Domingo, 28 de abril de 2013
Pequenos empresários pagaram de 10% a 32% do valor do imóvel
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Casas abandonadas em 2011 no município de Marajá do Sena, no Maranhão, pela empreiteira SC Construções Crédito Arquivo pessoal |
Pequenos construtores subcontratados para tocar obras do Minha Casa
Minha Vida (MCMV) em municípios com menos de 50 mil habitantes revelam
que só conseguiam entrar no programa se pagassem propina à empresa RCA
Assessoria. Segundo empresários ouvidos pelo GLOBO, a empresa montada
por ex-funcionários do Ministério das Cidades cobrava das empreiteiras
uma taxa que variava de 10% a 32% do valor do imóvel construído. Em
alguns casos, o pedágio teria inviabilizado o trabalho e as obras
acabaram sendo abandonadas. Apesar das declarações dos empreiteiros, a
RCA nega cobrar qualquer taxa das construtoras.
Uma das empresas repassou mais de R$ 500 mil para a RCA. O dinheiro era depositado na conta da construtora Souza e Lima, criada pelo gerente-geral da RCA, Valmir Lima, e por Valdemar de Souza Júnior, engenheiro da RCA. Os construtores dizem que quem fechava a negociação era o sócio da RCA Daniel Vital Nolasco, ex-diretor de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, filiado ao PCdoB. Leia mais no Blog do Sombra
Uma das empresas repassou mais de R$ 500 mil para a RCA. O dinheiro era depositado na conta da construtora Souza e Lima, criada pelo gerente-geral da RCA, Valmir Lima, e por Valdemar de Souza Júnior, engenheiro da RCA. Os construtores dizem que quem fechava a negociação era o sócio da RCA Daniel Vital Nolasco, ex-diretor de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, filiado ao PCdoB. Leia mais no Blog do Sombra