Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Infidelidade ao eleitor

Segunda, 15 de março de 2010
Nesta terça, amanhã, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) decide se cassa o governador por infidelidade partidária. Pena que não haja um TRAIE (Tribunal Regional de Apuração de Infidelidade ao Eleitor). Caso houvesse, Arruda e tantos outros, inclusive a quase totalidade dos deputados distritais, estariam no sal.
Quanto ao julgamento de amanhã no TRE, Arruda responderá por infidelidade partidária, porque teria se desfiliado do Demo sem justa causa. Ele deixou o partido quando estourou o escândalo da corrupção de Brasília. Para o Ministério Público Eleitoral a saída do partido, pelas alegações oficiais de Arruda, não se enquadra nos casos de desfiliação motivada, por justa causa. O governador alegou na oportunidade “motivos pessoais” para largar o partido. Ele, na realidade, estava sendo pressionado pelo Demo para se desfiliar, em razão de sua posição no escândalo estourado pela Operação Caixa de Pandora.
O MP Eleitoral entende que se Arruda for considerado culpado terá que deixar o cargo imediatamente, apesar de ser permitido a ele recorrer da decisão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).