Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados."

(Millôr Fernandes)

sábado, 22 de dezembro de 2018

Juiz da Lava Jato solta empresário da OS Pró-Saúde envolvido em desvios na saúde

Sábado, 22 de dezembro de 2018
Alexandre Simões estava preso desde 31 de agosto, após der capturado na Operação SOS

Do
Ataque aos Cofres Públicos


O juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal, liberou a soltura do empresário Alexandre Simões, ligado à organização social Pró-Saúde, que estava preso desde 31 de agosto.
Simões foi solto nesta quarta-feira (19) e foi parar atrás das grades junto com outros presos na Operação SOS, desdobramento da Lava Jato que investiga fraudes em contrato da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro com a Pró-Saúde.
Na decisão, o juiz justifica que Simões prestou depoimento ao Ministério Público Federal e sinalizou interesse em cooperar com as investigações.
No entanto, o juiz impôs quatro medidas cautelares a Alexandre Simões, que fica proibido de participar de qualquer tipo de atividade relacionada à área de saúde pública do Estado ou município do Rio, direta ou indiretamente, inclusive por meio de interpostas pessoas físicas ou jurídicas, de manter contato com os demais suspeitos de integrarem a organização criminosa, enquanto perdurar a ação penal e de mudar de endereço sem prévia comunicação ao juiz da causa.
O magistrado também determinou ao empresário o comparecimento à presença das autoridades sempre que indicado.
A Organização Social Pró-Saúde administrou hospitais do Estado – Getúlio Vargas, Albert Schuartz, Adão Pereira Nunes e Alberto Torres – a partir de 2013.
Sobre o Albert Schuartz, uma nova OS esteve a frente da gestão nos últimos anos. Mas a entidade – a Cruz Vermelha do Rio Grande do Sul, também foi alvo de operação, onde 10 pessoas foram presas por desvios de R$ 15 milhões da Saúde. Veja aqui.
Na Baixada Santista também esteve a frente de várias unidades. Uma delas foi o Hospital Municipal de Cubatão, onde os serviços foram sendo sucateados ano a ano. Foram, também, diversas as reprovações das prestações de contas da OS pelo Tribunal de Contas.