Quinta, 31 de março de 2016
Do site do PSTU
Chega de mentiras do PT, PMDB, e PSDB
Metalúrgicos durante protesto em São José dos Campos (SP)
Sindmetal/SJC
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Nesta data, haverá protestos em todo o país. Serão atos de rua,
bloqueio de rodovias, passeatas, atrasos de entrada em fábricas e em
obras, entre muitas outras atividades. Além disso, muitas categorias que
estão na luta, como professores, estudantes e metalúrgicos, vão dar seu
recado nas ruas.
No 1° de abril, acontecerão protestos independentes dos atos da
oposição de direita, como foi o do dia 13, e dos atos que pedem “fica
Dilma”, como será o ato do dia 18 chamado pela CUT e pelo MST.
Nesta data, vamos dar um basta nas mentiras do PT, do PMDB e do PSDB.
Será a hora de dizer a verdade e entoar: “Fora todos eles! Fora Dilma,
Temer, Aécio, Cunha e Renan!”
É preciso e necessário avançar na construção de uma greve geral em
nosso país que barre os ataques dos governos e dos patrões e os efeitos
da crise contra os trabalhadores. Os ricos que paguem pela crise!
Um chamado ao PSOL e MTST
Não podemos apoiar este governo como têm feito a CUT, o MST e a UNE, que chamam uma manifestação “Fica Dilma” e em apoio a Lula no dia 18 de março. É preciso construir uma alternativa dos trabalhadores para lutar contra o PT, o PMDB e o PSDB.
Não podemos apoiar este governo como têm feito a CUT, o MST e a UNE, que chamam uma manifestação “Fica Dilma” e em apoio a Lula no dia 18 de março. É preciso construir uma alternativa dos trabalhadores para lutar contra o PT, o PMDB e o PSDB.
Infelizmente, não é assim que pensam o MTST e a maioria da direção do
PSOL. O MTST chegou a participar do ato de desagravo a Lula, realizado
na quadra dos bancários no dia 5 de março. Até agora, o movimento não
deixou claro o que vai fazer no dia 18. Contudo, assim como o PSOL,
disseram que vão às ruas no dia 31 de março. Esse ato também é chamado
pela CUT e o MST e sua “Frente Brasil Popular”. E, apesar de levantar
bandeiras como “contra a reforma da Previdência” ou “contra o ajuste”,
essa atividade será mesmo um ato político em defesa do governo Dilma e
de Lula. As bandeiras “contra o ajuste” são apenas cortina de fumaça
para um protesto que tem como conteúdo a defesa do governo. O que fará a
direção do PSOL e do MTST? Vai para a rua defender o governo do PT?
A classe trabalhadora precisa tomar em suas mãos a tarefa de botar
essa corja toda para fora e derrotar também o ajuste fiscal. Por isso, a
manifestação do dia 1° de abril é um passo importante para que os
trabalhadores e a juventude possam construir a sua alternativa de luta
ao governo Dilma (PT) e ao PSDB. O PSOL e o MTST deveriam se somar a
essa luta, e não participar dos atos em defesa de Lula ou do governo
Dilma. Precisamos juntar forças na construção de um campo independente,
um campo dos trabalhadores, sem patrões e sem PT e PSDB. Precisamos ir
para as lutas junto com o Espaço Unidade de Ação para construir novas
ferramentas de luta. Essa é a saída que os trabalhadores precisam.
SAIBA MAIS
Como você pode participar
A classe trabalhadora, a juventude e a maioria do povo estão sofrendo os efeitos da política dos governos, do Congresso e da oposição burguesa chefiada pelo PSDB. Todos eles jogam nas nossas costas os custos da crise econômica. Apesar das brigas, PT e PSDB são tudo farinha do mesmo saco e querem, juntos, acabar com direitos históricos dos trabalhadores. Querem limitar os gastos com saúde e educação pra mandar mais dinheiro aos banqueiros. Querem flexibilizar os direitos trabalhistas garantidos pela CLT. Querem que você trabalhe até morrer fazendo uma nova reforma da Previdência que vai aumentar a idade para se aposentar.
A classe trabalhadora, a juventude e a maioria do povo estão sofrendo os efeitos da política dos governos, do Congresso e da oposição burguesa chefiada pelo PSDB. Todos eles jogam nas nossas costas os custos da crise econômica. Apesar das brigas, PT e PSDB são tudo farinha do mesmo saco e querem, juntos, acabar com direitos históricos dos trabalhadores. Querem limitar os gastos com saúde e educação pra mandar mais dinheiro aos banqueiros. Querem flexibilizar os direitos trabalhistas garantidos pela CLT. Querem que você trabalhe até morrer fazendo uma nova reforma da Previdência que vai aumentar a idade para se aposentar.
Neste momento, a crise nos estados atingiu em cheio os servidores
públicos, a saúde e a educação. Salários não estão sendo pagos. A saúde
pública, que já era um caos, está paralisada. Escolas públicas estão
ameaças de fechar. E tudo isso está sendo feito por governadores do PT,
do PSDB, do PMDB entre outros partidos que sempre estiveram ao lado dos
patrões. Não vamos pagar pela crise!
A maioria das atividades do dia 1° de abril ainda está em construção
nos estados. Serão organizadas plenárias e reuniões entre trabalhadores e
estudantes. Exija que seu sindicato faça uma assembleia na sua
categoria e organize a luta. Organize na sua escola ou universidade
reuniões e plenárias para organizar atividades no 1° de abril. Este
chamado vale especialmente pra você que está na luta contra o ajuste
fiscal nos estados e para todos os trabalhadores que sofrem a ameaça do
desemprego. Leve suas reivindicações para a rua. Vamos construir nas
ruas a alternativa dos trabalhadores!