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(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Todos os hospitais universitários fiscalizados pelo TCU apresentam irregularidades

Quinta, 23 de maio de 2013
Marina Dutra
Do Contas Abertas

Em março do ano passado, o programa Fantástico, da Rede Globo, mostrou como funcionava um esquema para fraudar licitações de saúde pública, feito entre empresas fornecedoras e funcionários do Hospital Pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Após a reportagem, o TCU decidiu realizar auditoria em 24 hospitais universitários distribuídos por 19 estados. Todos os 21 hospitais fiscalizados até agora apresentam irregularidades. Os problemas mais comuns são falta de pessoal, ausência de capacitação para funcionários que lidam com contratações e fraudes com licitações.

Para a auditoria, o TCU adotou como paradigma o modelo estrutural desenvolvido pelo Committe of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission, conhecido como Coso, que delineia as características essenciais de um eficaz sistema de controle interno. Tais características são sintetizadas pela “fixação de objetivos, objetos de controle e meios para o atingimento dos objetivos”.

Na avaliação dos hospitais universitários, considerando que o objeto do controle como a área de licitação e contrato, foram selecionados para verificação os seguintes componentes dos meios para o atendimento dos objetivos: ambiente interno, naquilo que impacta a área de licitações e contratos; e atividades de controle, abrangendo as categorias de objetivos operacionais e de conformidade relacionados aos processos da área avaliada.

Antes de partir para a análise do ambiente interno, o TCU constatou que os 21 hospitais avaliados não possuem auditoria interna própria, sendo que amostras de seus processos de compras são incluídas em trabalhos realizados pela auditoria interna da universidade a que estão ligados. Leia a íntegra no Contas Abertas