Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Farra dos cargos corre solta na Terracap

Quinta, 29 de agosto de 2013


 

















Carla Rodrigues
carla.rodrigues@jornaldebrasilia.com.br
A Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) está indo para um caminho sem volta. Segundo servidores da empresa, mesmo com os gastos bilionários dos últimos anos e as dívidas acumuladas, eles foram surpreendidos com a notícia da criação de mais duas diretorias no quadro: uma de habitação e outra financeira. Com isso, asseguram, as despesas aumentariam cerca de R$ 3 milhões ao mês, ou seja, R$ 36 milhões por ano. 

Contrariando  decisão do Ministério Público do Trabalho de 2009, ainda em vigor, que determinou a extinção da contratação e criação de outros cargos comissionados na autarquia, as novas funções serviriam para abrigar mais cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS), que hoje custam R$ 5 milhões à companhia. 

Apesar da decisão, a Terracap criou, em 2011, o cargo de secretário executivo, com remuneração de R$ 33 mil, atualmente ocupado pelo auditor tributário da Secretaria de Fazenda, Francisco Otávio Miranda. Ao todo, o servidor ganha R$ 55 mil, já que recebe também mais R$ 22 mil da pasta da Fazenda. Em razão do descumprimento, a procuradora do Trabalho Dinamar Cely Hoffman enviou notificação à companhia em julho de 2012.  O texto requer o acolhimento definitivo do pedido inicial: cessar na autarquia a admissão de trabalhadores a título de emprego em comissão ou cargo em comissão. 

Leia a íntegra acessando os dois links abaixo.