Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ato contra a Reforma da Previdência e outras malvadezas do governo contra o trabalhador será amanhã, quarta (28/11), às 10 horas, na Esplanada dos Ministérios

Terça, 28 de novembro de 2012
O governo Dilma pressionado por grandes grupos financeiros está discutindo a realização de mais uma reforma da Previdência Social. Pretende aumentar o tempo de contribuição e idade para que o trabalhador possa se aposentar; mudar o fator previdenciário para uma fórmula mais prejudicial; e incentivar a previdência privada.

E ainda. Pretende o governo instituir um novo modelo negocial entre trabalhadores do setor privado e o patronato. É o indecente ACE (Acordo Coletivo Especial), figura que ainda não consta da legislação, mas que pela vontade do governo federal já estaria aprovado pelo Congresso. O ACE é um verdadeiro ataque aos direitos do trabalhador, pois permitiria que acordos firmados entre os trabalhadores e os patrões fossem validados, mesmo que contrariando as leis. Lembremos que a Reforma, melhor seria dizer Deforma, da Previdência no governo Lula foi fruto da corrupção, da compra de parlamentares, corrupção já clarificada no julgamento do Mensalão do Governo Lula. A questão agora é saber se a Justiça reconhecerá aquela safadeza como uma lei nula, e nula desde a origem.

Por tudo isso, é que amanhã, quarta-feira, 28 de novembro, a partir das 10 horas, haverá manifestação de trabalhadores públicos e privados na Esplanada dos Ministérios. Infelizmente as maiores centrais de trabalhadores, a exemplo da Força Sindical, e especialmente a Cut, não irão participar. A Cut, por exemplo, está mais interessada no momento em fazer cumprir o determinado pelo condenado Zé Dirceu, isso é, realizar o julgamento do julgamento. O julgamento do STF que condenou os principais cabeças do Partido dos Trabalhadores.

Resta àqueles que não se deixaram domesticar, e que continuam indignados com a corrupção e a traição à classe trabalhadora, ir às ruas, protestar, ocupar a Esplanada dos Ministérios.