O senador Cristovam Buarque quando governador do Distrito Federal conseguiu fazer uma revolução no trânsito. Implantou não apenas as faixas de pedestres, mas principalmente a cultura de respeito ao pedestre. Isso tudo por conta de intensas campanhas educativas e, claro, mais tarde, também pela ação punitiva do motorista irresponsável.
Passados 14 anos, e cinco governadores (cruz credo!) que pouco se lixavam para a sorte do pedestre, Brasília vive hoje o desrespeito total aos direitos daqueles que não estão dentro de um carro. É difícil ver uma faixa de passagem que esteja bem sinalizada, especialmente em locais que não o Plano Piloto de Brasília.
Nas proximidades das faixas as placas verticais de sinalização são, muitas vezes, mal localizadas. As autoridade policiais e os dirigentes do Detran parecem que se esqueceram da importância das faixas. Não só das faixas, mas também da proibição de motoristas não autorizados estacionarem seus carros em vagas de deficientes e idosos.
O que mais se vê tanto no Plano Piloto como nas demais regiões administrativas de Brasília são carros estacionados ilegalmente em vagas reservadas a idosos e deficientes. E a fiscalização? Nem aí! Só de quando em vez, e assim mesmo em operações espalhafatosas, mais parecendo peça de marketing para ser registrada pela imprensa. No dia-a-dia, nada.