Sexta, 23 de março de 2012
A saúde pública no DF melhorou.
Isso, claro, só na propaganda milionária do governo. Na prática, a cada dia
piora.
Agora o governo Agnelo, que já tinha seis ambulâncias do Samu paradas
por falta de pessoal (ou seria por incompetência?), ao determinar restrição no
pagamento de horas extras, manda para a garagem mais dez ambulâncias. É a saúde
do ex-futuro-secretário (lembram-se das promessas de campanha?) trilhando um
novo caminho, e a passos largos, mas para o colapso total.
As dez ambulâncias serão
retiradas de serviço a partir de primeiro de abril. É primeiro de abril, mas
não é mentira.
Reportagem de hoje (23/3) do
jornalista Roberto Machado, do Correio Braziliense, revela a penúria que se
abate sobre o Samu, um serviço que, de um modo geral, a não ser em casos de
acidentes, atende normalmente as populações mais pobres. São essas populações
as mais penalizadas pelas decisões de Agnelo.
A reportagem revela que das 37
ambulâncias do Samu que deveriam atender a população, seis já estão
paradas. No dia da mentira, primeiro de abril, mais dez serão encostadas. Isso
representará —com as seis anteriormente imobilizadas— uma queda de 43% na
capacidade de trabalho do serviço, do atendimento.
E ainda sua excelência, o governador
Agnelo, trombeteia na TV, no rádio e nos jornais, os avanços do atendimento à saúde
no sistema público do DF. Avanço? Só se for das ambulâncias a caminho da
garagem.
Ah! A Saúde é de Agnelo, mas as
agruras são do povo.