Quarta, 28 de janeiro de 2015
A pergunta que se faz é se o destempero [de Marta Suplyci] hoje elevado
ao climax significa a frustração acumulada de quem um dia imaginou
tornar-se candidata do Lula, em vez de Dilma, ou se revela a abertura de
uma porta por onde em breve passarão montes de companheiros desiludidos
com a ocupação do poder. Escreveu assim por perceber que jamais será
candidata do PT à prefeitura de São Paulo no lugar de Fernando Haddad,
ou porque o governo dos trabalhadores revelou-se uma das maiores farsas
encenadas no país desde a proclamação da República?
(Trecho do artigo de Carlos Chagas, sob o título Apesar da frustração, um diagnóstico perfeito)