Quinta, 8 de novembro de 2012
TJDFT participa do lançamento da campanha "Conte até 10. Paz. Essa é a atitude"
O juiz do TJDFT João Marcos Guimarães Silva participou na manhã desta quinta-feira, 8/11, do lançamento da campanha "Conte até 10. Paz. Essa é a atitude", na sede do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. A campanha faz parte da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (ENASP) e propõe contar até dez e manter o controle antes de cometer qualquer violência, a fim de reduzir os expressivos índices de homicídios por impulso ou por motivos fúteis registrados no país.
A ideia da campanha é sensibilizar a sociedade para uma atitude de
tolerância, diante de situações que são propensas ao conflito, como
discussões em bares, no trânsito, no ambiente doméstico, escolas, entre
vizinhos e outras. O público-alvo, embora diversificado, tem como foco
principal os jovens, que, segundo dados do CNMP, são as principais
vítimas, além de ser o grupo que concentra grande parte dos autores
desses homicídios.
A ENASP foi instituída em fevereiro de 2010, por ato conjunto do CNJ,
Ministério da Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público, com o
objetivo de promover a articulação dos órgãos responsáveis pela
segurança no país e coordenar as ações de combate à violência. Nesse
sentido, instituiu em 2011 4 metas a serem alcançadas.
O juiz João Marcos Guimarães Silva, titular do Tribunal do Júri de
Taguatinga, é gestor de duas metas instituídas pela ENASP, que visam
agilizar o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. Em evento
realizado no mês passado, o magistrado anunciou que as duas metas
("Alcançar a pronúncia em todas as ações penais por crimes de homicídio
ajuizadas até 31 de dezembro de 2008" e "Julgar as ações penais
relativas a homicídio doloso distribuídas até 31 de dezembro de 2007")
já estão praticamente cumpridas pelo TJDFT.
Além de sensibilizar a sociedade, por meio da campanha, para adotar
atitudes contra a violência, a ENASP também quer combater a impunidade,
qualificando a investigação e o julgamento dos crimes, a fim de oferecer
respostas mais rápidas e efetivas à população.
Fonte: TJDF