, apontada pelas organizações, permite a indicação de candidatos ‘ficha suja’ para o exercício do principal cargo de fiscalização das contas do país.
Além do Contas Abertas, também assinaram a nota de apresentação da campanha a Associação dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas, a Amarribo Brasil, a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Contas, o Instituto de Fiscalização e Controle, a Confederação dos Servidores Públicos, a Sindicato dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) e a União dos Auditores do SUS (Unasus).
Confira nota completa da campanha
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Apadrinhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com as bênçãos de José Sarney (PMDB-AP), Argello recebeu a promessa de ser nomeado por Dilma para o TCU e já estaria pedindo votos abertamente aos colegas de plenário. Caso a indicação seja aprovada pelos senadores, Argello deverá assumir a vaga do ministro Valmir Campelo, que se aposenta em outubro. No entanto, entidades da sociedade civil, entre elas o Contas Abertas, defendem que há entrave ético para a ascensão do senador à condição de “fiscal do dinheiro público”.
Em 2013, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello determinou a abertura de inquérito para apurar indícios de lavagem de dinheiro por parte do senador, em razão de movimentações atípicas nas contas da mulher e do filho. Já em 2010, Argello tinha sido alvo de questionamentos do Ministério Público no TCU depois de denúncias de que R$ 1,4 milhão em emendas dele ao Orçamento foram repassados a institutos fantasmas.
De acordo com a assessoria do senador, o “boato” de que Gim assumiria posto de ministro do TCU já ocorre há cerca de dois anos, porém, o senador não tem nenhuma informação a respeito. Ainda de acordo com a assessoria, não há porque se falar em “ficha limpa” no caso de Argello, já que há apenas inquéritos contra o senador e não um processo julgado.
Segundo nota da campanha, esse tipo de jogo político é de “total contrassenso, desrespeito e desprestígio à Carta Política de 1988”. Para as entidades, não respeitar as exigências constitucionais para indicação e escolha dos ministros do TCU afronta o espírito da Súmula 42 do STF, que considera legítima a equiparação de juízes do Tribunal de Contas, em direitos e garantias, aos membros do Poder Judiciário.
“Os requisitos de idoneidade moral e reputação ilibada exigidos dos candidatos ao cargo de Ministro do TCU não são pressupostos subjetivos que possam ser definidos ao gosto do chefe de plantão”, afirma a nota. A falta de critérios, apontada pelas organizações, permite a indicação de candidatos ‘ficha suja’ para o exercício do principal cargo de fiscalização das contas do país.
Além do Contas Abertas, também assinaram a nota de apresentação da campanha a Associação dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas, a Amarribo Brasil, a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Contas, o Instituto de Fiscalização e Controle, a Confederação dos Servidores Públicos, a Sindicato dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) e a União dos Auditores do SUS (Unasus).
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Gim Argello emprega ex-assessor de Arruda flagrado recebendo dinheiro

Sexta, 27 de dezembro de 2013
Do Gama Livre, as perguntas que não querem calar: O que pensar de um senador que tem esta atitude? É uma postura vergonhosa? Seus eleitores (os comuns, claro) concordam com esta 'nomeação'? Ter um mensaleiro pago com dinheiro público é justo? Ele, que foi da confiança dos canalhas do mensalão de Brasília, poderia ser de confiança do Senado da República?
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Do Estadão 
Em 2012, Omézio Ribeiro Pontes foi filmado quando recebia dinheiro de Durval Barbosa, o delator do menalão do DEM; ele é acusado formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro


Brasília - O senador Gim Argello (PTB-DF) contratou como assessor de confiança o jornalista Omézio Ribeiro Pontes, flagrado em vídeo recebendo maços de dinheiro de Durval Barbosa, o delator do escândalo de corrupção em Brasília chamado de mensalão do DEM. Omézio foi assessor de imprensa do então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que se tornou em 2010 o primeiro chefe de Executivo preso no exercício do cargo. Arruda renunciou ao mandato da cadeia.

Em junho de 2012, a Procuradoria Geral da República denunciou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o ex-governador de Brasília, Omézio Pontes e outras 35 pessoas por envolvimento no escândalo. Omézio foi acusado de ter praticado os crimes de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro.

Leia a íntegra da reportagem em:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,gim-argello-emprega-ex-assessor-de-arruda-flagrado-recebendo-dinheiro-,1112627,0.htm

sábado, 9 de novembro de 2013

Suspeitos de propina têm vínculo com o senador Gim Argello

Sábado, 9 de novembro de 2013
Do Correio Braziliense
Empresário e ex-administrador de Taguatinga investigados na máfia dos alvarás mantêm relações com o senador do DF. Carlos Jales, que estava foragido, se apresentou à polícia e deve prestar depoimento hoje

Saulo Araújo e Kelly Almeida

Administração Regional de Taguatinga/Divulgação; José Varella/CB/D.A Press; dfaguasclaras.com.br/Reprodução
Administração Regional de Taguatinga/Divulgação; José Varella/CB/D.A Press; dfaguasclaras.com.br/Reprodução
 
Durante a busca e a apreensão da Operação Átrio, que desmantelou um suposto esquema de pagamento de propinas para liberação de alvarás de construção nas administrações regionais de Águas Claras e Taguatinga, policiais civis e promotores de Justiça encontraram na luxuosa cobertura do empresário Luiz Bezerra de Oliveira Filho, um documento que chamou a atenção: o contrato de gaveta para locação do imóvel em nome de Paulo Argello, irmão do senador Gim Argello (PTB-DF).
 
Investigado como um dos empresários suspeitos de pagar propina para conseguir autorizações de construção, Bezerra morava na unidade 801 do Residencial Vinícius, em Águas Claras, mas deixou o imóvel mobiliado e mudou-se para uma casa ainda mais confortável no Lago Sul. A cobertura que ocupa todo um andar do prédio estava destinada a Paulo Argello, empresário de Taguatinga. No mesmo prédio, vive o ex-administrador de Taguatinga Carlos Alberto Jales, suspeito de receber propina em troca da liberação de alvarás.
 
Embora more com a família num apartamento avaliado em mais de R$ 1 milhão, Jales não pagava aluguel. O imóvel erguido por Luiz Bezerra foi vendido, em março de 2011, para a Viver Incorporadora e Constrututora. Com sede em São Paulo, ela atua no ramo de empreendimentos imobiliários. A reportagem entrou em contato por telefone e por e-mail com a empresa, mas não obteve retorno.
 
Com a prisão temporária decretada, Jales apresentou-se ontem à polícia. Indicado para o cargo pelo deputado distrital Washington Mesquita (PTB), aliado político de Gim, o ex-administrador de Taguatinga tem também um vínculo com o senador petebista. A mulher dele, Marfisa Adriane Gontijo Jales, trabalha na liderança do Bloco Parlamentar da União e Força, presidido por Gim.
 
Luiz Bezerra, empresário baiano, veio para a capital há mais de duas décadas e conseguiu se destacar no mercado imobiliário. Dono da LB Valor, ergueu muitos empreendimentos, a maior parte em Águas Claras e Taguatinga. Ele começou a fazer dinheiro em 1995, três anos depois de chegar a Brasília. Na ocasião, foi o engenheiro responsável pela construção do Hospital Anchieta, em Taguatinga. Logo depois, abriu uma pequena construtora e começou a executar obras na cidade, entre eles os shoppings Top Mall e Quê, o Centro Clínico de Taguatinga e diversos condomínios.
 
A matéria completa está disponível aqui para assinantes.