Segunda, 26 de março de 2012
Postagem publicada há pouco na Revista Eletrônica Quid Novi:
Mino Pedrosa
No
dia 29 de fevereiro uma operação deflagrada pela Polícia Federal
batizada de Monte Carlo levou para o presídio de Mossoró, no Rio Grande
do Norte, Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Com
ele, ficaram presos os segredos envolvendo políticos, empresários,
funcionários públicos que sustentavam todo um esquema de corrupção.
Foi
o Partido dos Trabalhadores que preparou a armadilha para flagrar
Cachoeira e silenciar a oposição representada por Demóstenes Torres
(DEM-GO) já que Aécio Neves (PSDB-MG) havia recuado por temer
represálias. O tiro saiu pela culatra. A operação que se estendeu por
quatro Estados – Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso
do Sul - fugiu do controle do Planalto e flagrou a ligação do PT e
partidos da base aliada do Governo Dilma com o contraventor.
Carlinhos tem um verdadeiro arsenal que acumulou nos últimos 15 anos. Tímido, porém simpático, além de muito generoso, Cachoeira envolveu pessoas do alto escalão da República. O PT, que empurra a espada sobre Demóstenes Torres, começa a se preocupar com o quintal da sua casa. E para salvar a pátria, entra em cena, mais uma vez, o conceituado defensor e jurista Márcio Thomaz Bastos.