Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)
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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

JUSTIÇA MANDA FECHAR ORGANIZAÇÃO SOCIAL POR IRREGULARIDADES

Terça, 4 de janeiro de 2022
Disfarçadas sob uma expressão que esconde sua verdadeira natureza, as organizações sociais (OSs), organizações da sociedade civil (OSCs) e oscips não passam de empresas privadas, que substituem a administração pública e a contratação de profissionais pelo Estado. Várias possuem histórico de investigações e processos envolvendo fraudes, desvios e outros tipos de crimes

A pedido do MPMA [Ministério Público do Maranhão], Justiça determina fechamento do Instituto Sírio de Desenvolvimento Social, que possuía cinco associados e sede fictícia

Do Ataque aos Cofres Públicos
A pedido do Ministério Público do Maranhão (MPMA), a Justiça determinou, em 13 de dezembro, a extinção do Instituto Sirius de Desenvolvimento Social (ISDS), devido às ilegalidades verificadas pela 1ª Promotoria de Justiça Especializada em Fundações e Entidades de Interesse Social de São Luís no funcionamento da organização, que tem apenas cinco associados.

Proferida pelo juiz Marcelo Elias Matos e Oka, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da capital, a sentença atende à Ação Civil Pública para dissolução de associação com pedido de tutela de urgência, ajuizada em agosto de 2020, pela promotora de justiça Doracy Moreira Reis Santos.

“A ré não apresenta elementos que demonstra sua atuação na sociedade e concretização dos projetos, seja de maneira autônoma, seja os conveniados com o Poder Público. Não demonstrou ter realizado sequer seminários ou eventos científicos, pesquisas científicas, capacitações etc – os quais se efetivados seriam de fácil demonstração”, ressalta o juiz na sentença.

terça-feira, 27 de abril de 2021

Organização Social é acusada de ganhar contrato com documento falso; entidade tem sede em Salvador, mas contrato foi firmado em Maricá (RJ)

Terça, 27 de abril de 2021

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Do site Ataque aos Cofres Público,
com informações do jornal A Tarde

O filão de contratos de gestão de unidades públicas é cada vez mais rentável para empresas privadas, em especial na área da saúde. É muito dinheiro envolvido e pouca ou nenhuma fiscalização.

Por isso, as empresas qualificadas como organizações sociais (OSs), que se dizem entidades sim fins lucrativos, fazem qualquer negócio para abocanhar contratos com o poder público. Muitas forjam certificados e documentos. Outras mentem sobre a experiência na área. E há as OSs criadas do nada e atuando como entidades de fachadas. Por trás estão pessoas inescrupulosas de olho só nos recursos dos fundos públicos.

sábado, 20 de fevereiro de 2021

PAI FAZ PARTO DIFÍCIL E SALVA FILHO APÓS HOSPITAL TERCEIRIZADO DISPENSAR GESTANTE EM TRABALHO DE PARTO

Sábado, 20 de fevereiro de 2021

Do Ataque aos Cofres Públicos, com informações de A Tribuna 

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A qualidade do serviço e dos profissionais dos hospitais terceirizados para organizações sociais (OSs) não corresponde ao alto valor dos contratos firmados com os governos. Em Itanhaém, a terceirização do Hospital Regional Jorge Rossmann (HRJR), gerido pela Organização Social Instituto Sócrates Guanaes (ISG) teve seu custeio inflado desde que deixou de ser administrado de forma direta pelo Estado e passou a contar com médicos e funcionários terceirizados ou até quarteirizados. Veja mais aqui.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo repassa mensalmente R$ 4,8 milhões mensais para que a Organização Social. O valor corresponde à quase o dobro do custo operacional anterior do equipamento, que era de R$ 2,7 milhões.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

APÓS AVC, RADIALISTA DENUNCIA DIRETO DO LEITO DE HOSPITAL A PENÚRIA DA SAÚDE PRIVATIZADA

Segunda, 9 de novembro de 2020

Radialista disse que trabalhadores do hospital sofrem tensão pois serão mandados embora

Do Ataque aos Cofres Públicos

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O radialista Jerry de Oliveira, que comanda a Rádio Noroeste, em Campinas, sofreu um AVC na quarta-feira (4), foi internado no hospital Ouro Verde e, do leito hospitalar, ainda se recuperando, fez um vídeo para comentar as mazelas da saúde pública entregue para as organizações sociais e demais empresas que apenas visam lucro e oportunidade de desviar dinheiro do SUS.

Segundo o depoimento, o radialista teve de esperar 48 horas para fazer uma ressonância magnética e ainda aguarda o resultado do exame. Ele também questionou a maneira como os terceirizados são tratatos pela atual empresa que comanda o esquipamento – a Rede Mário Gatti.

Também lembrou da roubalheira que a OS anterior, a Vitale Saúde, promoveu no hospital há poucos anos atrás.

Confira neste link o vídeo gravado pelo radialista.

 

NÃO ÀS OSs E À TERCEIRIZAÇÃO!

Disfarçadas sob uma expressão que esconde sua verdadeira natureza, as OSs não passam de empresas privadas, que substituem a administração pública e a contratação de profissionais pelo Estado. Várias possuem histórico de investigações e processos envolvendo fraudes, desvios e outros tipos de crimes.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

FRAUDES NO COMBATE À PANDEMIA APONTAM DESVIOS EM CONTRATOS QUE SOMAM R$ 2 BILHÕES PARA EMPRESAS E OSs

 Segunda, 26 de outubro de 2020

Do Ataque aos Cofres Públicos, com informações da Agência Brasil

Balanço da Polícia Federal contabiliza 52 operações de investigações em 19 estados desde que a doença chegou ao Brasil

Por diversos aspectos é possível detectar os efeitos nefastos que a terceirização dos serviços públicos para organizações sociais (OSs) e outras empresas produzem.

Os serviços pioram, os gastos públicos disparam e a insatisfação dos usuários cresce.  Mas há também como medir os péssimos reflexos desse modelo de gestão pela quantidade de escândalos envolvendo suspeitas de corrupção.

Não por acaso, aumentaram as quantidades de denúncias e de investigações da Polícia Federal desde que o Coronavírus chegou no país. Por conta do estado de calamidade sanitária, os governos puderam contratar OSs sem nenhum tipo de licitação, de forma emergencial e sem qualquer transparência.

Por sua vez, estas entidades também contratam empresas de fachada, muitas vezes ligadas a políticos e aos próprios responsáveis pelas OSs.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Depois de 8 anos organização social com contrato na saúde é condenada a devolver dinheiro

Segunda, 14 de setembro de 2020
Do Ataque aos Cofres Públicos

A OS terá de devolver R$ 346.017,10. O dinheiro não teve comprovação de destinação correta e há suspeita de ter sido utilizado em fins não ligados ao objetivo do contrato

Fonte: Ataque aos Cofres Públicos
Com informações do TCE-SP

EM 2012, A Prefeitura Peruíbe seguiu o mau exemplo de outras prefeituras e contratou uma organização social na área da Saúde, inclusive no Pronto Socorro da Cidade.
Agora, 8 anos depois, a entidade privada OSEP (Organização Social e Educacional Paulistana) foi condenada pelo Tribunal de Contas do Estado a devolver dinheiro.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Entrevista: especialistas explicam como as OSs enganam a população e roubam o dinheiro da saúde

Sexta, 11 de setembro de 2020
Do Ataque aos Cofres Públicos
Confira no Programa Vez&Voz a entrevista do jornalista Carlos Ratton com o presidente do Sindicato dos Servidores de Santos, Flávio Saraiva, e o especialista em administração pública, Rogério Rizzo.
Vídeo essencial para aprofundar o debate sobre a falácia da eficiência das organizações sociais (OSs) no serviço público.
“Já virou prática nas administrações municipais a troca de concursos públicos por contratação de Organizações Sociais para gerir e contratar pessoas para o serviço público. Para falar sobre as vantagens e desvantagens dessa iniciativa o Vez & Voz conversa com o especialista em Administração Pública, Rogério Rizzo, e Flávio Saraiva, presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Santos”, introduz o jornalista.
Veja o vídeo e entenda os prejuízos que esse modelo de gestão traz e como a população é enganada pelos governos que terceirizam setores essenciais, entregando milhões em recursos públicos para verdadeiras organizações criminosas.
Os males da Terceirização
Os contratos de terceirização ou concessão na Saúde e demais áreas, por meio de organizações sociais (OSs) ou via organizações da sociedade civil (OSCs), são grandes oportunidades para falcatruas.

Seja por meio de fraudes trabalhistas e precarização das condições de trabalho, seja pelo encontro de intenções entre administradores dispostos a se corromper e prestadores que montam organizações de fachada para estruturar esquemas de ganhos ilegais para ambas as partes.
As fraudes proliferam pela existência de corruptos e corruptores, em comunhão de objetivos, mas também pela facilidade que esta modalidade administrativa propicia para a roubalheira. Gestões compartilhadas com OSs e termos de parceria com OSCs não exigem licitações para compras de insumos. As contratações de pessoal também tem critérios frouxos, favorecendo o apadrinhamento político.
A corrupção, seja de que tipo for, é duplamente criminosa, tanto pelo desvio de recursos públicos já escassos quanto pela desestruturação de serviços essenciais como o da saúde, fragilizando o atendimento da população em pleno período de emergência sanitária.
Todos estes anos de subfinanciamento do SUS, de desmantelamento dos demais direitos sociais, de aumento da exploração, acirramento da crise social, econômica e sanitária são reflexos de um modo de produção que visa apenas obter lucros e rentabilidade para os capitais. Mercantiliza, precariza e descarta a vida humana, sobretudo dos trabalhadores.
O modelo de gestão da Saúde por meio das Organizações Sociais é uma importante peça desta lógica nefasta e por isso deve ser combatido.
Não à Terceirização e Privatização da Saúde Pública! Em defesa do SUS 100% Estatal e de Qualidade!

terça-feira, 21 de julho de 2020

DIRETOR DE OS INVESTIGADA FOI O QUINTO MAIOR DOADOR DE CAMPANHA DE WITZEL

Terça, 21 de julho de 2020
Segundo dados do TSE, diretor médico transferiu R$ 75 mil para o então candidato ao Governo do Estado


Fonte: Yahoo, G1, Blog do Berta e Jornal O Globo

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A imprensa do Rio de Janeiro traz em destaque no noticiário político uma informação que não chega a ser novidade, mas que é sempre bom relembrar para que os adeptos da terceirização da Saúde entendam do que se trata entregar para empresas privadas o comando de áreas públicas consideradas essenciais.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Resquícios nocivos de antigas OSs ainda refletem

Quarta, 15 de janeiro de 2020
Do Ataque aos Cofres Públicos


Seja na Saúde ou na Educação, entidades estão sendo condenadas por usar irregularmente recursos públicos

Resquícios nocivos de antigas OSs ainda refletem em Bertioga

Um coisa é certa sempre que um município escolhe o caminho da terceirização dos serviços públicos: os reflexos negativos desta escolha vão ser sentidos por muitos anos, até mesmo após a saída da entidade privada contratada da Cidade.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

OSs é isso aí, animal! MPF abre inquérito sobre irregularidades na saúde de Pernambuco

Quarta, 23 de outubro de 2019
Dentre as irregularidades, um possível superfaturamento de 62% e casos de fala de economicidade em contratos firmados pelas OSs com fornecedores que atuam em unidades médicas


Do
Ataque aos Cofres Públicos, com informações do Blog do Jamildo

O Ministério Público Federal de Pernambuco decidiu abrir um inquérito para apurar as irregularidades cometidas por organizações sociais no Estado. O documento foi remetido para análise do MPF pelo Ministério Público de Contas (MPCO), vinculado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
De acordo com o MPCO, houve um aumento crescente das despesas nos contratos entre o Estado e as organizações sociais de saúde (OS), desde 2009, quando teve início este modelo de gestão.
Matéria do site Blog do Jamildo, mostra que o MPF se apoia em dados comparativos entre os anos de 2011 e 2016. Nesse período houve aumento de 145% nos recursos repassados às organizações do terceiro setor. Para o TCE, é preciso ter mais transparência efetiva e detalhamento do emprego desse dinheiro público.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Acuado por denúncias, presidente do Conselho de Saúde destitui conselheiros com aval da plenária

Sexta, 27 de setembro de 2019
Foram retirados do Conselho justamente os representantes dos usuários que apontavam irregularidades no órgão
A plenária ordinária do Conselho Municipal de Saúde de Santos (CMSS), realizada no último dia 24, foi marcada por uma sequência de irregularidades. A começar pela destituição de conselheiros municipais com mandatos em plena vigência, e eleição de novos para ocupar as respectivas vagas.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Organização Social é apontada por suposto desvio de recursos em Hospital Regional

Quarta, 21 de agosto de 2019
Indícios de desvios são decorrentes especialmente de contratos relacionados à terceirização ou “quarteirização” dentro do Hospital

Do site Ataque aos Cofres Públicos*

OS Instituto Gerir é apontado por suposto desvio de recursos em Hospital Regional

Mais irregularidades envolvendo organizações sociais (OSs) seguem engrossando as páginas dos dossiês de investigações e dos processos na Justiça.

terça-feira, 4 de junho de 2019

OSs suspeitas de corrupção na saúde indígena ficam com repasses suspensos

Terça, 4 de junho de 2019
Do Ataque aos Cofres Públicos, com informações do Repórter Brasil

Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) suspendeu repasses para organizações sociais que atuam na gestão de unidades do Mato Grosso.
As entidades são suspeitas de corrupção em contratos de prestação de serviço, como superfaturamento em aluguel de carros e aviões.
Os contratos são geridos por oito organizações sociais conveniadas pelo Ministério da Saúde. A pasta não revela o montante bloqueado desde janeiro de 2019, que afetou principalmente o pagamento de trabalhadores da saúde que atendem as comunidades indígenas. Em 2018, o governo brasileiro gastou R$ 1,6 bilhão com o programa de saúde indígena – sendo 45% repassados para as conveniadas. Até 23 de maio deste ano, os gastos somavam R$ 490 milhões – valor 25% abaixo da média mensal do ano passado.
Estes e outros dados foram publicadas em uma matéria do Reporter Brasil, que denuncia ainda mortes de crianças indígenas depois que o Governo de Jair Bolsonaro substituiu os médicos cubanos do Programa Mais Médicos.
“O atendimento prestado pelos profissionais dentro do território indígena foi o mais prejudicado. Foram 3 meses de salários atrasados, então alguns ficaram sem saber se trabalhavam ou não”, disse Loike Kalapalo, presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Xingu, que atua na fiscalização do convênio.  Os atrasos nos pagamentos voltaram a se repetir em maio.
As organizações indígenas e suas lideranças dizem que há muitos anos denunciam as fraudes nos contratos com as conveniadas. “Isso acontece em razão das indicações políticas para cargos de gestão na saúde indígena. O ministro Luiz Henrique Mandetta tem todos os meios para investigar esses casos. O que ele não pode é prejudicar as comunidades indígenas e sustar contratos e repasses”, diz Eloy Terena, assessor jurídico da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

sexta-feira, 24 de maio de 2019

OSs. Problemas na terceirização da saúde

Sexta, 24 de maio de 2019
Do Site Ataque aos Cofres Públicos, com informações de outros veículos da imprensa

1. Problemas na terceirização do Hospital de Itanhaém irritam a população

Vários vereadores cobram explicações sobre Hospital Regional Jorge Rossmann e dizem que atendimento é insatisfatório
Quando o Hospital de Itanhaém estava prestes a ser terceirizado, o Ataque aos Cofres Públicos avisou que a decisão custaria caro ao erário e principalmente para a população.
Autoridades, inclusive os representantes do legislativo municipal se omitiram e nada fizeram para impedir a entrega do equipamento pelo Governo do Estado.
Agora que os problemas começam a vir à tona, estes mesmos parlamentares estão se posicionando contrariamente ao modelo de gestão e pedindo explicações ao Governo e à OS.
Eles alegam principalmente que há muita restrição de vagas para munícipes e moradores do entorno, como se a organização estivesse dificultando o acesso.
Conforme reportagem do Diário do Litoral, no último dia 14, os vereadores  aprovaram por seis votos, o requerimento de autoria do vereador Alder Ferreira Valadão (SD), que solicita à Secretaria Estadual de Saúde e ao Instituto Sócrates Guanaes informações sobre o Hospital Regional Jorge Rossmann.
No requerimento, é solicitada a quantidade de leitos disponíveis para atender os municípios abrangidos pelo Departamento Regional de Saúde (DRS IV) por especialidade. O documento ainda requer também os critérios adotados para a ocupação dos leitos e qual o volume mensal de recursos é utilizado por leito mensalmente e origem dos recursos.
Outro questionamento é se existe algum programa do Governo do Estado para ampliar o número de leitos e se positivo, os prazos e valores a serem investidos e ainda quais as especialidades que são atendidas atualmente.
“Precisamos do Hospital em sua plenitude para atender nossa população”, acrescenta. Alder também quer propor na Câmara Municipal uma audiência pública no final de junho com a Secretaria de Estado de Saúde e a DRS IV para elucidar o que de fato ocorre no Hospital.
O vereador Wilson Oliveira disse que deverá apresentar também, nas próximas sessões, um requerimento direcionado à Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS) para cobrar maior transparência. “O Município não pode arcar com uma responsabilidade que é do Governo Estadual. A UPA não suporta mais”, lembra.
João Rossmann do MDB vai além. Lembra que infelizmente as vagas somente aparecem quando a família do paciente procura a Justiça. “Infelizmente não está claro pra ninguém o que ocorre com esse Hospital”, lamenta.
O líder do Governo Marco Aurélio na Câmara, vereador Peterson Gonzaga Dias (DEM) quer que o CROSS aponte efetivamente quantas vagas está disponível para cada cidade que o Hospital atende. “A cidade chega a gastar o dobro com saúde. É preciso urgentemente resolver esse problema”, aponta.
Outro vereador que já cobrou o Hospital foi Dr. Carlos Antonio Ribeiro (PSDB). “Acho que todos os vereadores aqui já fizeram um requerimento cobrando explicações e eles sequer respondem”.
O hospital foi inaugurado pelo então governador Geraldo Alckmin (PSDB), em 30 de outubro de 2017, numa área de 12,9 mil metros quadrados, com oito pavimentos e heliponto, numa iniciativa entre a Prefeitura de Itanhaém e o Governo Estadual. Foram investidos R$ 66,5 milhões. Além de Itanhaém, atende os municípios de Mongaguá, Peruíbe, Itariri e Pedro de Toledo.
Histórico
O Hospital Regional de Itanhaém é uma unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Em 2007, o equipamento passou a ser gerenciado pelo consórcio público, por meio de um termo de parceria. Porém, com o vencimento do contrato, a Secretaria optou por mudar a gestão, entregando o prédio e o serviço para uma OS, ou seja, para uma empresa.
Um novo processo de escolha foi aberto e o COMSAÚDE foi impedido de participar. O Instituto Sócrates Guanaes (ISG) foi o vencedor e assinou contrato de gestão, publicado oficialmente em 6 de maio de 2017.
Antes, houve protestos e paralisação dos funcionários para tentar resistir às mudanças. Com a saída do CONSAUDE da administração do hospital, os concursados foram orientados a pedir transferência para a distante cidade de Pariquera Açu, onde também há um hospital gerido pelo Consórcio. Uma segunda opção era pedir exoneração do concurso para trabalhar para o ISG, sem a estabilidade de emprego.
Alertamos aqui no Ataque aos Cofres Públicos que o Governo do Estado, em vez de dar estrutura para as unidades e serviços serem geridos de maneira direta, resolveu deixar essa e outras unidades serem sucateadas até que a terceirização vire uma espécie de “solução mágica” para resgatar a qualidade dos serviços.
No caso do Hospital Regional de Itanhaém, o Estado investiu na ampliação das instalações e gastou com a modernização de equipamentos e o incremento de serviços. E depois de todo esse esforço financeiro, entregou tudo de bandeja para uma entidade privada que, ao que tudo indica, agora dificulta o acesso da população que precisa.
Como noticiou a imprensa à época, o custeio do Hospital com os novos serviços e com a contratação da OS quase dobrou, passando de R$ 2.709.000,00 para R$ R$ 4.845.391,00 mensais.
OS tem passado manchado
Em 2017, o ISG foi alvo de uma devassa nos contratos, realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Junto com outras seis OSs que administram hospitais estaduais do Rio, o instituto foi investigado com o objetivo de evitar que o governo continuasse repassando recursos públicos a organizações sociais que descumpriam metas contratuais.
Contratados pelo ISG, os trabalhadores Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, ficaram dois meses (novembro e dezembro) sem receber salários e sem receber o 13º em 2016.
Uma visita da Defensoria Pública do Rio Janeiro realizada no Hospital também encontrou várias irregularidades. “(…) foram constatados déficits de insumos para nutrição enteral dos pacientes em estado crítico, inutilização temporária de sete leitos de Terapia Intensiva por escassez de medicamentos e materiais hospitalares e a não abertura de leitos de Unidade Intermediária Neonatal após a conclusão das reformas de adequação, por falta de recursos humanos”, escreveu o jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em reportagem publicada em seu site.
O Instituto Sócrates Guanaes também foi condenado judicialmente por danos morais a um funcionário do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia (GO).
Neste mesmo hospital, em 11 de maio de 2016, o ISG foi destaque no noticiário por buscar o fechamento da UTI. Mostramos no site do Ataque aos Cofres Públicos, o quanto isso era incompatível com o fato de a mesma OS ter sido agraciada com um aumento de 65% nos repasses de dinheiro público, em vários aditivos, chegando a embolsar R$ 76,2 milhões por ano, só para o hospital.
Em outro escândalo, a OS foi acusada de gastar parte dos recursos encaminhados pela Secretaria de Saúde de forma irregular. Um relatório encaminhado à pasta pelo próprio instituto aponta quase R$ 70 mil gastos mensalmente (R$ 840 mil por ano) com o aluguel de imóveis e contratação de consultorias. A situação foi considerada ilegal pelo procurador do Estado Antônio Flávio de Oliveira.
Segundo documento obtido pelo Jornal O Popular, como tem sua origem em Salvador, na Bahia, a OS utiliza R$ 800,00 mensais para alugar sua sede em Goiânia e outros R$ 2,7 mil para manter um apartamento no Jardim Goiás. Dinheiro do contribuinte!
Mostramos ainda no AaCP o dia em que uma funcionária do HDT, cansada de ver tanta precariedade, filmou as instalações da unidade com vários problemas, como superlotação, atendimento em corredores e consultórios improvisados e aparelhos de Raio X quebrados.
E não é só. Em 2013, o Ministério Público denunciou o secretário de Saúde da época e quatro OSs que atuavam em Goiás, entre elas o ISG. Além de problemas trabalhistas, foram investigadas irregularidades relacionadas à terceirização ilícita de mão de obra.
Estados que investiram pesado em OSs na saúde sabem que o modelo não funciona e é porta aberta para desvios e desperdícios. Em Mato Grosso, após um prejuízo de no mínimo R$ 200 milhões apurado pela CPI das OSs, o esforço agora é para o Governo do Estado retomar a gestão direta dos hospitais regionais.
O governador Geraldo Alckmin faz exatamente o contrário. A despeito de todas as péssimas experiências trazidas pela terceirização em São Paulo e no Brasil, entrega cada vez mais equipamentos para o empresariado. O Hospital Regional de Itanhaém é só mais um. Quando a população e os trabalhadores vão se levantar?
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2. OS não cumpre metas em Hospital Infantil do Mato Grosso

Atendimentos emergenciais e ambulatoriais ficaram abaixo do contratado
Fonte: Jornal O Popular
É sempre assim quando organizações sociais (OSs) são contratadas para atuar na gestão pública: a despeito de embolsarem repasses milionários, trazem retorno em serviços muito aquém do esperado.
No Hospital Materno Infantil (HMI) tem sido assim. O Instituto de Gestão e Humanização (IGH), organização social que administra o equipamento, descumpriu metas do plano operativo de trabalho. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) pretende punir o Instituto após se deparar com o relatório de execução do contrato firmado entre a entidade e o Estado, no segundo semestre do ano passado.
O documento, encaminhado à Assembleia Legislativa, mostra que a entidade realizou 22.955 atendimentos de urgência e emergência no período, ficando 27,7% abaixo dos 31.500 contratados. No caso das atividades ambulatoriais, foram 14.924 realizadas. O número é 18,53% inferior às 18.318 contratadas.
Ao jornal O Popular, a SES informou que, “diante do descumprimento, a penalidade aplicada foi um ajuste financeiro com desconto de 10% para cada uma das duas áreas de metas não atingidas”.
No período os repasses para o IGH chegaram a R$ 39,5 milhões. A secretaria também afirma que “uma proposta será feita à OS” e, “caso haja acordo entre as partes, o contrato pode ser renovado após seu vencimento, no final do próximo mês”. “Se não, novo chamamento público será feito”.
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3. Ratos e negligência nas UPAs terceirizadas do Rio de Janeiro

Problemas, em unidades do Estado, geridas por OSs, foram destaque na imprensa fluminense

Fonte: G1 e O Globo

As UPAs do Rio de Janeiro são, em sua maioria, administradas de forma terceirizada, por organizações sociais (OSs). São entidades ditas do terceiro setor, que ganham milhões do poder público e prestam serviços mais do que questionáveis.
Na semana que passou dois exemplos repercutidos pela imprensa carioca comprovam o que dissemos acima. Ambos dizem respeito a unidades vinculadas à rede estadual, mas geridas por OSs.
Na UPA da Tijuca o inimaginável para uma unidade de saúde ocorreu. Ratos foram flagrados passeando tranquilos, à luz do dia, dentro da área da UPA.
O vídeo causou ojeriza nos telespectadores do telejornal da Rede Globo. Veja aqui.
O apresentador lembrou que se há ratos é porque há lixo e falta de higiene, o que é inadmissível em se tratando de um posto médico.
Já na UPA Ricardo de Albuquerque cenas dramáticas se desenrolaram após a morte de uma idosa. A família de Elza Hyppolito da Silva, de 75 anos, acusa a equipe de demorar para conseguir uma vaga de internação para tratar adequadamente a paciente.
Em desespero um dos filhos da vítima chegou a invadir a Unidade de Pronto-Atendimento com uma machadinha, acusando o serviço de descaso no encaminhamento do caso. Conforme reportagem do Jornal O Globo, a idosa sofreu um enfarte no dia 14 de maio, uma terça-feira. Daquele dia até domingo, dia 19, ela ficou internada na unidade de emergência. Cinco dias depois da entrada na unidade, ela não resistiu e morreu sem ter sido consultada por um cardiologista.
“Faltou a minha mãe ser transferida para um hospital de porte quando ela entrou. Isso não garantiria que ela estivesse viva, mas pelo menos ela passaria por um especialista. Se tivessem transferido ela assim que entrou, ela poderia ter sido salva. Porque depois piorou e nem poderia mais sair de lá de tão frágil que estava”, conta Antonio Carlos Hyppolito da Silva, de 55 anos.
Após receber a notícia da morte da mãe, o filho mais novo de Elza, Adriano da Silva, de 35 anos, teve um surto e invadiu a UPA com a machadinha. Ele foi preso. A família, que pagou a fiança e liberou o homem no mesmo dia, afirma que ele tem problemas psiquiátricos e se recusa tratamento. Adriano vai responder pelos crimes de dano ao patrimônio público e ameaça. Nenhum paciente ou profissional de saúde foi ferido, mas testemunhas relatam o pânico que tomou conta da unidade, que estava lotada.
“A gente não tem do que reclamar dos médicos. Mas ela precisava de um cardiologista e não de um clínico geral”, diz Antônio Carlos. “O único problema da UPA era a estrutura. Você pisava e parecia que ia abrir um buraco no chão. As paredes não pareciam firmes. E o ar-condicionado onde minha mãe ficou não estava funcionando direito. Ela reclamava muito do calor”.
A Secretaria estadual de Saúde alegou que a idosa chegou à unidade em estado muito grave e não tinha condições de transferência. A pasta admitiu o problema no ar-condicionado e afirmou que a organização social responsável pela unidade já apresentou um projeto para consertá-lo.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

INTS, nova OS do Hospital de Bertioga, é destaque negativo na imprensa

Quarta, 22 de maio de 2019
Falhas no atendimento geram tisunami de reclamações; contrato é de R$ 32 milhões

Do Ataque aos Cofres Públicos com informações do Jornal Leia


Nem bem começou a atuar e a Organização Social de Saúde Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública (INTS), nova gestora do Hospital de Bertioga, já começa a ser destaque negativo na imprensa.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Organização social SPDM no Irmã Dulce: mãe denuncia mais uma vítima fatal por negligência

Sexta, 26 de abril de 2019
Yasmin Ferreira Lira, de 17 anos, morreu após ficar cinco dias internada no Hospital, em Praia Grande. Família aponta demora na entrega de exames e negligência diante da gravidade do caso

Do site 
Ataque aos Cofres Públicos com informações do G1

Imagem do G1
Mais uma vida ceifada alimenta a triste estatística de supostas negligências em hospitais públicos/UPAs terceirizados para organizações sociais (OSs) na Baixada Santista.
Uma adolescente de 17 anos esperou demais por exames que pudessem diagnosticar sua doença e evitar o agravamento fatal de seu quadro.
Triste, revoltante, lamentável ler a matéria publicada no site G1, onde o drama de Yasmin Lira é retratado. A mãe, Adriana Lira, está inconsolável e tem plena certeza de que a incompetência e a negligência da administração do hospital, gerenciado pela organização social SPDM, foram determinantes para a piora do quadro de sua filha e posterior morte.
Leia a matéria do G1
Veja também aqui denúncias de Adriana sobre o estado precário do Hospital, cujo contrato de gestão, que envolve também a UPA Samambaia e o Nefro-PG, garante R$ 11,3 milhões para a SPDM.

domingo, 7 de abril de 2019

Organização Social é isso: Tribunal de Contas julga irregular a terceirização de exames; veja nota da Pró-Saúde contestando informações da postagem

Domingo, 7 de abril de 2019
Ao final dessa postagem foi incluída agora, 11h15 do dia 8 de abril de 2019, Nota da Pró-Saúde, recebida  hoje às 9h51 no e-mail do Gama Livre, lamentando o que chama de equívocos da matéria. Leia a nota ao final.
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Do Ataque aos Cofres Públicos, com informações do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

Contrato, firmado com a Pró-Saúde, não teve transparência na prestação de contas
O Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) manteve decisão anterior e julgou irregulares as prestações de contas relativas ao contrato de gestão que a Prefeitura de São Vicente firmou com a organização social Pró-Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social Hospitalar.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

MP instaura inquérito civil para apurar denúncias contra presidente do Conselho de Saúde

Sexta, 22 de fevereiro de 2019
Do Ataque aos Cofres Públicos

A 12º Promotoria de Justiça de Santos, área do Patrimônio Público, instaurou inquérito civil para apurar supostas irregularidades cometidas no Conselho Municipal de Saúde de Santos (CMSS).
O inquérito, cujo tema é “irregularidades administrativas – desvios de bens e valores”, foi aberto em 11 de dezembro de 2018, após o conselheiro de saúde Carlos José Alberto Solano, representante do CAPS-AD, denunciar a existência de vínculo econômico entre o presidente do CMSS, Luiz Antonio da Silva, e a Secretaria Municipal de Saúde.

sábado, 2 de fevereiro de 2019

E tome OS!! Organização Social desviou R$ 2,2 milhões de hospital, diz MP; abre o olho, governador!

Sábado, 2 de fevereiro de 2019
Do
Ataque aos Cofres Públicos com informações do Blog do Jamildo

Hospital Miguel Arraes, em Pernambuco, foi lesado pela OS Fundação IMIP, segundo apontam as investigações
Mais uma quadrilha que enriqueceu às custas do dinheiro do SUS e que se apresentava como organização social foi desmascarada no Brasil. Desta vez, no Estado de Pernambuco.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

PF apreende R$ 55 mil em escritório de OS suspeita de desviar R$ 7 milhões; método usual nas terceirizações, após vencer as licitações, a OS passava a contratar de forma direta, sem concorrência, empresas ligadas a seus gestores

Segunda, 28 de janeiro de 2019
Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) é investigado por diversas irregularidades na Saúde

Fonte: Ataque aos Cofres Públicos com informações de Surgiu.com

A Polícia Federal apreendeu R$ 55 mil no escritório de uma organização social de Goiás durante uma operação que investiga desvio de R$ 7 milhões da Secretaria da Saúde de Araguaína, no Tocantins.