Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Nas ruas novamente; manifestantes protestam contra aumento de passagens no Rio

Quinta, 30 de janeiro de 2013
Foto: Mídia Ninja

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Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Manifestantes liberam as roletas da estação de trens Central do Brasil, no centro da cidade, em protesto contra o aumento do preço das passagens previsto para fevereiro (Fernando Frazão/Agência Brasil) 
Manifestantes protestam, na Central do Brasil, contra o aumento no preço das passagens dos transportes públicos no Rio de Janeiro – ônibus, trens, barcas e metrô - previsto para entrar em vigor em fevereiro. O grupo fez um cordão humano ao longo das catracas da estação e pediu aos usuários para pularem as roletas e acessar as plataformas de embarque dos trens.

Com cartazes, os manifestantes cobram transportes de “Padrão Fifa” e gritam “Pula, que é de graça”. Alguns usam máscaras.  

Alguns passageiros estão pulando as catracas, como a coordenadora de vendas Kelly Cristina Taguaragibe,  que disse estar “indo à forra”. “Pulo mesmo, pois é um absurdo esse aumento. Essa passagem deveria custar R$ 1, pelo serviço que prestam”, disse Kelly. Segundo ela, “o ar-condicionado dos trens vive quebrado, a gente vem sacolejando em pé, apertada e demora duas horas em uma viagem, que deveria durar 40 minutos”.

A estudante de química Rosângela Dutra pagou a passagem para ir à faculdade em Mesquita, na Baixada Fluminense. “A manifestação está correta, mas não acho legal não pagar. Se fosse catraca livre, a SuperVia teria liberado. Prefiro pagar”.

O terminal está cercado por viaturas da Polícia Militar. No interior da estação, dezenas de policiais militares acompanham a manifestação. As lojas e lanchonetes continuam abertas e o movimento é pacífico.

Após uma hora e meia de protesto, a SuperVia, concessionária que administra a linha de trens, liberou a passagem para os usuários.  Os manifestantes deixaram a estação e caminharam pela Avenida Presidente Vargas até a Cinelândia, onde estão se dispersando.