Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Tira a lombadinha, Agnelo

Sexta, 5 de outubro de 2012
No próximo 12 de outubro o Gama comemora mais um ano de vida. Será a festa dos 52 anos de vida. Haverá desfile, presença de governador, vice, deputados federais e distritais e um bando de puxa-sacos no palanque. Garbosamente estudantes desfilarão, grupos de cavaleiros exibirão suas montarias com arreios de luxo e suas esporas brilhantes, cortantes, torturantes, e acenos e sorrisos das autoridades acontecerão em profusão. Será uma festa.

Na plateia certamente uma multidão de comissionados, servidores não concursados, convidados e prontos a aplaudir tudo aquilo que possa aparecer e que se entenda que pode agradar às autoridades presentes.

No ano passado, outubro de 2011, o papo que corria na “cúpula” é que a população do Gama logo se veria livre das restantes lombadinhas das faixas de pedestres. Aquelas pequenas lombadas que para nada servem. Muitas foram tiradas. Passou o aniversário da cidade e um grande número dessas lombadas ainda permanecem um ano depois da festa. O governador passou pelo Gama e passou o interesse da Administração Pública continuar o serviço.

Hoje há ruas, como por exemplo a da comercial 15/18 do Setor Leste do Gama, onde se tirou uma das lombadas de faixas e a outra continuou atrapalhando motoristas e pedestres. Com a aproximação do aniversário da cidade a esperança dos moradores em ver resolvido o problema das “lombadinhas” se esvaiu. Pintura de guia de passeio está havendo, pois é coisa que faz parecer que a cidade está bem tratada. Mas as lombadinhas...ou coisa difícil para se retirar.

Se o governo do DF entende que tais “lombadinhas” não são prejudiciais, por que então retirou muitas delas, operação que, claro, consumiu recursos públicos? Se são prejudiciais, como a comunidade entende, qual a razão da não remoção de todas elas. Por falar em gastos públicos, a tal Secretaria de Transparência bem que poderia examinar se houve “malfeito” quando se decidiu, se construiu e se pagou as tais lombadinhas, coisa que aconteceu por quase todo o DF. Deve ter deixado com um riso de um lado a outro, e o cofre cheio, a empresa encarregada da implantação. Essa construção ocorreu ainda no governo Arruda, aquele do mensalão do Dem.