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(Millôr Fernandes)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Gurgel classifica como “risível” investigação sobre tablets

Quinta, 21 de fevereiro de 2013
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recebeu com surpresa a notícia de que será investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ele foi informado da decisão do Senado logo após a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF).  “Chega a ser risível, não a decisão do Senado, mas o motivo do pedido”, disse.

O TCU irá investigar a compra de 1.200 tablets pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para apurar se houve direcionamento na licitação. De acordo com o procurador, não houve direcionamento, e sim licitação específica para uma marca (Ipad, da Apple), que atendia às necessidades do órgão.

Ainda segundo Gurgel, a compra de produto específico já foi feita por vários órgãos públicos, como o Ministério de Minas e Energia, em procedimento aprovado pelo TCU. Ele considera legítimo o controle pelo TCU. “Todas as portas do Ministério Público estarão abertas ao TCU, como sempre estiveram e sempre estão, para que todas as verificações sejam feitas”.
Gurgel preferiu não comentar se a decisão do Senado tem motivação política, creditando a informação às notícias veiculadas na imprensa. Perguntado se concorda com essa avaliação, ele se limitou a responder que “é uma das possibilidades”.
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Senado acata pedido de Collor para TCU investigar Procuradoria-Geral


Parlamentar solicitou autoria para apurar compra de 1,2 mil tablets feita pela PGR



Ricardo Brito - Agência Estado
O Senado aprovou nesta quinta-feira, 21, um requerimento de Fernando Collor (PTB-AL) para pedir ao Tribunal de Contas da União (TCU) que faça uma auditoria na compra de 1,2 mil tablets feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Diante de um plenário vazio, a votação do pedido foi rápida e se deu de forma simbólica.
 
O pedido do senador de Alagoas tem por objetivo desgastar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de quem o senador tem sido um crítico ferrenho. No dia 5 de fevereiro, o petebista chamou de "escancaradamente" dirigida a licitação da PGR para a compra dos tablets, ao custo de R$ 3 milhões. A aquisição, segundo Collor afirmara antes, ocorreu no último dia do ano passado às 16 horas. Na sessão desta quinta, o petebista não falou sobre o pedido, apenas cobrando do primeiro-vice-presidente do Senado, o petista Jorge Viana (AC), a apreciação do requerimento. Leia a íntegra