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(Millôr Fernandes)

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

PMs presos após pai de vítima investigar execução são julgados

Terça, 27 de janeiro de 2015
Do site Ponte
Pai investigou morte de filho e amigo e descobriu que PMs haviam simulado tiroteio para encobrir execuções. Quatro dos cinco PMs réus no processo pelos crimes começarão a ser julgados nesta segunda-feira (26/01)
Caramante 25.jan.15
O tecelão Cesar Dias de Oliveira, 20 anos, foi executado por PMs,
em julho de 2012. Pai do jovem investigou crime e acusados serão
julgados nesta segunda (26/01) | Reprodução

Acusados de montar uma farsa para tentar encobrir as execuções do tecelão Cesar Dias de Oliveira e do repositor Ricardo Tavares da Silva, ambos de 20 anos, em julho de 2012, quatro dos cincos policiais militares acusados pelos crimes serão julgados nesta segunda-feira (26/01) e terça-feira (27/01).

A partir das 10h desta segunda, Cringer Ferreira Prota, Denis da Costa Martins, Marcelo Oliveira de Jesus e Raphael de Arruda Bom sentarão no banco dos réus do 5° Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo.

As execuções de Oliveira e de Silva, dois jovens sem nenhum envolvimento anterior com a polícia, só não foram arquivadas como mais um caso de “resistência à prisão seguida de morte” ou “morte sob intervenção policial” graças ao esforço do funcionário público Daniel Eustáquio de Oliveira, pai de Cesar.

Foi Daniel Eustáquio quem, por conta própria, investigou a suposta “resistência à prisão” do filho e do amigo e localizou cinco testemunhas que desmontaram a versão dos PMs responsáveis pelas execuções dos jovens. Leia a íntegra