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(Millôr Fernandes)

sábado, 31 de maio de 2014

Marco Prisco, líder da greve da PMBa, tem prisão revogada após 42 dias na Papuda; ele usará tornozeleira eletrônica

Sábado, 31 de maio de 2014
Lúcio Távora — Agência A TARDE
O vereador e líder da greve da PM na Bahia, Marco Prisco, teve a prisão revogada nesta sexta-feira, 30. Ele permaneceu preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília, desde o último dia 18 de abril. O juiz Fábio Roque, da 17ª Vara da Justiça Federal na Bahia, foi o responsável pelo relaxamento da prisão.

O advogado Fábio Brito informou que o grupo de cuida da defesa de Prisco entrou com pedidos de habeas corpus em todas as instâncias federais. "Nós pedimos habeas corpus no STF, Tribunal Federal e na Justiça Federal da Bahia."Qualquer uma delas poderia deferir o pedido de soltura do vereador", explicou.

Brito, que também é vice-presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), acredita que a decisão saiu mais rápido na Justiça Federal da Bahia porque a instância teria mais conhecimento da realidade local, reconhecendo que Prisco não representaria mais risco à sociedade. Esse foi o motivo apontado pelo Ministro Ricardo Lewandoski, do Superior Tribunal Federal (STF), para negar o primeiro pedido de habeas corpus no STF.

De acordo com a Justiça Federal, Prisco vai ter que pagar 30 salários mínimos (R$ 21.720), será monitorado com tornozeleira eletrônica e não vai poder ter contato com diretores de associações, inclusive da Aspra. O vereador também deve se apresentar à Justiça mensalmente para informar e justificar suas atividades.

O advogado está na porta do presídio da Papuda esperando o oficial que apresentará o documento expedido pela Justiça. Brito disse também que, provavelmente, Marco Prisco volte já neste sábado, 31, para Salvador.