Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

domingo, 27 de março de 2011

Pac, a reação dos peões ao tratamento recebido das grandes construtoras

Domingo, 27 de março de 2011
Numa época em que os sindicalistas andam de carro oficial, o representante da CUT foi a Rondônia com um discurso de patrão, dizendo que os trabalhadores não podiam parar uma obra do PAC. (Essa mesma central emitiu uma nota condenando o bombardeio da Líbia.) Paulo Pereira da Silva, marquês da Força Sindical, disse que nenhuma das duas grandes centrais está habituada a lidar com multidões. De fato, nas obras de Jirau e Santo Antônio juntam-se 38 mil trabalhadores. Há sindicatos na área, mas eles mal lidam com as multidões dos associados. Disputam sobretudo o ervanário de R$ 1 milhão anual que rende a coleta do imposto sindical da patuleia. (Elio Gaspari em coluna de hoje em “O Globo”, sobre os movimentos de trabalhadores em obras do PAC)