Quinta, 25 de fevereiro de 2016
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro expulsou
sete dos 12 policiais militares condenados pela tortura, morte e o
desaparecimento do corpo do pedreiro Amarildo de Souza em 2013. As
exclusões dos policiais, que trabalhavam na Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) da Rocinha na época da ocorrência, foram publicadas
no Boletim Interno da corporação, divulgado ontem (24).
Foram
expulsos o terceiro-sargento Jairo da Conceição Ribas e os soldados
Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Anderson César Soares
Maia, Wellington Tavares da Silva, Fábio Brasil da Rocha da Graça. O
soldado Victor Vinícius Pereira da Silva morreu antes da conclusão do
processo.
No entanto, apesar da decisão judicial de janeiro deste
ano, que determina a perda da função pública de todos os 12 policiais, a
PM ainda não determinou a expulsão do ex-comandante da UPP major Edson
Santos, do ex-subcomandante da unidade tenente Luiz Felipe Medeiros e
dos soldados Felipe Maia Queiroz Moura, Rachel de Souza Peixoto e Thaís
Rodrigues Gusmão.
Segundo a Polícia Militar, os cinco ainda
respondem a processo administrativo disciplinar. Os 12 policiais
militares foram condenados à prisão pela 35ª Vara Criminal do Rio. A
maior pena foi aplicada ao major Edson Santos: 13 anos e sete meses.