Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Rodrigo Janot: “Estou convencido, com as circunstâncias de fatos que existem hoje, que não existiu um mensalão e não existiu uma Lava Jato”. Para ele, é toda uma operação conjugada, onde o mensalão foi uma parte do iceberg que depois veio a ser descoberto

Sexta, 22 de abril de 2016
Na Brazil Conference, Procurador Geral da República destaca independência e profissionalismo do Ministério Público

Evento é realizado pela Universidade de Harvard e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT)

22/04/2016
Durante palestra na Brazil Conference, nesta sexta-feira, 22 de abril, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, elencou vários fatos que, em sua visão, permitiram ao Ministério Público chegar ao nível de independência e profissionalismo no encaminhamento de investigações. Realizado pela Universidade de Harvard e pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), o evento busca discutir os problemas e promover as ações que promovam o desenvolvimento do Brasil.

O primeiro fato lembrado foi a aprovação da Emenda Constitucional (EC) 35, em 2001, que acabou com a prévia autorização da Câmara ou do Senado para investigações e processamento de parlamentares. Segundo ele, a mudança gerou um “reflexo direto no gabinete do procurador-geral da República que assumiu de vez um viés majoritariamente penal”.

terça-feira, 22 de março de 2016

Saindo!!! STF concede indulto a seis condenados no Mensalão do PT

Terça, 22 de março de 2016
Do STF
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu indulto a seis condenados na Ação Penal (AP) 470 e declarou extinta a punibilidade desses sentenciados. O ministro esclarece que sua decisão segue orientação do Plenário da Corte firmada em 10 de março deste ano, quando foi concedido o benefício ao ex-deputado federal João Paulo Cunha, também condenado no mesmo processo.

As decisões proferidas nesta terça-feira (22) ocorreram nas Execuções Penais (EPs) relativas aos ex-deputados federais Roberto Jefferson (EP 23), Pedro Henry (EP 21), Romeu Queiroz (EP 12) e Carlos Alberto Rodrigues Pinto (EP 17), e também referentes a Rogério Tolentino (EP 20) e Vinícius Samarane (EP 18).

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Lava Jato: José Dirceu e Ricardo Hoffmann vão permanecer presos

Terça, 29 de dezembro de 2015
Do STJ
O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu de Oliveira e Silva, e o publicitário Ricardo Hoffmann, envolvidos no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava-Jato, vão permanecer presos. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, decidiu ouvir o Ministério Público Federal (MPF) sobre os pedidos de revogação da prisão preventiva dos dois acusados. Atualmente, José Dirceu está preso no Complexo Médico-Penal, na região metropolitana de Curitiba, e Hoffmann, na superintendência da Polícia Federal da capital paranaense.
De acordo com a decisão do presidente do STJ, a posição do MPF deverá ser analisada pela Quinta Turma do Tribunal, que, então, decidirá o destino do ex-ministro. Como o recesso do Judiciário só termina em fevereiro, até lá José Dirceu permanece atrás das grades. O mesmo vale para o publicitário.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Esperemos, então: Corte europeia mantém extradição de Pizzolato para o Brasil

Terça, 6 de outubro de 20

André Richter - Repórter da Agência Brasil
A Corte Europeia de Direitos Humanos  rejeitou hoje (6) a última tentativa de recurso do  ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato contra sua extradição para o Brasil e ele deve deixar a Itália amanhã (7), escoltado por policiais federais, para cumprir em Brasília a pena determinada no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Não quer vir para a Papuda: Pizzolato recorre à Corte Europeia de Direitos Humanos para evitar extradição

Segunda, 5 de outubro de 2015
Ana Cristina Campos — Repórter da Agência Brasil
A defesa do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, apresentou hoje (5) recurso à Corte Europeia de Direitos Humanos para evitar a extradição para o Brasil, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR). A extradição está marcada para quarta-feira (7).
Segundo a PGR, a extradição para o Brasil só será suspensa se a Corte conceder uma liminar ao ex-diretor de Marketing.
Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato, mas, por ter dupla cidadania, fugiu para a Itália em setembro de 2013, antes do fim do julgamento. Ele foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello.
A extradição foi formalmente autorizada dia 22 de setembro pelo Conselho de Estado da Itália, após várias decisões da Justiça italiana favoráveis e contrárias à extradição. A principal questão analisada pelos juízes foi a condição dos presídios brasileiros.
Segundo os juízes que analisaram o caso, existem no Brasil todas as condições para garantir a segurança de Pizzolato em um presídio. Ele cumprirá pena na Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal.
O argumento da falta de respeito aos direitos humanos nas prisões brasileiras foi usado pela defesa para pedir que Pizzolato continuasse na Itália.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Mensalão do PT: Vem, Pizzollato! Justiça da Itália autoriza extradição do mensaleiro

Quinta, 4 de junho de 2015
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lazio, na Itália, autorizou hoje (4) a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Os julgadores rejeitaram recurso protocolado pela defesa do ex-diretor contra decisão do governo italiano que autorizou a extradição para o Brasil. Os advogados alegaram que os presídios brasileiros não têm condições de garantir a integridade física dos detentos.

sábado, 23 de agosto de 2014

Contrato de Marcos Valério: Oposição quer razões para contrato em escritório de Youssef

Sábado, 23 de agosto de 2014
Documento de empréstimo estava no escritório da contadora do doleiro

Brasília - A oposição vai convocar o empresário do ABC paulista Ronan Maria Pinto e os sócios da Remar Agenciamento e Assessoria para que expliquem na CPI da Petrobras por que um contrato de empréstimo entre eles e o operador do mensalão, Marcos Valério, estava no escritório da contadora do doleiro Alberto Youssef, investigado pela comissão. A existência do documento foi revelada pelo Estado na edição deste sábado.

O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), afirmou ao Estado que a contadora de Youssef, Meire Poza, também será questionada pela CPI sobre o contrato encontrado em seu escritório. O requerimento de convocação da contadora deve ser votado na próxima reunião da CPI. Youssef está preso, acusado de comandar um esquema de corrupção envolvendo contratos com a Petrobras. O documento revelado pelo Estado é o primeiro elo entre o esquema do doleiro e o operador do mensalão do PT. Leia a íntegra no Diário do Poder

Ou acesse o link:
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,oposicao-quer-convocar-empresario-do-abc-e-socios-de-assessoria-para-cpi-da-petrobras,1548479

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Mensalão do PT: Justiça da Itália julga hoje extradição de Pizzolato

Quinta, 5 de junho de 2014
Da Agência Brasil
A Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, vai julgar hoje (5) o pedido do governo brasileiro para extraditar o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Pizzolato fugiu do Brasil em setembro do ano passado, antes do fim do julgamento, e foi preso em fevereiro, em Maranello, na Itália.

Para acompanhar o julgamento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou à Itália os procuradores Vladimir Aras e Eduardo Pelella. A defesa da extradição será feita por um escritório de advocacia contratado pela Advocacia-Geral da União (AGU).

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Genoino de volta à Papuda. É o que derminou Joaquim Barbosa, o presidente do STF

Quarta, 30 de abril de 2014

Presidente do STF determina que Genoino volte para a Papuda


André Richter - Repórter da Agência Brasil
José Genoino
Atualmente, José Genoino cumpre  prisão domiciliar (Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou hoje (30) que o ex-deputado federal José Genoino volte para o Presídio da Papuda, no Distrito Federal. Genoino cumpre prisão domiciliar temporária desde novembro do ano passado. Nesta semana, um novo laudo do Hospital Universitário de Brasilia (HUB) concluiu que o estado de saúde do ex-parlamentar não é grave.
Ele foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

De acordo com decisão de Barbosa, Genoino deverá se apresentar no presídio no prazo de 24 horas, sob pena de expedição de mandado de prisão. Segundo o presidente do STF, Genoino deve voltar a cumprir a pena no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), pois dois laudos, feitos pela junta médica, concluíram que o “quadro clínico do condenado não apresenta a gravidade alegada". Na decisão, Barbosa também destacou que o ex-deputado poderá ser acompanhado pelos médicos de sua escolha e terá garantia de atendimento médico, se precisar.

Na defesa apesentada ao Supremo, o advogado do ex-parlamentar, Luiz Fernando Pacheco, defendeu que ele cumpra prisão domiciliar definitiva. De acordo com o advogado, Genoino é portador de cardiopatia grave e não tem condições de cumprir a pena em um presídio, por ser “paciente idoso, vítima de dissecção da aorta”. Segundo Pacheco, o sistema penitenciário não tem condições de oferecer tratamento médico adequado ao ex-parlamentar.

Enviado na quarta-feira (28) ao STF, o novo laudo médico concluiu que o estado de saúde do ex-deputado continua estável, assim como no primeiro laudo pericial, feito em novembro do ano passado. “Constata-se mais uma vez, em reforço à impressão emitida na avaliação anteriormente conduzida, a persistência de condições clínicas caracterizadas como não graves e o definido sucesso corretivo curativo da condição cirúrgica do paciente”, afirmaram os cardiologistas.

Segundo os médicos, o quadro de saúde de Genoino não justifica tratamento diferenciado. “Não se expressa no momento a presença de qualquer circunstância justificadora de excepcionalidade e diferenciada do habitual para a situação médica em questão, visando ao acompanhamento e tratamento do paciente em apreço”, diz o laudo.

Genoino teve prisão decretada em novembro do ano passado e chegou a ser levado para a Papuda. Mas, por determinação de Barbosa, ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar temporária. Durante o período em que ficou na Papuda, o ex-deputado passou mal e foi levado para um hospital particular.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

STF suspende julgamento de recursos do processo do mensalão

Quinta, 20 de fevereiro de 2014 
André Richter - Repórter da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a sessão de julgamento dos novos recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão. A análise será retomada na próxima quarta-feira (26), com os votos dos ministros. A sessão desta quinta-feira foi destinada às sustentações orais dos advogados de defesa e à acusação, feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Deu a louca no PT

Quinta, 6 de fevereiro de 2014


Celso Lungaretti
"Aqueles a quem os deuses querem destruir, primeiramente enlouquecem" -advertiu Eurípedes. Os grãos petistas deveriam botar as barbas de molho, pois parecem estar a caminho da destruição.
Comecemos pelo mensalão. Há anos venho escrevendo e torcendo para que o PT se dê conta de quão adverso é este assunto, não só para ele como para as esquerdas em geral.

De que forma o caso é visto pelo homem comum? Como a comprovação de que, no poder, esquerdistas agem exatamente como os políticos fisiológicos de centro e direita sempre agiram.

Dá para mudar este conceito apenas com a internet e com os veículos de comunicação alinhados com o Governo? Não. O poder de fogo das Globos, Vejas e Folhas é muito superior.

Então, quando a batalha legal foi definitivamente perdida e os dirigentes petistas começaram a cumprir suas penas, o que o partido deveria ter feito? Aconselhar-lhes discrição, pois o maior serviço que eles têm a prestar no momento atual é o de fingirem-se de mortos. 

Quanto mais esperneiam, mais trunfos fornecem para o inimigo deitar e rolar na batalha da comunicação. Alimentar o noticiário equivale a ficarem dando tiros no pé. É simples assim.

Sem nenhuma perspicácia, os quatro tudo têm feito para confrontar Joaquim Barbosa, o STF, as sentenças recebidas, as burocracias prisionais, etc . Não saem das manchetes por uma semana sequer. Transformaram quem apontam como algoz num grande herói da luta contra a corrupção. Quem é burro, pede a Deus que o mate e ao diabo que o carregue.

E as lambanças se sucedem, dando a impressão de que alguns realmente enlouqueceram.

Desde quando militantes de esquerda reivindicam ou aceitam privilégios que os outros presos não têm? Durante a ditadura militar, ao invés de fornecerem motivos para a indignação dos ditos cujos e de seus parentes, os resistentes deles se aproximavam e logo os estavam liderando. A repressão, que quis humilhá-los igualando-os aos presos comuns, acabou separando-os de novo, para não fornecer tropas a generais que delas careciam. 
Não passou pela cabeça do Zé Dirceu que pedir para trabalhar como gerente num hotel suspeitíssimo, ganhando uma fábula, era levantar duas bolas para o outro lado marcar pontos?

E que dizer das campanhas de doações para pagamento das multas do Genoíno e do Delúbio? Assim como a Globo não foi investigar as ramificações internacionais do hotel Saint Peter por possuir notável faro jornalístico, Gilmar Mendes não levantou a lebre de lavagem de dinheiro por ter visto numa bola de cristal ou ser um Sherlock de toga. Foi prato feito, nas duas vezes.

Podemos até admitir que não provenha de petistas alguma ilegalidade que o Ministério Público venha a constatar. O que impediria uma armação inimiga, plantando dinheiro sujo apenas para que fosse espetacularmente descoberto? Por estas e outras, o velho PCB resolvia tais problemas fazendo coletas entre simpatizantes prósperos, o que lhe dava a certeza de que entre os donativos não apareceria nenhum cavalo de Tróia...


O FERRABRÁS RURALISTA ATACA DE NOVO
 Leopardos não perdem as pintas

sábado, 7 de dezembro de 2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ZUM, ZUM, ZUM ESTA FALTANDO UM

Segunda, 18 de novembro de 2013
RIO – Contei esta historia aqui em 25 de setembro do ano passado. Tarde de sábado do começo de 2003 no restaurante Piantella, o melhor de Brasília. Lula havia ganho as eleições presidenciais de 2002 contra José Serra e estava em Porto Alegre, com José Dirceu e a cúpula do PT, discutindo com o PT gaucho a formação do novo governo.

Como fazíamos quase todas as tardes de sextas e sábados, um grupo de jornalistas almoçávamos a um canto,conversando sobre política e o pais.

De repente, entram nervosos, aflitos, os deputados Moreira Franco, Gedel Vieira Lima, Henrique Alves, da direção nacional do PMDB, e começam a discutir baixinho, quase cochichando. Em poucos instantes, chega o deputado Michel Temer, presidente nacional do PMDB. Nem almoçaram. Beberam pouca coisa, deram telefonemas, saíram rápido.

Nada falaram. Acontecera alguma coisa grave. Deviam voltar logo.

LULA
Só um voltou e nos contou a bomba política do fim de semana. Antes de viajar para o Rio Grande do Sul, Lula encarregara José Dirceu, coordenador da equipe de transição e já convidado para Chefe da Casa Civil, de negociar com o PMDB o apoio a seu governo, em troca dos ministérios de Minas e Energia, Justiça e Previdência, que seriam entregues a senadores e deputados indicados pelo partido.

Lula já havia dito ao PT que eles não podiam esquecer a lição da derrubada de Collor pelo impeachment, que o senador Amir Lando, do PMDB de Rondônia, relator da CPI de PC Farias, havia definido como uma "quartelada parlamentar". No Brasil, para governar é preciso ter sempre maioria no Congresso. O PT tinha que fazer as concessões necessárias.

DIRCEU
O primeiro a ser chamado foi o PMDB, o maior partido da Câmara e do Senado. Lula mandou José Dirceu acertar com o PMDB. Combinaram os três ministérios e ficaram todos felizes. Em Porto Alegre, na primeira noite, Lula encontrou a gula voraz do PT gaucho, que exigia os ministérios de Minas e Energia, da Justiça e da Previdência. Lula cedeu. Chamou Dirceu e deu ordem para desmanchar o acordo com o PMDB.

Dirceu perguntou como iriam conseguir maioria no Congresso.

- Compra os pequenos partidos, disse Lula a Dirceu.Fica mais barato.

Dilma virou ministra de Minas e Energia, Tarso Genro da Justiça e Olívio Dutra das Cidades. O PMDB seria substituído pela compra dos "pequenos partidos" : PTB, PL, PP, etc. E assim nasceu o Mensalão.

PATRÃO
O advogado do ex-deputado Roberto Jefferson, o brilhante jurista Luiz Francisco Correa Barboza, disse ao "Globo":

-"Não só Lula sabia do Mensalão como ordenou toda essa lambança. Não é possível acusar os empregados e deixar o patrão de fora".

No dia 12 de agosto de 2005, em um pronunciamento pela TV a todo o povo brasileiro, Lula pediu "desculpas pelo escândalo".

Lula é um "cappo". Os companheiros do partido e do governo na Papuda e ele, só ele, de fora. Logo ele que é o grande réu, "o réu". Dirceu, Genoino, Delúbio, Valério, a malta toda, como disse o Procurador Geral da República, era uma "organização criminosa", uma "quadrilha" chefiada pelo Dirceu. (Mas sob o comando do Chefão, Lula).

SUPREMO

Desde 2003, cada ano relembro essa historia. Lula começou dizendo que "não sabia de nada". Depois, passou para : "Fui traído pelas costas". E, finalmente, a tese oficial dele e do PT : - "O Mensalão foi uma farsa".

E Lula arranjou ajudantes na desfaçatez para agredir o Supremo Tribunal. Delubio:- "O Mensalão é uma piada de salão". Um gaucho baixotinho, que veio não se sabe de onde e virou presidente da Câmara, Marco Maia, cuspiu no Supremo: "O Mensalão é uma falácia".

Ele não sabe o que é falácia. Mas cadeia ele sabe. Quando for visitar na Papuda sua turma, Dirceu, Genoino, Delubio, Valério, ele vai aprender.

Quem tinha de estar na Van da frente era Lula, o Chefão. Como diz a marchinha do Paulo Soledade, Zum,Zum,Zum, na Papuda está faltando um.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Mensalão: STF mantém pena do ex-deputado José Borba

Quarta, 14 de agosto de 2013
Débora Zampier, repórter da Agência Brasil
A pena aplicada ao ex-deputado federal José Borba no julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão, foi mantida hoje (14) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O político paranaense foi condenado a dois anos e seis meses de prisão e multa por corrupção passiva. A pena foi substituída por mais uma multa de 300 salários mínimos e perda de direitos políticos pelo tempo da pena.

Os ministros rejeitaram todos os argumentos trazidos pela defesa, que, entre outras alegações, pedia cancelamento das notas taquigráficas e alegava contradição nos fundamentos que levaram ao aumento da pena base. Segundo o presidente da Corte e relator do processo, Joaquim Barbosa, a defesa “perdeu o objetivo dos embargos ao tentar reverter penalidade não indicando onde há omissão”.

Para o relator do processo, a condenação do parlamentar se baseou “nas provas de autoria e materialidade”, e a escolha da pena “analisou dados objetivos e subjetivos”, sendo que não há o que ser ajustado. “A contradição sanável no embargo de declaração é entre os fundamentos e a conclusão e não nas diversas motivações dos votos convergentes”, destacou.

Este foi o último recurso analisado hoje. Amanhã (15), o julgamento continua com os recursos dos ex-deputados Romeu Queiroz e Roberto Jefferson, da ex-diretora da SMP&B Simone Vasconcelos e do ex-deputado Bispo Rodrigues, nesta ordem.

O ministro Roberto Barroso chegou a questionar Barbosa sobre os recursos que viriam depois desses, mas o presidente disse que ainda não tinha a informação. “Não tem sequência ainda porque estamos em working progress [progresso de trabalho]. Só tenho esses votos. Vou anunciando paulatinamente”, disse.
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Leia ainda:
  1. STF rejeita embargos do deputado Costa Neto na AP 470 
  2. Embargos de Jacinto Lamas são rejeitados por unanimidade
  3. STF rejeita pedido para redução da pena de multa de Emerson Palmieri
  

segunda-feira, 18 de março de 2013

Barbosa mantém bloqueio de bens de Duda Mendonça e sócia

Segunda, 18 de março de 2013
Débora Zampier, reporter da Agência Brasil
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, rejeitou hoje (18) pedido para liberar os bens do publicitário Duda Mendonça e da sócia, Zilmar Fernandes (na época dos fatos). Eles estão com os bens apreendidos desde 2006 devido aos desdobramentos da Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Os bens foram apreendidos a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os publicitários entraram com pedido de anulação da medida em janeiro deste ano, um mês após a conclusão do julgamento do mensalão. Eles alegavam que não havia mais motivo para a restrição, uma vez que foram absolvidos.

Para Barbosa, no entanto, os bens devem continuar bloqueados até decisão definitiva do Supremo. Atualmente, os ministros estão preparando seus votos para a publicação do acórdão, que é um resumo dos principais resultados do julgamento. Só é possível apresentar recursos após a publicação do acórdão, e enquanto isso, o processo não pode ser finalizado.

Segundo Barbosa, o Código de Processo Penal permite que os bens continuem bloqueados enquanto interessarem ao processo, que ainda não foi finalizado. Ele lembra que a medida foi decretada para assegurar o ressarcimento dos danos causados pelos crimes e que ainda existe a possibilidade, “ainda que remota”, de condenação do publicitário e sua sócia caso o STF acolha possível recurso do Ministério Público.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Congresso deve avaliar se mensalão afetou votações, diz Adams

Terça, 26 de fevereiro de 2013

Da Agência Brasil
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, acredita que cabe ao Congresso Nacional analisar se projetos, propostas e reformas votados no Congresso Nacional entre 2003 e 2005 devem ser reanalisados por suspeita de compra de votos. A opinião está em petição encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (22). 

A petição integra processo que pretende a anulação da Reforma da Previdência, de 2003. Várias entidades alegam que os votos dos parlamentares foram comprados no episódio que ficou conhecido como mensalão. No final do ano passado, o STF condenou 25 dos 37 réus acusados de corrupção e desvio de dinheiro público para influenciar votações em andamento no Congresso.

“Somente o Congresso Nacional poderia aferir a eventual ocorrência de quebra de decoro parlamentar que fosse suficiente para invalidar o processo legislativo referente às emendas constitucionais impugnadas", diz Adams. Ele argumenta que é preciso verificar se o número de votos supostamente viciados influiria na aprovação da emenda.
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Comentário do Gama Livre: Seria piada? Um congresso que acaba de eleger o presidente do Senado e o presidente da Câmara, como elegeu recentemente, analisar alguma coisa referente ao Mensalão, à ética?

Leia também: AGU nega envolvimento de advogado-geral da União na Operação Porto Seguro

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Notícias de Portugal: Valério se apresentava como ‘consultor de Lula’

Quinta, 13 de dezembro de 2012
Delmiro Gouveia
Antonio Mexia,  ex-ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de Portugal, disse numa entrevista para o jornal Expresso, publicada em 16 de julho de 2005, que recebeu o empresário brasileiro Marcos Valério em janeiro de 2005 como “consultor do Presidente do Brasil”, a pedido de Miguel Horta e Costa, presidente da Portugal Telecom.

Em 4 de agosto, após ter tido uma conversa com o embaixador brasileiro em Portugal, Mexia passou a dizer que recebera Valério apenas como um empresário brasileiro e que ele não se apresentara como representante do governo brasileiro.

Fonte: Tribuna da Internet

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mensalão: ministros do STF calculam penas para integrantes do núcleo publicitário

Quinta, 8 de novembro de 2012
Do MPF
Foram estabelecidas penas para Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, falta concluir a dosimetria para Rogério Tolentino e Simone Vasconcelos

O Supremo Tribunal Federal retomou, nesta quinta-feira, 8 de novembro, o cálculo das penas dos condenados no julgamento da Ação Penal 470, caso conhecido como mensalão. Os ministros concluíram a dosimetria em relação aos crimes praticados por Ramon Hollerbach e Cristiano de Melo Paz. As penas de Rogério Tolentino e Simone Vasconcelos começaram a ser analisadas, mas ainda faltam votos de alguns ministros para conclusão desta etapa.

O julgamento começou com um debate sobre os critérios que seriam usados para decidir o empate da sessão anterior no cálculo da pena de Ramon Hollerbach no crime de evasão de divisas. Por seis votos a quatro, os ministros decidiram seguir a sugestão do ministro Celso de Mello e fixaram a pena de 3 anos e seis meses. Celso de Mello defendeu uma pena alternativa a partir da pena-base de 2 anos e 9 meses, mais o aumento de um terço em razão da continuidade do delito.

domingo, 30 de setembro de 2012

IstoÉ: A organização milionária da mulher de Delúbio

Domingo, 30 de setembro de 2012
Da Revista IstoÉ, edição 2238

Mônica Valente comanda o escritório brasileiro de associação que recebe R$ 7 mi por ano para representar sindicatos

Josie Jeronimo

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DONA DO COFRE
O ex-tesoureiro do PT (á esq.), Delúbio Soares, diz que depende da mulher,... Mônica Valente,
para honrar suas despesas. Ela cobra um euro por filiado à associação que dirige

Exonerado do cargo de professor da rede pública de Goiás e vivendo oficialmente da renda de uma imobiliária virtual, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares costuma dizer que depende da mulher para honrar suas despesas. Mas não deve ser com os rendimentos do ofício de psicóloga que Mônica Valente tem conseguido ajudar o marido. Desde a militância à frente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na década de 90, Mônica aprofundou sua atuação profissional no mundo dos sindicatos de servidores. Membro do diretório nacional do PT, a mulher de Delúbio comanda o escritório brasileiro da Internacional do Serviço Público (ISP), entidade que desempenha o papel de intermediário entre os sindicatos de funcionários públicos e organismos globais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A adesão das confederações à ISP custa um euro por filiado. Em conjunto, as 26 confederações filiadas à associação comandada por Mônica Valente repassam para ela R$ 7 milhões por ano das receitas obtidas com o imposto sindical. As informações foram confirmadas à ISTOÉ por dirigentes de entidades ligadas a esse braço brasileiro da organização internacional. Leia a íntegra na Revista IstoÉ

sábado, 29 de setembro de 2012

PT gaiato

Sábado, 29 de setembro de 2012
Do Correio da Cidadania

Escrito por Gilvan Rocha*   

O Partido dos Trabalhadores, antes motivo de esperanças, mudou profundamente. Hoje ele não pode ser levado a sério. Perdeu qualquer conotação ideológica para se tornar uma agremiação política de perfil claramente fisiológico. Antes, eles buscavam se locupletar das máquinas sindicais e municipais, para depois conseguir se inserir nas máquinas estaduais e, por fim, no governo federal.

A direção petista, que outrora se negara a qualquer entendimento com o PMDB ideológico de Ulisses Guimarães, Franco Montoro, Mario Covas, Tancredo Neves, não teve o menor escrúpulo em cair nos braços do PMDB fisiológico, extremamente corruptor e corrompido, representado por figuras dessa pútrida república brasileira, como são: José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá, Michel Temer e alguns outros.

Depois de se envolverem em episódios bastante comprometedores, como nos casos de Santo André, que culminou na morte do ex-prefeito Celso Daniel, e na misteriosa morte de Toninho, na cidade de Campinas - os petistas mergulharam no chamado “maior escândalo da nossa história política”, quando arquitetaram e operaram o famoso mensalão.

Quando o escândalo veio a público e foi aberto um processo contra os mensaleiros, eles apostaram na impunidade dos envolvidos. Por quê? Ora, o governo petista, representado por Lula e Dilma, havia nomeado oito dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal, contando que esses ministros, em troca do ato de nomeação, haveriam de inviabilizar qualquer punição aos delinquentes desse processo.

Mas a previsão não tem se confirmado, tudo indica que a grande maioria dos ministros do STF, ao invés de enveredar pelo descalabro da impunidade, optou por trilhar o caminho da justiça, embora essa conduta não seja frequente nos tribunais da burguesia, quando os réus são ricos e bem situados.

À exceção do ministro Dias Toffoli e do seu parceiro Ricardo Lewandowski, que têm se portado como verdadeiros advogados dos acusados, parece que o citado tribunal, por sua maioria, preferiu ouvir os clamores do povo e da justiça, mesmo que esta seja capenga.

Diante da iminência da condenação dos mensaleiros, hoje, o PT se sai com o discurso gaiato, dizendo que as atitudes do STF são gestos golpistas, como golpista é a imprensa democrática burguesa, quando denuncia, baseada em fatos e documentos, os inúmeros atos de corrupção.

O petismo desfigurado, fisiológico, bem merece um lugar na História, e não existe lugar mais apropriado para eles do que as penitenciárias superlotadas pelos delinquentes pobres.

Leia também:

*Gilvan Rocha é militante socialista e membro do Centro de Atividades e Estudos Políticos.