Quarta, 13 de outubro de 2010
Do TSE
A candidata à Presidência da República Dilma Rousseff ajuizou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dois pedidos de direito de resposta contra programas eleitorais gratuitos da candidata ao governo do Distrito Federal Weslian Roriz, alegando que as propagandas teriam reproduzido trechos de homilia em que o padre José Augusto pede aos fiéis que se mobilizem e não votem em Dilma, pois o PT, partido da candidata, seria a favor da interrupção de gestações indesejadas.
Nos pedidos, Dilma e a coligação “Para o Brasil seguir mudando” sustentam que a opinião do sacerdote é feita sem nenhuma contextualização e integrou o horário eleitoral para “dentre outras afirmações falsas ofensivas, de cunho difamatório e calunioso, afirmar que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas”. Além disso, argumentam que houve graves ofensas à honra e à reputação.
A representação ressalta que é necessário afirmar que a posição do PT sobre este assunto é absolutamente outra: “a defesa da saúde das mulheres que diariamente se submetem à prática do aborto clandestino”. O mesmo pensamento que, segundo a coligação, foi exposta pelo então ministro da Saúde José Serra, que editou norma técnica específica para os casos de interrupção de aborto nos casos de violência sexual. De acordo com a coligação, defender o tratamento digno às mulheres não seria defender o aborto.
Os programas de Weslian Roriz questionados foram veiculados na televisão na noite de 11 de outubro e na tarde desta terça-feira (12). Já no rádio, a transmissão foi na manhã e tarde do dia 12. Os dois processos serão analisados pela ministra Nancy Andrighi.
A candidata à Presidência da República Dilma Rousseff ajuizou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dois pedidos de direito de resposta contra programas eleitorais gratuitos da candidata ao governo do Distrito Federal Weslian Roriz, alegando que as propagandas teriam reproduzido trechos de homilia em que o padre José Augusto pede aos fiéis que se mobilizem e não votem em Dilma, pois o PT, partido da candidata, seria a favor da interrupção de gestações indesejadas.
Nos pedidos, Dilma e a coligação “Para o Brasil seguir mudando” sustentam que a opinião do sacerdote é feita sem nenhuma contextualização e integrou o horário eleitoral para “dentre outras afirmações falsas ofensivas, de cunho difamatório e calunioso, afirmar que o PT é a favor da interrupção de gestações indesejadas”. Além disso, argumentam que houve graves ofensas à honra e à reputação.
A representação ressalta que é necessário afirmar que a posição do PT sobre este assunto é absolutamente outra: “a defesa da saúde das mulheres que diariamente se submetem à prática do aborto clandestino”. O mesmo pensamento que, segundo a coligação, foi exposta pelo então ministro da Saúde José Serra, que editou norma técnica específica para os casos de interrupção de aborto nos casos de violência sexual. De acordo com a coligação, defender o tratamento digno às mulheres não seria defender o aborto.
Os programas de Weslian Roriz questionados foram veiculados na televisão na noite de 11 de outubro e na tarde desta terça-feira (12). Já no rádio, a transmissão foi na manhã e tarde do dia 12. Os dois processos serão analisados pela ministra Nancy Andrighi.