Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 23 de março de 2010

Arruda, um cidadão comum. Já pode ir para a Papuda

Terça, 23 de março de 2010
Esperto, esse garoto. Ao não recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitora) contra a decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Arruda dá mais uma tacada no jogo político. Sua decisão encerra o processo de impeachment na Câmara Legislativa, mas preserva o seu direito de concorrer nas eleições de 2014. Isso caso não venha a ser condenado por crime de corrupção.
Se insistisse em ter de volta o mandato de governador, Arruda seria cassado e ficaria inelegível por oito anos.
Hoje às 19 horas se encerra o prazo para que Arruda possa recorrer da cassação no TRE. Após este prazo a CLDF (Câmara Legislativa do DF) extinguirá o processo de impeachment e também o de concessão de autorização para que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) processe Arruda por falsidade ideológica na fraude de recibos apresentados à Justiça. Os tais recibos dos Panetones.
Não recorrendo ao TSE, como anunciou ontem em carta aos seus advogados, Arruda passa a ser um cidadão comum. Já pode ser encaminhado à Papuda, casa de detenção e penitenciária de Brasília. Como tem curso superior, terá direito ainda a prisão especial, mas já sem alguns dos confortos que mantém na Polícia Federal, como é o caso de ar-condicionado e visita diária de familiares.