Terça, 1º de abril de 2014
Cansei nessa semana de ler petistas esperando ansiosos por um "discurso
contundente" de Dilma pelos 50 anos do Golpe. Conseguimos um arremedo, uma piada.
Ela exige que "lembremos o que aconteceu". Oras, as vítimas se lembram,
as famílias se lembram, mas você consegue se lembrar, presidente? Ou só
lembra na hora de fazer média com o eleitorado e com seus fanáticos?
A Dilma não é apenas uma sucessão de erros, ela é, em si, um erro.
Seus discursos são em geral uma piada, motivo de chacota por ela ser incapaz até de saber em que cidade está ou de a quem pertence o cachorro atrás. E quando ela lê um discurso ele é simplesmente xoxo.
Celso Amorim recentemente declarou que as forças armadas se desculparam por terem torturado e assassinado por duas décadas. Visto que a presidente não disse nada, ela concorda com seu ministro. Visto que Dilma se recusa a sequer discutir a Anistia, ela concorda que foi tudo perdoado. Ela concorda, mas não perguntou a ninguém. Decidiu sozinha, como a ditadora que dá mostras inúmeras de ser.
A Dilma não é apenas uma sucessão de erros, ela é, em si, um erro.
Seus discursos são em geral uma piada, motivo de chacota por ela ser incapaz até de saber em que cidade está ou de a quem pertence o cachorro atrás. E quando ela lê um discurso ele é simplesmente xoxo.
Celso Amorim recentemente declarou que as forças armadas se desculparam por terem torturado e assassinado por duas décadas. Visto que a presidente não disse nada, ela concorda com seu ministro. Visto que Dilma se recusa a sequer discutir a Anistia, ela concorda que foi tudo perdoado. Ela concorda, mas não perguntou a ninguém. Decidiu sozinha, como a ditadora que dá mostras inúmeras de ser.
A declaração terrível, desastrosa, canalha e mesmo criminosa do Celso Amorim (o que fizeram com ele? De melhor Chanceler brasileiro desde Rio Branco ou Oswaldo Aranha pra um lambe-botas de milico?) de que as indenizações pagas às vítimas e familiares de vítimas da Ditadura são o suficiente enquanto pedido de desculpas (ou fazem as vezes disso) equivale a dizer que hoje uma vítima de tortura nas mãos da polícia deveria receber "cinquentinha" e sair com um sorriso imenso enquanto o algoz continua numa boa como se nada tivesse acontecido. Como resumiu o Francisco :"Foi torturado? Leva cinquentinha aí que passa " E o Brasil segue sendo o país da impunidade institucional.Mas meia e volta usa seu passado (ou tem seu passado usado pelos fanáticos que lhe cercam) como propaganda. É o cúmulo do escárnio. Aliás, minto, o cúmulo do escárnio foi às vésperas dos 50 anos do Golpe Dilma assinar decreto para que o exército ocupe um complexo de favelas (o da Maré).