Segunda, 29 de junho de 2015
Da ANPR — Associação Nacional dos Procuradores da
República
ANPR apoia atuação de membros da magistratura judicial e ministerial
Brasília (29/06/2015) – A Associação Nacional dos
Procuradores da República (ANPR) vem a público manifestar irrestrito apoio aos
membros da magistratura judicial e ministerial e também aos policias federais
que vêm conduzindo de maneira exemplar, impessoal, profissional e
irrepreensível a Operação Lava Jato. O juiz federal Sérgio Moro, os componentes
da Força Tarefa da Lava Jato do MPF e Policiais Federais têm demonstrado o
elevado grau de maturidade das instituições de Justiça brasileiras.
Pautada invariavelmente pelo rigor técnico – com a coleta
de amplo e robusto acervo probatório – e pelos princípios da impessoalidade e
da legalidade, a Operação Lava Jato adentrou recentemente a sua 14ª fase,
comprovando mais uma vez que a lei deve valer para todos, característica típica
de países democráticos e fiéis aos mais caros valores republicanos.
Pressupor que instituições fundamentais para a democracia
e pela via de profissionais experientes e sem mácula poderiam se nortear,
eventualmente, por qualquer orientação pessoal ou por qualquer objetivo que não
o da Justiça e do interesse público é desconhecer os fatos, o direito e os
resultados concretos já alcançados pela Operação Lava Jato, sempre por meio de
minuciosa coleta de provas e através de medidas legais sancionadas por todas as
instâncias da Justiça e do Estado de Direito.
Estratégias de defesa que invocam a violação do direitos
humanos dos investigados no presente caso - o que absolutamente não ocorreu -,
denotam desconhecimento e enfrentamento a todo sistema judicial brasileiro e às
suas diversas instâncias recursais. O Brasil não mais suporta ou se coaduna com
a impunidade dos poderosos. A lei existe para todos.
Os procuradores da República repudiam qualquer tentativa
infundada de desacreditar o trabalho dos agentes públicos envolvidos na Lava
Jato e reafirmam sua inteira confiança de que juízes, membros do Ministério
Público e policiais federais não extrapolaram os seus deveres constitucionais e
agiram com absoluto respeito pelos direitos e garantias individuais.
José Robalinho Cavalcanti
Procurador Regional da República
Presidente da ANPR