Terça, 29 de julho de 2014
Fontes: Tribuna da Imprensa /// MÍDIA Democrática
O Ato
Nacional Pela Liberdade dos Presos Políticos exige o imediato fim das
prisões políticas em todo o país, assim como chama atenção para as
arbitrariedades praticadas pelo Estado Brasileiro através da articulação
de diferentes instâncias de governo, do legislativo e do judiciário, a
ponto de colocar em xeque, direitos garantidos pela Constituição, tais
como o direito de reunião e de livre manifestação. Lutamos pela
liberdade e anistia de todos os processos construídos com base no avanço
do Estado de Exceção que colocam as possibilidades de construção
democrática em risco.
ATO NACIONAL PELA LIBERDADE DOS PRESOS POLÍTICOS - PROTESTAR NÃO É CRIME!
Prisões arbitrárias estão ocorrendo em
todo o país, desde as manifestações de junho de 2013, culminando com as
21 detenções do dia 12/07/14 no Rio de Janeiro, véspera da final da Copa
do Mundo da Fifa.
Pessoas inocentes, comprometidas com a luta por um Brasil justo foram acusadas de associação criminosa armada, junto a Fábio Raposo e Caio Souza, presos desde fevereiro em função da morte do cinegrafista Santiago Andrade, que se encontrava trabalhando em um local de risco, sem os devidos equipamentos de proteção individual (EPI). É sabido que provas importantes como a camisa do Santiago que tinha que ser periciada foram descartadas, assim como o corpo cremado, antes da realização dos exames periciais.
Pessoas inocentes, comprometidas com a luta por um Brasil justo foram acusadas de associação criminosa armada, junto a Fábio Raposo e Caio Souza, presos desde fevereiro em função da morte do cinegrafista Santiago Andrade, que se encontrava trabalhando em um local de risco, sem os devidos equipamentos de proteção individual (EPI). É sabido que provas importantes como a camisa do Santiago que tinha que ser periciada foram descartadas, assim como o corpo cremado, antes da realização dos exames periciais.
No Rio de Janeiro, Rafael Braga, que
sequer participava de manifestações, foi preso e condenado a 5 anos por
uma presunção de crime, o que é ilegal pela lei, simplesmente por ser
negro, pobre, desempregado, e sem teto.
Junte-se a isso as diversas detenções
arbitrárias e a recorrente violência policial nas manifestações por todo
o país, que caracterizam o avanço de um Estado de Exceção que
compromete o ciclo de redemocratização no qual vive a sociedade
brasileira. Em São Paulo, por exemplo, temos as prisões com flagrantes
forjados de Fabio Hideki e Rafael Lusvarghi. Os relatos de arbítrio se
repetem em muitos pontos do país. Além disso, temos que frizar que nas
favelas e periferias o Estado de Exceção se configura cada vez mais como
regra. Pessoas são diariamente assassinadas pela polícia, em ações em
nome da guerra às drogas, que sabidamente mata muito mais que a própria
droga. Temos ainda uma militarização galopante, ressaltando-se a recente
lei aprovada no Senado que aprova o uso de armas pelas guardas
municipais. Não esqueçamos a crescente criminalização das greves dos
trabalhadores em todo o país.
O ATO NACIONAL PELA LIBERDADE DOS
PRESOS POLÍTICOS exige o imediato fim das prisões políticas em todo o
país, assim como chama atenção para as arbitrariedades praticadas pelo
Estado Brasileiro através da articulação de diferentes instâncias de
governo, do legislativo e do judiciário, a ponto de colocar em xeque,
direitos garantidos pela Constituição, tais como o direito de reunião e
de livre manifestação. Lutamos pela liberdade e anistia de todos os
processos construídos com base no avanço do Estado de Exceção que
colocam as possibilidades de construção democrática em risco.
Sua presença é muito importante! Não foi por 0,20 centavos. Não foi pela Copa. Foi por Direitos.
CONTRA O AVANÇO DO ESTADO DE EXCEÇÃO!
Comitê Popular Contra o Estado de Exceção
Quarta-feira, 30 de julho. Concentração às 17:00 na Candelária - RJ