Segunda, 26 de maio de 2014
Profissionais das redes municipal e estadual fizeram ato para apresentar a situação da Educação
A apresentação dos jogadores
da Seleção Brasileira na manhã desta segunda-feira (26), no Aeroporto
Tom Jobim, no Rio de Janeiro, foi palco de mais uma manifestação de
professores das redes municipal e estadual, que estão em greve há duas
semanas.
Os jogadores que jogam no exterior começaram a chegar nas primeiras horas desta segunda-feira, e se reuniram
num hotel que fica no aeroporto, de onde seguiram para a Granja Comary,
em Teresópolis. Por volta das 10h, um grupo de professores se
posicionou em frente ao hotel com faixas e cartazes, pedindo mais verba
para a educação. Eles chegaram a cercar o ônibus onde os jogadores da
Seleção estavam e interditaram uma das vias de saída do hotel. O veículo
teve que fazer um desvio para seguir viagem. Nesse momento, houve uma
correria e os policiais tentaram dispersar os grevistas. Ninguém ficou
ferido.
Após a saída do ônibus da Seleção, os grevistas continuaram
com o protesto e caminharam até o Aeroporto Internacional. "A nossa
intenção é aproveitar a presença da mídia nacional e, principalmente, da
internacional para também apresentar a situação dos professores do
Rio.", disse uma das integrantes da Comissão de Greve, Marta Moraes.
Segundo ela, os professores paralisados exigem do governador Pezão e do
prefeito Eduardo Paes mais investimentos para a categoria. "A gente
exige mais educação para o Estado", afirmou Marta.
Marta
Morais informou que os profissionais das redes públicas que estão em
greve desde o dia 12 de maio vão se reunir na próxima sexta-feira
(30/5), em uma assembleia que será realizada no Clube Municipal, na
Tijuca, Zona Norte da cidade. No dia anterior, na quinta-feira (29), a
comissão de greve deve participar de um encontro com a secretária
municipal de Educação, Helena Bomeny, para debater os temas
reivindicados pela classe. "O resultado dessa reunião será levado para a
assembleia e ainda estamos aguardando uma posição do governo do Estado.
A partir daí, vamos decidir o rumo da greve unificada.", explicou
Marta. Leia mais
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